Bancarrota
Instituições bancárias têm buscado automatizar o atendimento aos
clientes através de sítios web e, mais recentemente, através de
TRApps.
https://www.fsfla.org/anuncio/2023-03-TRApps
O que elas economizam em agências e pessoal, nós clientes pagamos em segurança e liberdade. São bancos moralmente rotos.
Segurança genuína não depende jamais de software secreto. Pelo contrário, transparência reforça a segurança.
Mesmo assim, esses bancos nos impõem, em nome da segurança (a do banco, não a nossa), várias medidas prejudiciais:
uso de software que não podemos controlar e cujas ações em nossos computadores são escondidas de nós;
uso de senhas demasiado curtas; e
uso de dispositivos e sistemas operacionais projetados para rodar sob controle alheio e para coletar e vazar nossos dados.
Rodar software sob controle alheio sempre implica uma perda de liberdade e uma ameaça à segurança e à privacidade.
A exigência de uso desses programas se tornou tão comum e persistente
que parece inevitável. Por isso, decidimos expandir nossa campanha
contra os softwares impostos além das instituições controladas pelo
estado, para incluir também serviços privados e bens cujos
fornecedores convirjam a tais imposições.
https://www.fsfla.org/anuncio/2023-04-bancarrota#softimp
Compartilhamos o recente relato de nosso conselheiro Alexandre Oliva,
em sua trajetória de mais de 20 anos de luta contra os abusos
tecnológicos por bancos em seu país. Destacamos sua recente vitória
judicial: serviços bancários online deverão ser restabelecidos sem a
exigência de instalar programas além de um navegador padrão. Leia
mais:
https://www.fsfla.org/texto/bancarrota
Sobre os Softwares Impostos
Desde 2006, mantemos uma campanha contra os softwares impostos: programas que são impostos tanto no sentido de imposições quanto no de encargos quase tributários, porém isentos de benefícios sociais e pagos com a liberdade.
Programas não-livres são injustos e demasiadamente onerosos (mesmo quando são nominalmente gratuitos), porque implicam a perda da liberdade, isto é, do controle da vida digital. Quando se soma a esse encargo (da liberdade suprimida) a imposição do uso de tais programas, resultam profundamente opressivos: são softwares impostos.
Nosso enfoque inicial era nos programas opressivos impostos por
governos, tais como os de uso obrigatório, relacionados a tributos, e
os exigidos para interagir com bancos públicos.
https://www.fsfla.org/circular/2006-11#Editorial
Enquanto pressionamos o governo a liberar o programa de imposto de
renda do Brasil, temos atualizado e publicado uma versão compatível e
livre anualmente desde 2007.
https://www.fsfla.org/anuncio/2012-10-Acesso-SoftImp
https://www.fsfla.org/~lxoliva/fsfla/irpf-livre/
Em 2023, expandimos a campanha aos softwares impostos por fornecedores privados: quando se exige software privativo de liberdade para obter ou usar produtos ou serviços.
Por clareza, a campanha não trata (somente) de software para impostos, mas sim de software que é um imposto (injusto, por taxar a liberdade) e que, ainda por cima, é imposto e portanto profundamente opressivo.
Sobre a FSFLA
A Fundação Software Livre América Latina se uniu em 2005 à rede
internacional de FSFs, anteriormente formada pelas Free Software
Foundations dos Estados Unidos, da Europa e da Índia. Essas
organizações irmãs atuam em suas respectivas áreas geográficas no
sentido de promover os mesmos ideais de Software Livre e defender as
mesmas Liberdades para usuários e desenvolvedores de software,
trabalhando localmente mas cooperando globalmente.
https://www.fsfla.org/
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