Recent files: https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/2010-05-21T22:07:27Zhttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/2010-05-21-fsfla-back-up.enhttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/2010-05-21-fsfla-back-up.en2010-05-21T22:07:27Zlxoliva<p>Yay! FSFLA.org was down for a bit longer than two weeks, because of a disk failure, but it's now up and running again.</p><p>Thanks to FSFE's sysadmins for their hard work in bringing FSFE's and FSFLA's servers back up, at a new location where physical access to the servers won't be a problem!</p><p>We now return to our regular programming...</p><p>So blong...</p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/xsvnwiki-discuss/2010-05-21-fsfla-back-up.en"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-37718" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/xsvnwiki-rating/2010-05-21-fsfla-back-up.en', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-37718'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/2010-05-21-fsfla-back-up.en", "div-rating-37718");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/2010-05-21-fsfla-back-up.en", "div-rating-37718");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>blogs/lxo/2010-04-26-parabens-espirito-livre.pthttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/2010-04-26-parabens-espirito-livre.pt2010-04-26T19:16:44Zlxoliva<p>Há um ano, venho escrevendo na <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/" class="external" rel="nofollow">Revista Espírito Livre</a>. Quando João Fernando me convidou para uma coluna, fiquei meio receoso. Eu tinha razão: é sempre um sufoco, uma correria quando ele me avisa que está fechando a edição e eu, invariavelmente, ainda não terminei (às vezes, nem comecei) a coluna. Agradeço pela paciência, pela tolerância e pela confiança que nem eu ousei depositar em mim.</p><p>Neste momento, em que lançamos sua décima-terceira edição, comemorando o primeiro aniversário desse nosso trabalho juntos, eu olho para trás e fico muito feliz de quanto conseguimos, de como a revista só faz melhorar, crescer e levar a tanta gente o conhecimento sobre o Software Livre e, mais importante na minha opinião, a consciência sobre Liberdade de Software, sobre os valores éticos e sociais que norteiam o movimento.</p><p>Foi fantástico ter essa ótima desculpa mensal para consolidar em palavras as ideias e pensamentos que se me apresentavam antes de cada edição, cada qual especial para mim, pelo que as relembro neste momento de celebração:</p><ol><li><a href="../blogs/lxo/pub/peter-pan-digital" class="internal">Síndrome de Peter Pan Digital</a> sobre o pessoal que não quer crescer e se tornar responsável pelas próprias decisões, preferindo viver na Terra do Nunca do software privativo. O tema da capa foi <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=79" class="external" rel="nofollow">Computação em Nuvem</a>.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/isca-anzol-rede" class="internal">A Isca, o Anzol e a Grande Rede</a>, explorando o tema da edição anterior, revê os diversos tipos de anzóis que vêm escondidos no software privativo, e alerta para as novas formas de captura de usuários na Internet. “Caiu na rede, é peixe!”, como digo na palestra inspirada nesse artigo. O tema desta edição foi <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=123" class="external" rel="nofollow">distribuições leves</a> de GNU/Linux.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/todos-por-um" class="internal">Um por todos, todos por um!</a> filosofa sobre os monopólios artificiais do cada um por si, em contraposição à ao famoso lema de união, colaboração e solidariedade e fraternidade do famoso trio de quatro mosqueteiros e das <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=209" class="external" rel="nofollow">Wikis</a>, o tema da capa.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/tron-jogando-por-liberdade" class="internal">Tron: Jogando por Liberdade</a> pega carona no tema daquela edição (<a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=251" class="external" rel="nofollow">Jogos</a>) e resgata um ícone dos jogos eletrônicos, o super-herói digital que lutava pela liberdade dos programas e dos usuários de computadores.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/desktop-livre" class="internal">Desktop Livre</a> lembra da importância do Movimento Software Livre e do projeto GNU para que tenhamos <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=302" class="external" rel="nofollow">Desktops Livres</a> (o tema da edição), como GNOME e KDE, e chama atenção a ameaças a essas liberdades, como as patentes por trás do Mono e o software privativo exigido por diversos cartões de vídeo.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/livre-afinal" class="internal">Livre, Afinal!</a> comemora e divulga o computador portátil Lemote Yeeloong, primeiro projetado para rodar com Software 100% Livre até na BIOS, que ganhei de uma empresa venezuelana que vai montá-los e vendê-los na América Latina. Tem até webcam embutida, 100% funciona, enquadrando-se (não sem algum zoom :-) no foco em <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=338" class="external" rel="nofollow">Edição de Vídeo</a>.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/livre-educar" class="internal">Software Privativo é Falta de Educação!</a>, na edição sobre <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=364" class="external" rel="nofollow">Software Livre na Educação</a>, reúne pensamentos de por que instituiçõe de ensino não devem usar software privativo, com diversas recomendações de Software Livre para professores, pais e alunos.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/distopia-do-remoto-controle" class="internal">A Distopia do Remoto Controle</a> olha para diversos processos judiciais relacionados a patentes e aponta um futuro negro para aqueles que continuarem cedendo o controle remoto de seus próprios computadores para empresas que podem, por medo de processos ou por ordem judicial, acabar puxando o tapete de seus clientes, como já fizeram e tiveram de fazer Amazon e nVidia, respectivamente. Nada a ver com o tema da capa, <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=392" class="external" rel="nofollow">Comunidades e Movimentos Livres</a>.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/perigo-virtual-e-imediato" class="internal">Perigo Virtual e Imediato</a> desafia a condenação, no Paraná, de um distribuidor de software P2P, baseada em interpretação distorcida da lei de direito autoral. Com alguma boa vontade, redes P2P são um dos vários tipos de <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=402" class="external" rel="nofollow">Redes Sociais</a>, o tema da edição.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis" class="internal">Mistérios de e-Lêusis</a>, na edição dedicada à <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=420" class="external" rel="nofollow">Diversão Livre</a>, inaugura a série Mitologia Grega, desmistificando a crença na segurança por obscuridade adotada pela Receita Federal do Brasil, denunciando seu analfabetismo digital e o daqueles que seguem esse credo.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/falta-que-ela-faz" class="internal">Ah!, a Falta que Ela Faz</a> reacende o debate sobre a exposição de informação pessoal no lançamento do Google Buzz, discutindo a confiança exagerada e a falta que ela faz aos provedores desses serviços. Na mesma edição, fugindo ao tema de <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=433" class="external" rel="nofollow">Computação Gráfica</a>, também saiu a entrevista <a href="../blogs/lxo/pub/flisol-2010" class="internal">FLISOL na cabeça!</a>, convidando à participação, à promoção dos valores do Movimento Software Livre nesse mega evento latino-americano.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/guerra-de-troia" class="internal">Guerra de Tróia</a> retoma a série de Mitologia Grega, lembrando que nem tudo que se recebe de presente é benéfico, e que há muito presente de grego sendo aceito por órgãos públicos, expondo o estado e a população a riscos e prejuízos. Vários dos presentes de grego são oferecidos não como software, mas como serviços, prestados através da Internet, negando a <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=454" class="external" rel="nofollow">Liberdade na Rede</a>, tema da capa.</li><li><a href="../blogs/lxo/pub/minotauro" class="internal">Minotauro</a>, na edição de aniversário sobre o <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=477" class="external" rel="nofollow">GNU</a>, reabilita essa criatura, metade movimento humanitário, metade projeto tecnológico, que conhece a saída do labirinto, mas é demonizada pelos poderosos para que o resto do rebanho não escape ao seu controle. Para a mesma edição, tive a honra de <a href="../blogs/lxo/pub/gnu-interview" class="internal">entrevistar</a> o pai do GNU, o hacker Richard “Dédalo” Stallman, e um dos atuais líderes do projeto, Brian Gough.</li></ol><p>Só tenho a agradecer ao João Fernando e aos muitos colaboradores regulares e ocasionais da revista por me permitir chegar perto desse bolo, que fizemos juntos, para dar uma assoprada na vela. Tenho certeza de que, num piscar de olhos, ela estará novamente acesa, levando luz e liberdade aos nossos leitores e que, com o vento de nosso sopro nas velas içadas, nossa aventura vai chegar a terras e mentes nunca antes navegadas! Muito obrigado por me levar a bordo!</p><p>Até blogo...</p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/xsvnwiki-discuss/2010-04-26-parabens-espirito-livre.pt"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-46300" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/xsvnwiki-rating/2010-04-26-parabens-espirito-livre.pt', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-46300'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/2010-04-26-parabens-espirito-livre.pt", "div-rating-46300");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/2010-04-26-parabens-espirito-livre.pt", "div-rating-46300");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>Mitologia Grega III: Minotaurohttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/pub/minotauro.pt2010-04-26T17:55:32Zlxoliva<center><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/minotauro.pt?action=edit&section=
Mitologia Grega III: Minotauro
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Mitologia Grega III: Minotauro
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="mitologia-grega-iii-minotauro"></a><h3>
Mitologia Grega III: Minotauro</h3><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/minotauro.pt?action=edit&section=
Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="alexandre-oliva-lxoliva-fsfla-org"></a><h3>
Alexandre Oliva <<a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a>></h3></center><blockquote><p>Publicado na <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=477" class="external" rel="nofollow">décima-terceira edição, de abril de 2010</a>, no primeiro aniversário da <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/" class="external" rel="nofollow">Revista Espírito Livre</a>.</p></blockquote><p>Há milênios, a lenda do Minotauro vem sendo contada para ensinar o perigo de trair e enganar os poderosos. Deve ser o método de dominação mais antigo e mais eficaz: demonizar quem vê a saída do labirinto, para que o restante do rebanho não o siga até a liberdade. Após tal lavagem cerebral, quem ousaria questionar o mito de que o Minotauro é um monstro repulsivo e perigoso?</p><p>Era uma vez o trono do reino insular de Creta disputado por dois irmãos. Minow$, o mais inescrupuloso e sedento de poder, pediu que Poseidon, deus dos mares, interviesse por ele. Já coroado, viu sair do mar um belíssimo bovídeo branco, que deveria sacrificar ao deus. Sacrificou outro animal, mas Poseidon percebeu e puniu o traidor: providenciou para que Pasífae, esposa de Minow$, se apaixonasse pelo bovídeo, e para que, da união carnal dos dois, mecanicamente possível graças ao engenhoso hacker Dédalo, nascesse uma criatura metade humana, metade bovídea. (Leitores curiosos já devem estar se perguntando: seria Richard Minotauro <a href="http://stallman.org" class="external" rel="nofollow">Stallman</a>, o homem-<a href="http://www.gnu.org" class="external" rel="nofollow">gnu</a>?)</p><p>Por capricho do tirano, aquele bastardo cretino, deveria a criatura viver prisioneira, num labirinto que o mesmo Dédalo seria obrigado a construir, debaixo do palácio R$ de ©nosso$. A cada ano, Minow$ jogava sete jovens e sete damas no labirinto, para servir de alimento ao Minotauro. Teseu, um desses jovens, entrou no labirinto com um novelo de lã para marcar o caminho de volta (ideia de ninguém menos que Dédalo), derrotando o suposto monstro e libertando os jovens e damas que ali encontrou.</p><p>O verdadeiro monstro, Minow$, ainda aprisionaria no labirinto o hacker Dédalo e seu filho, Ícaro. Recuperariam sua liberdade com outro hack: colando asas aos seus braços, com cera de abelha. Diz a lenda que Ícaro gostou tanto da liberdade que voou alto demais; tão alto que o Sol derreteu a cera e, sem asas, Ícaro caiu sobre o mar e morreu.</p><p>Ora... Bastam algumas perguntas, fruto de análise crítica, para verificar que se trata de um mito, uma lenda para assustar e conter os amantes da liberdade. Como assim, se voar muito alto, esquenta, a ponto de derreter a cera das asas? Todo mundo sabe que, quanto mais alto, mais frio e rarefeito fica o ar!</p><p>Como assim, Teseu libertou os jovens e damas que encontrou no labirinto? Não eram comida para o Minotauro? Se ele não os devorava, vivia de quê? E os jovens, como sobreviveram? E a cera, penas e madeira para as asas de Dédalo e Ícaro, vieram de onde? Seria Dédalo um hacker poderoso como o MacGiver, de “Profissão: Perigo”, a ponto de tirar madeira da cara de pau de quem inventa estas histórias, juntar com as penas às quais Dédalo e Ícaro foram condenados, fazer uma cera na entrada da área e pronto!, é só colar e sair voando? Tenha DOS!</p><p>Além do mais, os bovídeos eram idolatrados em Creta. O palácio R$ de ©nosso$ era todo decorado com peças e obras de arte que remetiam ao tema bovídeo e suas divindades. O gado ainda garantia “pão e circo”: a diversão nas touradas acrobáticas, comparáveis a alguns rodeios dos pampas brasileiros; a carne orgânica diretamente dos “pampas”, para alimentar o corpo; para o espírito, os sacrifícios religiosos de bovídeos nos rituais minoanos. Dá até pra imaginar que o gélido vento Minuano, que sopra nos pampas sul-americanos, deva seu nome aos tão importantes ventos dos quais dependiam as navegações minoanas.</p><p>O simbolismo da lenda é claro, e chama atenção a presença, também na simbologia, da dualidade divino-pecuária bovídea. Minow$, egoísta, traiçoeiro, ganancioso e sedento de poder, queria só para si o divino, belíssimo bovídeo branco (“Ô, Montanha, pó pará!”, intervém <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Ma%C3%A7aranduba" class="external" rel="nofollow">Maçaranduba</a>, “Tá duvidando da real masculinidade? Vou dar... porrada!”), o trono e a coroa que o bovídeo faturou. Fez de tudo para aprisionar aquele que nasceu metade humano, metade bovídeo, bem como os súditos e prisioneiros que, impotentes, não resistiam ao subjugo, ao controle e aos abusos do tirano, reduzindo-se assim a gado humano: também metade humanos, metade bovídeos. E ai de quem ousasse desafiar o tirano: seria feito prisioneiro e atirado no labirinto de Minow$. E ai daquele que sonhasse voar, símbolo de desejo de liberdade: perderia as asas e a vida no mar de Poseidon! Vida de gado, nada de hackear!</p><p>Removendo as alegorias mitológicas, o que resta é uma história que deve ter sido mais ou menos assim: Pasífae teve um filho que não se parecia nem um pouco com Minow$. A própria lenda aponta para o provável pai, aquele que tinha intimidade suficiente para ajudá-la a engravidar, mas, francamente, de um bovídeo?!? O ser que nasceu pode muito bem ter sido o próprio Ícaro, de mãe e origem desconhecidas. Foi anunciado ao público como monstro e escondido.</p><p>Dédalo já havia iniciado o movimento social humanitário SoL, com ideais de solidariedade social, respeito ao próximo e às liberdades essenciais. Hacker que era, encontrou uma forma de cumprir a ordem do tirano, de construir um labirinto nas masmorras do palácio R$ de ©nosso$, sem cercear a liberdade dos que seriam injustamente feitos prisioneiros ali.</p><p>Construiu-o de tal forma que apenas quem fosse movido pelo egoísmo, pela ganância e pelo impulso de cercear a liberdade de outros teria a sensação de estar preso nas masmorras de ©nosso$. Inaugurou assim o projeto tecnológico GNU: desenvolvimento colaborativo de plantas e técnicas arquitetônicas para levar esperança e liberdade a hackers, a prisioneiros de tiranos e a vítimas de leis injustas.</p><p>Para que ninguém mais se perdesse nos labirintos dos tiranos, desenvolveu um receptor de sinais de satélites que assinalava a localização e o melhor trajeto para chegar à liberdade. Chamou-o Global Positioning Liberator do GNU, ou simplesmente GNU GPL.</p><p>Criou, dentro do labirinto, bem longe da Vista das janelas de Minow$, uma organização para defesa da liberdade humana: difusão dos ideais do SoL e apoio ao projeto tecnológico GNU. Ensinava o caminho aos prisioneiros que chegavam ao labirinto sem perspectiva de liberdade, convidando-os a participar do projeto e do movimento.</p><p>Teseu, insatisfeito com a incompatibilidade do Minix (privativo bem ao gosto de Minow$) com suas preferências arquitetônicas, desenvolvia um componente central que, por acaso, faltava ao GNU. Chegou ao labirinto durante a reunião do movimento em que Dédalo apresentava a segunda versão do GPL. Adotou técnicas, projetos e até a GPL do GNU, mas, ao invés de desafiar a autoridade de Minow$ e dar crédito ao projeto de libertação, decidiu ceder às pressões, chamando seu projeto Minux e anunciando que vencera o Minotauro, criatura que simbolizava o fruto do trabalho de Dédalo: metade humano, o movimento humanitário SoL, e metade bovídeo, o projeto tecnológico GNU.</p><p>Com isso, a participação de Dédalo e Ícaro no movimento chegou ao conhecimento de Minow$, que por isso os fez prisioneiros. (Por que os aprisionaria por ajudar Teseu a vencer o Minotauro?) Distorcia a realidade para desmerecer o Minotauro e afugentar potenciais colaboradores do movimento e do projeto. Felizmente, por mais que comparasse o GPL a um câncer, a um vírus, não pôde conter o movimento.</p><p>Dédalo e Ícaro certamente não conseguiriam nem precisaram sair do labirinto voando, mas ganharam asas como todos os usuários do projeto GNU, e puderam sim alcançar o SoL, o Software Livre. O movimento e o projeto voaram longe: chegaram a muita gente, em terras distantes, a filosofia e o conhecimento do Minotauro, de liberdade, de respeito ao próximo, de solidariedade social e de fraternidade.</p><p>Já passou da hora de deixar a luz e o calor do SoL derreterem o manto do medo, da incerteza e da dúvida lançados pelos muitos seguidores do tirano Minow$, com os quais pretendem que aceitemos seu subjugo; que demonizemos ao invés de almejarmos ser <a href="http://offmygourd.wordpress.com/2010/04/13/why-i-want-my-daughter-to-be-a-hacker/" class="external" rel="nofollow">hackers</a> livres e autônomos. Querem nos manter gado humano, analfabeto, incapaz de ler ou escrever as linguagens que controlam e pervadem nossa existência para que, como meros usuários, possamos ser mais facilmente <a href="http://tinyogg.com/watch/UptAf/" class="external" rel="nofollow">programados e usados</a>. Precisamos, devemos e podemos resistir! Não há o que temer: os riscos estão na lenda, nos mitos. Vamos reabilitar, reconhecer e celebrar o Minotauro: o movimento social humanitário do Software Livre e o projeto tecnológico do bovídeo GNU! O Minotauro não morreu, viva o Minotauro!</p><hr/><p>Copyright 2010 Alexandre Oliva</p><p>Cópia literal, distribuição e publicação da íntegra deste artigo são permitidas em qualquer meio, em todo o mundo, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/minotauro" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/minotauro</a></p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-discuss/minotauro.pt"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-73395" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-rating/minotauro.pt', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-73395'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/pub/minotauro.pt", "div-rating-73395");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/pub/minotauro.pt", "div-rating-73395");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>blogs/lxo/pub/gnu-interview.pthttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/pub/gnu-interview.pt2010-04-26T17:55:32Zlxoliva<center><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/gnu-interview.pt?action=edit&section=
Entrevista com Richard Stallman e Brian Gough, do Projeto GNU
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Entrevista com Richard Stallman e Brian Gough, do Projeto GNU
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="entrevista-com-richard-stallman-e-brian-gough-do-projeto-gnu"></a><h3>
Entrevista com Richard Stallman e Brian Gough, do Projeto GNU</h3><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/gnu-interview.pt?action=edit&section=
Alexandre Oliva e Joo Fernando Costa Jnior
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Alexandre Oliva e Joo Fernando Costa Jnior
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="alexandre-oliva-e-jo-o-fernando-costa-j-nior"></a><h3>
Alexandre Oliva e Joo Fernando Costa Jnior</h3></center><blockquote><p>Publicado na <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=477" class="external" rel="nofollow">dcima-terceira edio, de abril de 2010</a>, no primeiro aniversrio da <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/" class="external" rel="nofollow">Revista Esprito Livre</a>.</p></blockquote><p>Nesta edio de aniversrio da Revista Esprito Livre, o bate-papo com Richard Stallman e Brian Gough, ambos do Projeto GNU. A conversa foi conduzida por Alexandre Oliva, colunista da Revista Esprito Livre e membro da Fundao Software Livre Amrica Latina.</p><p>Revista Esprito Livre: Por que o mundo precisava de um sistema operacional, digamos, gnu [em ingls, soa como novo] nos anos 80?</p><p>Richard M. Stallman: O mundo precisava de um sistema operacional em software livre porque no existia nenhum. Portanto, eu decidi escrever um. Tomei, ento, decises tcnicas: decidi seguir o desenho do Unix para torn-lo portvel, faz-lo compatvel com o Unix para que os usurios de Unix pudessem migrar para ele facilmente, e dar suporte a mquinas de 32 bits ou superiores, para evitar o trabalho extra de suportar pequenos espaos de endereamento.</p><p>REL: Que papis vocs desempenharam, ou desempenham, no projeto GNU e por quanto tempo?</p><p>RMS: Eu lancei o projeto GNU em 1983 e tenho sido seu lder (Chief GNUisance) desde ento. Entretanto, recentemente eu envolvi o Comit de Aconselhamento do GNU em algumas decises e espero que ele v tomando conta das tarefas de liderana do GNU no futuro.</p><p>Brian J. Gough: Minha funo principal na codificao como mantenedor da biblioteca numrica do GNU, a GSL, qual comecei a contribuir como desenvolvedor em 1996.</p><p>Mais recentemente, fui organizador de vrios "Encontros de Hackers GNU" que temos tido na Europa nos ltimos anos e neste ano nos EUA, na Conferncia LibrePlanet da FSF. Esses encontros so uma oportunidade para os que contribuem para o GNU possam se encontrar e discutir seu trabalho em pessoa – assim como olhar para frente e ver como poderemos responder s novas ameaas liberdade.</p><p>No ano passado eu me tornei membro do Comit de Aconselhamento do GNU que promove teleconferncias regulares para ajudar a coordenar alguns dos assuntos do dia-a-dia do projeto GNU, tais como organizar esses encontros, por isso tenho dispendido um bocado de tempo nisso, hoje em dia.</p><p>REL: A GNU GPL considerada como uma das contribuies mais importantes do projeto GNU, mas GNU engloba muito mais: um sistema operacional completamente Livre. O que o GNU anda aprontando hoje em dia, e do que os desenvolvedores do projeto GNU podem se orgulhar nos ltimos anos?</p><p>BJG: Tecnicamente, o projeto GNU focado hoje na melhoria do software existente, como o GCC e o Emacs, para mant-los atualizados com os novos desenvolvimentos, e naquelas reas onde precisamos de programas totalmente novos – os "Projetos de Alta Prioridade" (<a href="http://www.fsf.org/campaigns/priority.html" class="external" rel="nofollow">http://www.fsf.org/campaigns/priority.html</a>) como o Gnash, o projeto do GNU para substituio do Flash; GNU PDF, que tem por objetivo ser uma implementao completa do padro PDF tanto para leitura, quanto para escrita. GNUstep est atingindo um alto nvel de compatibilidade com o framework Openstep (Cocoa) e ajudar as pessoas a escapar da plataforma privativa MacOS.</p><p>Tambm estamos encontrando novas reas onde o software livre pode ser melhorado – por exemplo, recentemente o projeto GNU lanou uma nova iniciativa de acessibilidade (<a href="http://www.gnu.org/accessibility/accessibility.html" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/accessibility/accessibility.html</a>) para assegurar que pessoas com deficincia tenham a mesma liberdade que outros usurios do software livre. Atualmente, muitos programas livres no so acessveis, e queremos que todo programa GNU seja acessvel e todo desenvolvedor tenha a acessibilidade em mente quando fizer um programa.</p><p>Olhando para alguns anos atrs, o trabalho do GNU Classpath e das equipes do GCJ so exemplos notveis do valor do trabalho pela liberdade e da substituio de software no livre que as pessoas aceitam por estar disponvel sem custo. Quando o Java foi finalmente liberado como software livre pela Sun em 2006, ele estava sob a mesma licena do GNU Classpath e agora temos um ambiente Java completamente livre nos sistemas GNU/Linux (com o nome de IcedTea). O GNU Classpath foi um dos projetos de alta prioridade por esse motivo, por causa do problema de programas livres em Java terem de depender de implementaes no livres de Java, s quais RMS chamou a ateno l em 2004.</p><p>Voc mencionou a GPLv2 e, claro, houve uma grande atualizao da GNU GPL (General Public License, ou Licena Pblica Geral) para a GPL verso 3 em 2007, seguindo um processo de consulta pblica mundial envolvendo vrios projetos de software livre, empresas e especialistas em legislao. A atualizao tornou a licena mais fcil de ser usada pelos desenvolvedores e removeu incompatibilidades desnecessrias com outras licenas de software livre semelhantes. Ela tambm deu aos projetos de software livre novas protees de patentes de software e tentativas dos fabricantes de contornar as liberdades das licenas utilizando dispositivos bloqueados e DRM (Digital Restrictions Management, ou Gerncia Digital de Restries). Naquela poca, algumas pessoas viram pouca necessidade de protees adicionais, mas agora vemos a nova gerao de dispositivos de computao privativos que so completamente bloqueados e usam a DRM para restringir seus usurios. Portanto eu acho que aquelas protees da GPLv3 provaro ter sido visionrias e agora so mais importantes do que nunca. Eu encorajo todos que desenvolvem software livre a se atualizarem para a GPLv3, caso ainda no o tenham feito.</p><p>Olhando para o futuro, ns queremos assegurar que todos tenham liberdade ao usar a Internet. RMS falou recentemente a respeito dos perigos do "Software como Servio" na Conferncia LibrePlanet da FSF. <a href="http://www.gnu.org/philosophy/who-does-that-server-really-serve.html" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/philosophy/who-does-that-server-really-serve.html</a> Se utilizamos servios privativos na Web para executar tarefas que poderamos fazer em nossos prprios computadores com software livre, abrimos mo de nossa liberdade – isso algo que devemos evitar.</p><p>Para tarefas como processamento de textos, podemos simplesmente utilizar um software livre em nossos computadores. Para tarefas que necessitarem de servidores, precisaremos de alternativas. Uma maneira ter software livre suficiente para que as pessoas possam ter seus prprios servidores em casa ou na sua organizao.</p><p>H alguns projetos GNU novos que comeam a oferecer tais softwares, como o GNU FM para compartilhamento de msica e o GNU Social para redes sociais – eles esto procurando por mais voluntrios. A licena para eles a GNU AGPL (Licena Pblica Geral Affero) – ela similar GPL mas, se algum roda um programa sob a AGPL num servidor Web e permite que outros o utilizem, eles devem permitir que outros baixem o cdigo fonte. O microblog identi.ca (agora conhecido como Status.net) outro exemplo de um servio popular sob a AGPL que voc pode baixar e rodar no seu prprio servidor.</p><p>Na verdade, o projeto GNU e a FSF tm oferecido servios livres utilizando a AGPL h um bom tempo atravs do servio de hospedagem de projetos Savannah, que est sob a AGPL. H atualmente mais de 3.200 projetos de software livre utilizando o Savannah e cerca de 50.000 usurios. O Savannah utiliza apenas software livre e h um link de download em todas as pginas, atravs do qual qualquer um pode baixar o cdigo fonte completo do site. Tambm existem oportunidades para voluntrios ajudarem no desenvolvimento do Savannah e trabalhar nas solicitaes de suporte.</p><p>REL: Apesar disso tudo, vrias pessoas sugerem que o projeto no mais relevante, porque reconhecem o GNU apenas pelas ferramentas de desenvolvimento e pela GNU GPL.</p><p>RMS: Quando as pessoas esto familiarizadas apenas com uma pequena parte daquilo que fazemos e pensam que no muito, o problema est na ignorncia delas, no nas nossas realizaes. No importa quanto bem faamos, no nos ajudar a ganhar apoio se as pessoas o atriburem a outros.</p><p>REL: Claro, mas deixar essa percepo errada se espalhar prejudica o GNU e o Movimento Software Livre. O que voc recomenda para tentar corrigi-la?</p><p>RMS: Alm de explicar esse ponto para as pessoas como parte da explicao a respeito do software livre, devemos oferecer nosso tempo, esforo e nomes para atividades que do crdito ao GNU. H vrias delas que podem utilizar nossa ajuda, portanto no faltaro coisas teis para fazer.</p><p>REL: O Linux e a maior parte das distribuies GNU/Linux incluem Software no-Livre, o que significa que eles no entendem, ou no compartilham das metas e da filosofia do Software Livre. O que o GNU e a FSF fazem a respeito dessa questo?</p><p>RMS: Recomendamos apenas distribuies que tm uma poltica firme de no encaminhar o usurio para o software no livre, e explicamos a razo tica para isso.</p><p>BJG: No stio do GNU na Internet existe uma lista de diretrizes que uma distribuio deve seguir para ser chamada de livre e encorajamos as pessoas a utilizar as distribuies que as seguem (as diretrizes esto em <a href="http://www.gnu.org/distros/" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/distros/</a> assim como uma lista das distribuies).</p><p>As diretrizes so bastante simples – o ponto principal que deve haver uma poltica clara de somente distribuir software livre, e que ela seja aplicada a todo pacote de maneira consistente, sem excees para "casos especiais".</p><p>Algumas distribuies tm uma poltica de utilizar apenas software livre, mas no a aplicam totalmente porque ignoram as "bolhas" de software no livre em alguns drivers de dispositivos no kernel Linux. Isso uma vergonha, porque seria fcil para eles dar a seus usurios uma distribuio 100% livre usando a verso Linux-libre do kernel que no as contm.</p><p>REL: Como algum se torna um desenvolvedor do GNU?</p><p>BJG: H muitas maneiras de contribuir para o GNU e ser um desenvolvedor apenas uma delas. Escrever documentao, contribuir com tradues, testar e auxiliar no Savannah.gnu.org, o stio de hospedagem do GNU, tambm so importantes. Existe uma pgina na web que explica as disferentes formas de se envolver com o projeto em <a href="http://www.gnu.org/help/help.html" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/help/help.html</a>.</p><p>Para quem for muito dedicado, existe uma lista dos projetos de alta prioridade em <a href="http://www.fsf.org/campaigns/priority.html" class="external" rel="nofollow">http://www.fsf.org/campaigns/priority.html</a>. A lista tem sido reduzida gradualmente – recentemente, dois brasileiros, Rodrigo Rodrigues da Silva e Felipe Sanches, tm feito bons progressos em um item destacado h muito tempo, uma biblioteca para converter arquivos salvos no formato privativo do AutoCad para formatos livres. Isso essencial para permitir que as pessoas migrem para softwares CAD livres, devido grande disseminao do uso de arquivos AutoCad nessa rea.</p><p>REL: Agradecemos a vocs dois pelo tempo e pela dedicao ao GNU e Liberdade de Software. Algumas palavras finais para nossos leitores?</p><p>BJG: Estamos organizando encontros regionais dos contribuidores do GNU em todo o mundo, e ouvimos falar que Rodrigo e Felipe estaro organizando um na conferncia FISL (de 21 a 24 de julho) em Porto Alegre. Portanto, gostaria de incentivar a qualquer um que esteja interessado em contribuir para o GNU a juntar-se a eles neste inverno – os detalhes do evento sero divulgados na nossa pgina de eventos em <a href="http://www.gnu.org/ghm/" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/ghm/</a>.</p><p>RMS: Milhares de pessoas tm trabalhado para tornar possvel aos usurios de hoje utilizarem um computador e ter controle sobre o que ele faz. Em 1983 isso era quase impossvel, porque primeiro voc teria de escrever um sistema operacional livre. Ns o escrevemos, e atingimos um patamar no qual rejeitar o software no livre e o SaaS perfeitamente possvel com algum esforo. Entretanto, gostaramos de tornar isso fcil e indolor o tempo todo, e ainda tem cho at chegar l. Agradeo por nos ajudar a faz-lo.</p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-discuss/gnu-interview.pt"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-17487" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-rating/gnu-interview.pt', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-17487'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/pub/gnu-interview.pt", "div-rating-17487");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/pub/gnu-interview.pt", "div-rating-17487");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>blogs/lxo/pub/gnu-interview.enhttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/pub/gnu-interview.en2010-04-26T17:55:32Zlxoliva<center><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/gnu-interview.en?action=edit&section=
Interview with Richard Stallman and Brian Gough, of the GNU Project
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Interview with Richard Stallman and Brian Gough, of the GNU Project
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="interview-with-richard-stallman-and-brian-gough-of-the-gnu-project"></a><h3>
Interview with Richard Stallman and Brian Gough, of the GNU Project</h3><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/gnu-interview.en?action=edit&section=
Alexandre Oliva e João Fernando Costa Júnior
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Alexandre Oliva e João Fernando Costa Júnior
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="alexandre-oliva-e-jo-o-fernando-costa-j-nior"></a><h3>
Alexandre Oliva e João Fernando Costa Júnior</h3></center><blockquote><p>Published (in Portuguese) on the <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=477" class="external" rel="nofollow">13th issue (April, 2010)</a>, first anniversary of <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/" class="external" rel="nofollow">Revista Espírito Livre</a>.</p></blockquote><p>In this anniversary issue of Revista Espírito Livre, the interview is with Richard Stallman and Brian Gough, both from the GNU Project. The conversation is conducted by Alexandre Oliva, Revista Espírito Livre columnist and Free Software Foundation Latin America member.</p><p>Revista Espírito Livre: Why did the world need a, erhm, gnu :-) operating system back in the '80s?</p><p>Richard M. Stallman: The world needed a free software operating system, because there wasn't any. So I decided to write one. Then I made technical decisions: decided to follow the design of Unix to make it portable, to make it upward-compatible with Unix so that Unix users could switch easily, and to support only 32-bit machines or bigger, to avoid the extra work of supporting a small address space.</p><p>REL: What roles do/did you play in the GNU project, and for how long?</p><p>RMS: I launched the GNU Project in 1983 and have been its leader (Chief GNUisance) ever since. However, recently I've involved the GNU Advisory Committee in some of the decisions, and I hope it will take over more the task of leading GNU in the future.</p><p>Brian J. Gough: My main coding role is as maintainer of GNU's numerical library, GSL, which I started contributing to as a developer in 1996.</p><p>More recently, I've been an organiser of several "GNU Hackers Meetings" that we have been holding in Europe in the past few years and in the USA this year at the FSF's LibrePlanet conference. These meetings are a chance for GNU contributors to get together and discuss their work in person—as well as looking ahead to see how we can respond to new threats to freedom.</p><p>Last year, I became a member of the GNU Advisory Committee which holds regular conference calls to help coordinate some of the day-to-day issues within the GNU Project, such as organising these meetings, so I spend a lot of time on that these days.</p><p>REL: The GNU GPL is regarded as one of the most important contributions of the GNU project, but GNU encompasses much more: a wholy Free operating system. What is GNU up to these days, and what have GNU developers been proud of in the past few years?</p><p>BJG: Technically the GNU Project is today focused on improving its existing software like GCC and Emacs, to keep them up-to-date with new developments, and on those areas where we need completely new programs – the <a href="http://www.fsf.org/campaigns/priority.html" class="external" rel="nofollow">"High Priority Projects"</a> such as Gnash, the GNU Project's replacement for Flash, GNU PDF, which aims to be a complete implementation of the PDF standard for both reading and writing. GNUstep is now achieving a high level of compatibility with the Openstep framework (Cocoa) and will help people to escape from the proprietary MacOS platform.</p><p>We are also finding new areas where free software can be improved – for example, the GNU Project has recently launched a new accessibility initiative <a href="http://www.gnu.org/accessibility/accessibility.html" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/accessibility/accessibility.html</a> to ensure that users with disabilities have the same freedom as other users of free software. Currently many free programs are not accessible, and we want to make a major effort in this area over the coming years. Ultimately we want every GNU program to be accessible and every developer to have accessibility in mind when working on a program.</p><p>Looking back over the past few years, the work of the GNU Classpath and GCJ teams is a notable example of the value of working for freedom and replacing non-free software that people accept because it is available at no cost. When Java was finally released as free software by Sun in 2006, it was under the same license as GNU Classpath and we now have a complete free Java environment on GNU/Linux systems (under the name IcedTea). GNU Classpath was one of the FSF high-priority projects for this reason, because of the problem of free Java programs relying on non-free Java implementations, which RMS drew attention to back in 2004.</p><p>You mentioned GPLv2 and of course there was a major update to the GNU GPL (General Public License) to GPL version 3 in 2007, following an extensive worldwide public consultation process involving numerous free software projects, companies and legal experts. The update made the license easier for developers to use and removed unnecessary incompatibilities with other similar free software licenses. It also gave new protection to free software projects from software patents and attempts by manufacturers to circumvent the freedoms of the license using locked-down devices and DRM (Digital Restrictions Management). At that time some people saw little need for these additional protections, but we're now seeing a new generation of proprietary computing devices that are completely locked-down and use DRM to restrict users, so I think those protections of the GPLv3 will prove to be far-sighted and are now more important than ever. I'd encourage everyone writing free software to update to the GPLv3 if they have not done so already.</p><p>Looking to the future we want to ensure that everyone has freedom when they are using the internet. RMS recently spoke about the dangers of "Software as a Service" at the FSF LibrePlanet conference. <a href="http://www.gnu.org/philosophy/who-does-that-server-really-serve.html" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/philosophy/who-does-that-server-really-serve.html</a> If we use proprietary web services to perform tasks that we could do on our own computers with free software we are giving up our freedom–this is something we must avoid.</p><p>For tasks like word-processing, we can simply use free software on our own computers. For computing tasks that require a server, we need alternatives. One way is to have sufficient free software so that people can run their own personal servers at home or within their own organisation.</p><p>There are some new GNU projects starting to provide such software, like GNU FM for music sharing and GNU Social for social networking – they are looking for additional volunteers. The license for these is the GNU AGPL (Affero General Public Licence) – it is similar to the GPL but if someone runs a program under the AGPL on a webserver and lets others use it, they must also allow them to download the source code. The identi.ca microblogging site (now known as Status.net) is another example of a popular service under the AGPL where you can download and run the server yourself.</p><p>The GNU Project and FSF have actually been providing free services using the AGPL for a long time through the Savannah project hosting service, which is under the AGPL. There are currently over 3,200 free software projects using Savannah and about 50,000 users. Savannah uses only free software and there is a download link on each page where any user can download the complete source for the site. There are also opportunities for volunteers to help with the development of Savannah and handling support requests.</p><p>REL: In spite of all this, a number of people suggest that the project is no longer relevant, because they perceive GNU as development tools and GNU GPL.</p><p>RMS: When people are only aware of a small part of what we've done, and think it's not much, the problem is in their ignorance rather than our achievements. No matter what good we might do, it won't win support for us if people attribute it to someone else.</p><p>REL: Sure, but letting this misperception spread harms GNU and the Free Software Movement. What do you recommend to try and set it right?</p><p>RMS: Besides explaining this point to people as part of explaining the subject of free software, we should lend our time, effort, and names to the activities that give credit to GNU. There are plenty of those which can use our help, so we won't be short of useful things to do.</p><p>REL: Linux and of most GNU/Linux distros include non-Free Software, which means they don't understand or don't share the Free Software philosophy and goals. What do GNU and the FSF do about this problem?</p><p>RMS: We recommend only the distros which have a firm policy not to steer the user towards nonfree software, and we explain the ethical reason for it.</p><p>BJG: The GNU website has a list of guidelines that a distribution ought to follow to be called free and we encourage people to use the distributions that follow it (the guidelines are on the website at <a href="http://www.gnu.org/distros/" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/distros/</a> along with a list of distributions).</p><p>The guidelines are quite straightforward–the main point is that there should be a clear policy to only distribute free software, and that this should be applied consistently to every package, without exceptions for any "special cases".</p><p>Some distributions do have a free-software-only policy but don't enforce it fully, by ignoring the non-free firmware "blobs" in some Linux kernel device drivers. That's a shame, because it would be easy for them to give their users a 100% free distribution by using the Linux-libre version of the kernel which does not contain them.</p><p>REL: How does one become a GNU developer?</p><p>BJG: There are many ways to contribute to GNU and being a developer is one of them. Writing documentation, contributing translations, testing, and helping on Savannah.gnu.org, the GNU hosting site, are also important. There's a webpage which explains different ways to get involved at <a href="http://www.gnu.org/help/help.html" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/help/help.html</a></p><p>For anyone who is very dedicated, there is a list of high priority projects at <a href="http://www.fsf.org/campaigns/priority.html" class="external" rel="nofollow">http://www.fsf.org/campaigns/priority.html</a>. The list is gradually being reduced – recently two Brazilians, Rodrigo Rodrigues da Silva and Felipe Sanches, have made good progress on one long outstanding item, a library to convert files saved in the proprietary format of AutoCAD to free formats. This is essential to allowing people to move to free CAD software, due to the widespread use of AutoCAD files in that field.</p><p>REL: Thank you both for your time and dedication to GNU and to Software Freedom. Any final words to our readers?</p><p>BJG: We are organising regional meetings of GNU contributors around the world, and I've heard Rodrigo and Felipe are hosting one at the FISL conference (21-24 July) in Porto Alegre. So I'd encourage anyone interested in contributing to GNU to join them this summer – details of the event will be posted on our meeting page at <a href="http://www.gnu.org/ghm/" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/ghm/</a></p><p>RMS: Thousands of people have worked to make it possible today for users to use a computer and have control over what it does. In 1983 that was nearly impossible, because first you'd have to write a free operating system. We did that, and we have reached the point where rejecting nonfree software and SaaS is generally feasible with some effort. But we would like to make it easy and painless all the time, and we have some ways to go to get there. So thanks for helping us do it.</p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-discuss/gnu-interview.en"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-739" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-rating/gnu-interview.en', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-739'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/pub/gnu-interview.en", "div-rating-739");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/pub/gnu-interview.en", "div-rating-739");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>blogs/lxo/2010-04-19-flisol-campinas.pthttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/2010-04-19-flisol-campinas.pt2010-04-19T21:02:12Zlxoliva<p>Convido você a libertar sua mente e seu computador das amarras do software privativo, assistindo a palestras e instalando Software Livre no próximo FLISOL, Festival Latino-Americano de Instalação de Software Livre.</p><p>Software Livre é software que respeita você, que permite que você seja realmente dono de seu computador, ao contrário do software privativo, que lhe priva do controle sobre sua informática e faz seu computador trabalhar contra você, limitando e espionando suas atividades.</p><p>FLISOL é um evento anual, gratuito, que ocorre há vários anos, simultaneamente, em centenas de cidades da América Latina. Este ano, está marcado para sábado, 24 de abril.</p><p>Em Campinas, será no CEPROCAMP (Av. do Expedicionários, 145 - Centro). Veja o <a href="http://flisolcampinas.org/" class="external" rel="nofollow">site</a> para mapa e programação de palestras e oficinas.</p><p>Para quem tem filhos em idade escolar, destaco a palestra do educador Jaime Balbino “Sugar: Sistema operacional para crianças”, sobre a plataforma de ensino desenvolvida originalmente para o “laptop de 100 dólares”, do projeto “One Laptop per Child”. Leve-o para casa instalado em seu computador (sem remover o que você já tenha instalado!) ou leve uma cópia que roda a partir de CD! Peça “Trisquel com Sugar” e o também fantástico “GCompris”.</p><p>Também destaco “Copiar e Compartilhar em Legítima Defesa: Sociedade versus Indústria dos Estados Unidos do Pãnico”, palestra não técnica sobre direitos humanos em que conto um pouco da história do movimento social Software Livre e do projeto GNU (que muita gente incorretamente chama de Linux) e defendo, com apoio dos direitos humanos, os valores da ética, do compartilhar e do ajudar o próximo, que vêm sendo atacados, distorcidos e minados pelas indústrias editoriais, seus advogados e lobbies nacionais e internacionais. Falarei também sobre algumas ameaças para nossa autonomia e nossa privacidade, a que devemos ficar atentos na Internet, em “A Isca, o Anzol e a Grande Rede”, e sobre o Linux-libre, que combate a corrupção e co-optação do Linux, um dos maiores e mais importantes projetos que, por influência de indústrias opressoras, tem deixado de ser Software Livre.</p><p>Sistemas operacionais completos com GNU e Linux-libre, como Trisquel, gNewSense e vários outros, assim como aplicativos Livres para sistemas operacionais diversos, como o navegador Firefox e a suíte de escritório BROffice.org, poderão ser copiados para você ou instalados em seu computador durante o FLISOL! Traga seu computador ou mídias graváveis (pen-drives, CDR, CDRW, DVDR, etc) para levar liberdade de software para casa!</p><p>Leia mais sobre o FLISOL na <a href="http://fsfla.org/blogs/lxo/pub/flisol-2010.pt.html" class="external" rel="nofollow">entrevista</a> que concedi a respeito para a Revista Espírito Livre, ou no <a href="http://flisol.net/" class="external" rel="nofollow">site latino-americano do evento</a>, onde você pode conferir as outras sedes.</p><p>Nos vemos lá neste sábado, 24 de abril!</p><p>Até blogo...</p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/xsvnwiki-discuss/2010-04-19-flisol-campinas.pt"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-75281" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/xsvnwiki-rating/2010-04-19-flisol-campinas.pt', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-75281'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/2010-04-19-flisol-campinas.pt", "div-rating-75281");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/2010-04-19-flisol-campinas.pt", "div-rating-75281");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>Mitologia Grega II: Guerra de Tróiahttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/pub/guerra-de-troia.pt2010-03-29T21:08:52Zlxoliva<center><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/guerra-de-troia.pt?action=edit&section=
Mitologia Grega II: Guerra de Tróia
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Mitologia Grega II: Guerra de Tróia
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="mitologia-grega-ii-guerra-de-tr-ia"></a><h3>
Mitologia Grega II: Guerra de Tróia</h3><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/guerra-de-troia.pt?action=edit&section=
Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="alexandre-oliva-lxoliva-fsfla-org"></a><h3>
Alexandre Oliva <<a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a>></h3></center><blockquote><p>Publicado na <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=454" class="external" rel="nofollow">décima-segunda edição, de março de 2010</a>, da <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/" class="external" rel="nofollow">Revista Espírito Livre</a>.</p></blockquote><p>É impressionante como ainda tem gente que nem pensa duas vezes antes de trazer um cavalo de madeira para dentro das muralhas da cidade, só porque o cavalo é dado. Como tiveram o infortúnio de descobrir os troianos, o presente de grego vinha com uma surpresa. Tivesse casca de chocolate, ao invés de madeira, poderia muito bem se chamar Kinder Hippo, ainda que os “soldadinhos” já viessem, digamos, armados e não estivessem ali para brincadeiras.</p><p>Presentes semelhantes vêm sendo oferecidos a cidades-estado em todo o mundo. São serviços ou software privativos, sem custos significativos para o doador, apesar dos vultosos valores nominais. Tal qual cavalo de madeira, aparentam não onerar quem os recebe, mas escondem segundas intenções inconfessáveis que põem em risco a soberania, a segurança e a economia dos estados que os trazem para dentro de suas muralhas virtuais.</p><p>Hoje em dia, cavalos e-lênicos não trazem mais soldados de carne e osso em seu interior, mas sim e-stratiotis, soldados eletrônicos. Alguns são espiões, que passam a receber e monitorar as comunicações internas da administração pública. Já imaginou, as comunicações estratégicas das forças armadas ou das relações exteriores nas garras eletrônicas de uma empresa que mantém para o governo estadunidense uma porta dos fundos aberta, descoberta e utilizada pelo governo chinês? Os troianos dos tempos de Helena tiveram suas próprias muralhas abertas pelos stratiotis infiltrados para o exército inimigo entrar, enquanto neotroianos ingenuamente usam os e-stratiotis infiltrados como mensageiros, que diligentemente armazenam cópias das mensagens no quartel general, para deleite de quem tem livre acesso pelos fundos. Não importa quão quente ou G.nial um serviço desses possa parecer: é fria, é do mal. Não caia nessa <a href="http://fsfla.org/blogs/lxo/pub/isca-anzol-rede" class="external" rel="nofollow">rede</a>.</p><p>Alguns neotroianos escolados não mais convidam e-stratiotis a espionar as mensagens da administração pública, porém escambam a atenção, a privacidade e o futuro de seus docentes e discentes pelas algemas digitais que vão mantê-los, docentes e discentes, aprisionados, dependentes e impotentes. Duplo ganho para o ofertante, dupla perda para as vítimas. E quem deu a canetada, nada? Às vezes, nada! Outras, mergulha, voa de primeira classe, vai a festas, sem nem falar nas próximas eleições ou no próximo emprego. Deita-se sobre os louros de um problema mal resolvido, que custará às vítimas anos de análise (de sistemas?) para superar.</p><p>Um exemplo são vários estados e municípios que têm aceito as ofertas de serviços de correio eletrônico e anúncios comerciais para alunos e professores da rede (já escrevi essa palavra acima, não?) pública, direcionando os anúncios através da inspeção do conteúdo das mensagens eletrônicas.</p><p>Outros aceitam hipposoftware gratuito (afinal, os certificados de licença oferecidos têm custo de produção praticamente nulo) para adestramento de alunos, de modo que, ao chegarem ao mercado de trabalho, por causa da decisão que já tomaram por eles, tenderão a continuar usando as mesmas algemas, porém pagarão caro por esse discutível privilégio. Chama atenção a semelhança com a estratégia adotada por narcotraficantes até hoje, e por vendedores de outras drogas ainda legalizadas, que antigamente ofereciam gratuitamente seus bastões fumacentos a futuros dependentes nas saídas das escolas. Hoje, lamentavelmente, a escola traz arapucas semelhantes para dentro de suas muralhas, fazendo até convênio com fornecedores para que, valendo-se dos portões abertos, invadam, conquistem e <a href="http://fsfla.org/blogs/lxo/pub/livre-educar" class="external" rel="nofollow">destruam a educação</a>, subjugando gerações inteiras.</p><p>Não seria difícil entender a aceitação desses abusos, mesmo na ausência de corrupção: os invasores usam de ardis enganosos para derrotar seus adversários e distorcer a história que escrevem, embelezando as feias estratégias bélicas. “Estratégia, do grego strategia”, intercede o Capitão Nascimento, sem mencionar (amo demais a vida para escrever “sem saber”) o quanto essa raiz pervade o vocabulário marcial helênico: stratiotis (soldado), stratiotika (militar), strategos (general)...</p><p>Na história assim escrita, posam, como heróis, crudelíssimos strategos de altas patentes e baixos golpes, como o Strategos Failure Reading e o Strategos Protection Fault, aquele da mortal Blue Screen of Death. Outros, valorosos e íntegros, como o Strategos Public License de GNU, grande craque do copyleft, podem ser pintados como vilões, por tão somente cumprirem seu papel heroico de defender os cidadãos das ameaças dos invasores. Ao estudar tão distorcida história, não surpreende que os leitores mais inocentes confundam heróis com heroína, craques com crack. “Lance a primeira pedra aquele que estiver livre!”, desafiam os invasores detrás da droga da cortina fumacenta. E tome injeção de dependência! “De graça, até injeção na testa!”, propõem. Que droga, né?</p><p>Assusta que se julgue razoável aceitar sem licitação esses presentes de grego, causadores de dependência, apenas porque sua primeira dose parece grátis. A lei de licitações não invalida o princípio constitucional da impessoalidade: dispensar de licitação um fornecedor quando outros poderiam oferecer produtos ou serviços similares pelo mesmo preço (aparentemente grátis) ou até preços menores (grátis e Livre, sem custos ocultos, ou até <a href="http://abovethecrowd.com/2009/10/29/google-redefines-disruption-the-%E2%80%9Cless-than-free%E2%80%9D-business-model/" class="external" rel="nofollow">pagando para oferecer o serviço</a>) falha no cumprimento desse princípio.</p><p>Vale ainda questionar, já que os inocentes que recebem e aceitam as ofertas parecem não se perguntar, por que raios companhias com fins de lucro ofertariam produtos gratuitos. Afinal, quando a esmola é muita, até o santo desconfia! Mas inocente nem sempre é santo, né? Valei-nos, São IGNÚcio!</p><p>Que interesses poderia ter qualquer dessas companhias em espionar as comunicações internas da administração pública? Em armazenar os dados da administração pública, de professores e estudantes em formatos e códigos que só essa má companhia saiba decodificar? Em tornar funcionários públicos, mestres e alunos dependentes de suas ferramentas? Em evitar, mediante dumping, o avanço de alternativas? Em usar esses “cases” para vender o mesmo problema a outros? Em usar a dependência assim estabelecida para cobrar daqueles que caíram no conto e descobriram, tarde demais, que só a primeira era grátis? Em usar uma pequena fração dos lucros assim auferidos para pagar as multas das condenações em processos anti-truste?</p><p>“É uma cilada, Bino!”</p><p>Parece até refilmagem de um “hit” das madrugadas de TV aberta da minha adolescência: “Pague para Entrar, Reze para Sair”. A diferença da adaptualização é que, na versão para .tv .net, a entrada do parque de diversões é grátis, atraindo ainda mais vítimas para o monstruoso vilão realizar suas fantasias pervertidas e desejos perversos.</p><p>Lembrem-se, .gov, .mil e .edu: alguém .com interesses e .com alguma estratégia para recuperar o investimento inicial da primeira grátis sempre estará envolvido nessas propostas indecentes. Tanto nos filmes como na vida real, o que ocorre com as vítimas poderia ser descrito muito bem usando termos de cunho sexual. Afinal de contas (que acabam sendo muitas), a palavra orgia também tem origem grega: festins sexuais a Dionísio, importado para Roma como Baco, deus do vinho e dos bacanais. (Não fique na mão! www.bacanais.orgy: festas quentíssimas, com muitos agrados para romanos, gregos e troianos! Acesse djá!)</p><p>Deu (ou deram?) para entender por que cautela e licitações são essenciais, mesmo quando o produto ou serviço parece dado? Ao contrário da oferta de Software Livre ou de serviços que respeitem a soberania e a autonomia dos clientes, inviabilizando estratégias de captura e aprisionamento que garantissem lucros obscenos posteriores, <a href="http://www.gnu.org/philosophy/who-does-that-server-really-serve.html" class="external" rel="nofollow">software e serviços privativos</a> geram monopólios e impõem custos, ocultos como os stratiotis aqueus armados até os dentes no interior do cavalo de madeira dado a Tróia. São custos de saída e distorções de mercados futuros em razão de exclusividades (monopólios, artificiais ou não) na prestação de serviços sobre o presente de grego ofertado, que devem ser considerados parte de seu custo para fins licitatórios.</p><p>O princípio da impessoalidade é o calcanhar dos Aquiles invasores, pois vai bastante além das insuficientes práticas licitatórias atuais. Deve ser cumprido, ainda que, segundo o ditado, de cavalo dado não se olhem os dentes. Como alerta, ficaria melhor: de cavalo dado não se vêem os dentes. Não significaria que os dentes (ou quaisquer outras armas) não estivessem ali, nem que não se os deveriam procurar. Seria, ao contrário, um lembrete de que podem estar escondidos, e de que, conforme descobriram os troianos após uma noitada de comemoração e bebemoração pela pretensa oferta de rendição dos aqueus, mordida de cavalo traidor dói que é uma barbaridade!</p><hr/><p>Copyright 2010 Alexandre Oliva</p><p>Cópia literal, distribuição e publicação da íntegra deste artigo são permitidas em qualquer meio, em todo o mundo, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/guerra-de-troia" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/guerra-de-troia</a></p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-discuss/guerra-de-troia.pt"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-59522" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-rating/guerra-de-troia.pt', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-59522'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/pub/guerra-de-troia.pt", "div-rating-59522");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/pub/guerra-de-troia.pt", "div-rating-59522");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>Recupere sua liberdade, com Linux-2.6.33-librehttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.pt2010-03-01T06:03:55Zlxoliva<p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.pt?action=edit&section=Recupere sua liberdade, com Linux-2.6.33-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#Recupere sua liberdade, com Linux-2.6.33-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="recupere-sua-liberdade-com-linux-2-6-33-libre"></a><h2>Recupere sua liberdade, com Linux-2.6.33-libre</h2><p>Ciberespaço, 1º de março de 2010—Linux não é Software Livre desde 1996, quando o Sr Torvalds aceitou as primeiras peças de Software não-Livre na distribuição de Linux que publica desde 1991. Em todos esses anos, enquanto esse kernel cresceu por um fator de 14, a quantidade de firmware não-Livre exigida por drivers do Linux cresceu por um alarmante fator de 83. Nós, usuários de Software Livre, precisamos unir forças para reverter essa ameaça, e parte da solução é o Linux-libre, cuja versão 2.6.33-libre foi recentemente publicada pela FSFLA, trazendo consigo liberdade, grandes melhorias e planos para o futuro.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.pt?action=edit&section=História">Edit</a> <a class="header-links" href="#História">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="hist-ria"></a><h2>História</h2><p>Todo o firmware no Linux-1.3.0 era Software Livre. A pouca relevância que o sistema operacional GNU/Linux tinha em 1995 foi suficiente para que alguns distribuidores de hardware revelassem os detalhes de seu hardware, ou mesmo oferecessem todo o software necessário para fazê-lo funcionar, sob termos que respeitavam as liberdades essenciais dos usuários. Eles sabiam que Linux, já licenciado sob a GNU GPLv2, não teria drivers para seus componentes de outra forma.</p><p>Ao longo do ano seguinte, Sr Torvalds mudou sua política e começou a aceitar no Linux firmware só disponível em forma binária. Por causa dessa decisão, GNU/Linux deixou de ser um incentivo para fornecedores de hardware respeitarem as liberdades essenciais dos usuários. Desde que desenvolvedores do Linux abriram mão das defesas oferecidas pela GPL, quase todos os fornecedores decidiram manter apenas para si mesmos o controle sobre os sempre crescentes computadores que se passam por periféricos.</p><p>Uns 143KB de código objeto disfarçados de código fonte estavam presentes no tarball comprimido de 4.7MB do Linux-2.0, publicado em junho de 1996. Uns 6 anos depois, havia 1.3MB de firmware não-Livre se escondendo no tarball comprimido de 26MB do Linux-2.4.19. No Linux-2.6.33, todas essas peças e outras mais, somando mais de 2MB, estão num subdiretório criado há uns 2 anos para conter firmware no Linux. Outros 650KB ainda disfarçados de fontes foram recentemente agregados ao subdiretório “staging”, e outros 9.2MB (duplicatas removidas) vivem num repositório separado, criado para futuramente substituir o subdiretório de firmware no Linux.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.pt?action=edit&section=Perspectiva">Edit</a> <a class="header-links" href="#Perspectiva">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="perspectiva"></a><h2>Perspectiva</h2><p>A maior peça única de firmware não-Livre no repositório linux-firmware hoje tem 1.25MB. Nos anos 1980, a metade desses bytes era considerada memória suficiente para qualquer aplicação num computador pessoal. Foi então que Richard Stallman começou a trabalhar no GNU, quando sistemas operacionais inteiros eram menores que isso. Ele se deu conta de que usuários deveriam ter direito às quatro liberdades essenciais sobre todo o software que executavam nos computadores, mesmo quando eram muito menos poderosos que os periféricos de hoje.</p><p>Alcançamos isso, um sistema operacional Livre para computadores de propósito geral, mas durou apenas alguns anos. O kernel que ofereceu a peça que faltava no sistema operacional GNU não é mais Software Livre há mais de uma década e pede aos usuários que instalem um número crescente de programas não-Livres não incluídos nele.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.pt?action=edit&section=Progresso">Edit</a> <a class="header-links" href="#Progresso">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="progresso"></a><h2>Progresso</h2><p>Damos as boas vindas, aplaudimos e agradecemos aos vários esforços recentes que resultaram em firmware Livre para vários dispositivos: Atheros contribuiu firmware Livre para seus cartões de rede sem fio ar5k e ar9k; especialistas em engenharia reversa desenvolveram firmware Livre para alguns cartões de rede sem fio b43 da Broadcom; outros desenvolveram o driver Livre nouveau para cartões de vídeo da nVidia e, mais recentemente, completaram a tarefa com firmware Livre para eles, infelizmente um pouquinho tarde demais para que as últimas peças entrassem no Linux-2.6.33.</p><p>Porém, assim como RMS, percebemos que desenvolver Software Livre não é suficiente para estabelecer liberdade para os usuários de GNU/Linux. Também precisamos ensiná-los a valorizar sua liberdade e a reconhecer e rejeitar Software não-Livre. De outro modo, produtos que exijam que usuários cedam sua liberdade continuariam a encontrar compradores interessados.</p><p>Há alguns anos, a comunidade de Software Livre percebeu que Linux não era mais Software Livre e iniciou vários esforços para resolver esse problema. Um deles, nascido sem nome no gNewSense, foi chamado Linux-libre no BLAG. Depois que assumimos a responsabilidade por ele, além de remover os componentes não-Livres do Linux, trocamos requisições de firmware não-Livre por mensagens que informam usuários de que o hardware em questão é uma armadilha.</p><p>Nossa esperança é que mais usuários usarão essa versão Livre de Linux, presente em várias distribuições de GNU/Linux-libre, para descobrir sobre componentes de hardware que não respeitam sua liberdade, dizer aos fornecedores como estão insatisfeitos com isso, e usar sua liberdade e poder de escolha para apoiar fornecedores que respeitem seus clientes.</p><p>Grandes empresas, governos ou muitos usuários trabalhando juntos, aplicando uma pequena pressão no ponto certo dos bolsos dos fornecedores, frequentemente conseguem que mudem de ideia e voluntariamente respeitem a liberdade dos clientes. Quando não funciona, ainda podemos ajudar, participando em ou doando fundos para esforços de engenharia reversa. Fabricantes que voluntariamente respeitam nossa liberdade merecem maior apreço, mas um produto que funciona em liberdade, apesar dos esforços do fabricante, é muito melhor que nada.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.pt?action=edit&section=Que há de novo no Linux-2.6.33-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#Que há de novo no Linux-2.6.33-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="que-h-de-novo-no-linux-2-6-33-libre"></a><h2>Que há de novo no Linux-2.6.33-libre</h2><p>Não mantemos os fontes do Linux-libre diretamente. Em vez disso, mantemos scripts de “deblobbing” que limpam os “fontes” do Linux, assim produzindo os fontes do Linux-libre. A maior melhoria nessa geração do Linux-libre, a quarta desde que nos envolvemos, consistiu em tornar os scripts de deblobbing mais eficientes.</p><p>Como acumulamos milhares de padrões para reconhecer blobs, sequências que parecem blobs mas não são, requisições de firmware não-Livre e documentação que induz usuários a instalá-lo, rodar o script em GNU sed gerado para localizar e remover blobs ficou custoso demais para alguns usuários: em versões recentes do Linux-libre, o GNU sed demorava uns 15 minutos e tomava mais de 2GB de RAM para compilar todos os padrões no script.</p><p>A solução foi reescrever o script principal numa linguagem de script de algo nível. GNU awk reduziu o tempo de início a cerca de 3 segundos, e as exigências de memória foram reduzidas de uma ordem de magnitude, porém 3 segundos multiplicados pelos 260 arquivos limpos por esse script para formar Linux-2.6.33-libre é muito tempo para desperdiçar. Python e PERL compilam nossa enorme coleção de padrões em décimos de segundo, enquanto reduzem o uso de memória em quase outra ordem de magnitude. Porém, limites internos do algoritmo de busca de padrões no PERL produzem resultados incorretos no deblob-check, então usá-lo com PERL não é recomendado por enquanto.</p><p>Para a limpeza, pelo deblob-main, de pequenos arquivos do Linux, determinou-se que Python era o mais rápido, razão pela qual agora o usamos por default. Para verificar que um tarball grande está limpo, o tempo de execução de Python e PERL salta a mais de 90 minutos, bem mais que os 5 minutos com GNU awk e que os pouquíssimos 3 minutos com GNU sed. GNU awk vem na frente quando se listam todos os blobs num tarball do Linux, agora com uma característica desejada faz tempo: imprime, antes de cada blob, o nome do arquivo dentro do tarball que o contém.</p><p>Futuras versões podem ser mais espertas e escolher o componente mais adequado dependendo da tarefa e da entrada. Por enquanto, usuários do deblob-check devem conhecer os novos parâmetros: –use-python, –use-awk, –use-perl e –use-sed, as variáveis de ambiente correspondentes PYTHON, AWK, PERL e SED.</p><p>O menor uso de memória e CPU para verificar e limpar arquivos individuais significa que é novamente possível limpar árvores do Linux na hora de compilar, algo que vários usuários consideravam valioso.</p><p>Nos próximos dias, publicaremos Linux-libre, quarta geração, também para versões anteriores do Linux, corrigindo alguns erros de limpeza em drivers em “staging” e pegando mais algumas ocorrências de nomes de blobs não-Livres em documentação e mensagens de erro.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.pt?action=edit&section=Pedido de comentários">Edit</a> <a class="header-links" href="#Pedido de comentários">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="pedido-de-coment-rios"></a><h2>Pedido de comentários</h2><p>Vários de nossos usuários expressaram insatisfação legítima com uma consequência do método que usamos para que o kernel não induzisse usuários a instalar firmware não-Livre. Não é nosso objetivo impedir que usuários carreguem ou executem firmware não-Livre, mas a única maneira que encontramos para evitar induzir usuários a executar firmware não-Livre tinha o efeito colateral de tornar impossível o uso de firmware não-Livre simplesmente instalando-o.</p><p>No Linux, vários drivers chamam request_firmware com o nome de um blob. Essa requisição é registrada, incluindo o nome do blob, e passada a um programa em nível usuário, que deve localizar um arquivo de firmware com esse nome e fornecê-lo ao kernel. Dados os registros, além do comportamento existente e potencial do programa em nível usuário, isso equivale ao Linux dizer ao usuário que instale um programa não-Livre específico, o que não é aceitável.</p><p>Versões do Linux-libre desde a geração 2 substituem o nome do blob por um nome que o carregador de firmware provavelmente não encontrará, e que pode ser reconhecido em nível usuário para informar o usuário sobre a falta de firmware Livre para algum componente de hardware do sistema. Também rejeitamos quaisquer respostas que o carregador de firmware produza para essas requisições, para minimizar riscos de coincidências acidentais e dano ao hardware.</p><p>Pensamos que qualquer um determinado a usar o firmware ainda poderia compilar um módulo, ou o kernel completo, que faça a solicitação e use a resposta. Essa possibilidade foi considerada incômoda demais por alguns.</p><p>Recentemente nos ocorreu outra forma de atingir a meta de impedir o kernel de convidar usuários a cair na armadilha do Software não-Livre: onde Linux solicita arquivos sabidamente não-Livres, poderíamos anonimizar o nome do blob com um hash unidirecional de seu nome e um identificador da compilação e/ou da sessão do kernel, e fazer a solicitação por um arquivo nomeado pelo hash calculado.</p><p>Dada uma implementação adequada do carregador de firmware em nível usuário, qualquer peça de firmware que o usuário tenha decidido instalar continuaria sendo localizada facilmente e disponibilizada para o kernel. Porém, por causa da natureza unidirecional do hash, um pedido de firmware que não esteja instalado não induziria a sua instalação: o código de hash não os identificaria imediatamente. Assim, se o usuário insiste em instalar o firmware, Linux-libre poderá usá-lo, mas é muito pouco provável que alguém instale o firmware por influência do Linux-libre.</p><p>Soma-se a nós em <a href="mailto:linux-libre@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">linux-libre@fsfla.org</a> e conte-nos sua sugestões, outras formas de resolver essa questão, ou sua opinião sobre esse plano e se ele poderia ser aceito “rio acima”. Retorno e ajuda são bem-vindos!</p><p>Enquanto isso, “Sê Livre!” com Linux-2.6.33-libre, e ajuda-nos a reverter a crescente dependência do Linux em firmware não-Livre.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.pt?action=edit&section=Sobre o Linux-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#Sobre o Linux-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="sobre-o-linux-libre"></a><h2>Sobre o Linux-libre</h2><p>Linux-libre é um projeto mantido pela FSFLA, que publica versões limpas de Linux, adequadas para uso em distribuições que cumpram as Diretivas para Distribuições de Software Livre publicadas pelo projeto GNU, e por usuários que queiram rodar versões Livres do Linux em seus sistemas GNU. O projeto oferece scripts para limpar, fontes Livres, binários para algumas distribuições de GNU/Linux-libre, binários Livres para substituir com diferenças mínimas os kernels de distribuições não-Livres de GNU/Linux: Freed-ebian e Freed-ora, e artes gráficas com GNU e a mascote do Linux-libre: Freedo, o pinguim azul claro, limpo, Livre e amigável ao usuário. <br/><a href="http://linux-libre.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://linux-libre.fsfla.org/</a> <br/><a href="http://www.gnu.org/distros/" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/distros/</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.pt?action=edit&section=Sobre a FSFLA">Edit</a> <a class="header-links" href="#Sobre a FSFLA">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="sobre-a-fsfla"></a><h2>Sobre a FSFLA</h2><p>A Fundação Software Livre América Latina se uniu em 2005 à rede internacional de FSFs, anteriormente formada pelas Free Software Foundations dos Estados Unidos, da Europa e da Índia. Essas organizações irmãs atuam em suas respectivas áreas geográficas no sentido de promover os mesmos ideais de Software Livre e defender as mesmas Liberdades para usuários e desenvolvedores de software, trabalhando localmente mas cooperando globalmente. <br/><a href="http://www.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/</a></p><hr/><p>Copyright 2010 FSFLA</p><p>Permite-se distribuição, publicação e cópia literal da íntegra deste documento, em qualquer meio, em todo o mundo, sem pagamento de royalties, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.</p><p>Permite-se também distribuição, publicação e cópia literal de seções individuais deste documento, em qualquer meio, em todo o mundo, sem pagamento de royalties, desde que sejam preservadas a nota de copyright e a nota de permissão acima, e que a URL oficial do documento seja preservada ou substituída pela URL oficial da seção individual.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre</a></p>Recupera tu libertad, con Linux-2.6.33-librehttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.es2010-03-01T06:03:55Zlxoliva<p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.es?action=edit&section=Recupera tu libertad, con Linux-2.6.33-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#Recupera tu libertad, con Linux-2.6.33-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="recupera-tu-libertad-con-linux-2-6-33-libre"></a><h2>Recupera tu libertad, con Linux-2.6.33-libre</h2><p>Ciberespacio, 1ro de marzo de 2010—Linux no ha sido Software Libre desde 1996, cuando el Sr. Torvalds aceptó las primeras piezas de Software no-Libre en la distribución de Linux que ha publicado desde 1991. A través de estos años, mientras ese kernel creció por un factor de 14, la cantidad de firmware no-Libre requerido por los drivers de Linux creció por un alarmante factor de 83. Nosotros, los usuarios de Software Libre, necesitamos unir fuerzas para revertir esta amenaza, y parte de la solución es Linux-libre, cuya versión 2.6.33-libre fue recientemente publicada por FSFLA, trayendo consigo libertad, mejoras mayores y planes para el futuro.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.es?action=edit&section=Historia">Edit</a> <a class="header-links" href="#Historia">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="historia"></a><h2>Historia</h2><p>Todo el firmware en Linux-1.3.0 era Software Libre. La poca relevancia que el sistema operativo GNU/Linux tenía el 1995 era suficiente para que algunos distribuidores de hardware revelasen los detalles de su hardware, o incluso ofreciesen todo el software necesario para hacerlo funcionar bajo términos que respetan las libertades esenciales de los usuarios. Ellos sabían que Linux, que ya estaba bajo la licencia GNU GPLv2, no tendría drivers para sus componentes de otra manera.</p><p>En el año que siguió, el Sr. Torvalds cambió su política, y empezó a aceptar en Linux firmware que sólo estuviera en formato binario. Por esta decisión, GNU/Linux dejó de ser un incentivo para que los distribuidores de hardware respetaran las libertades esenciales. Desde que los desarrolladores de Linux rindieron las defensas provistas por la GPL, casi todos los distribuidores decidieron mantener para sí el control sobre las siempre crecientes computadoras que pasaban por periféricos.</p><p>Algunos 143KB de código objeto disfrazados como código fuente estaban presentes en el tarball comprimido de 4.7MB de Linux-2.0, publicado en junio de 1996. Algunos 6 años más tarde, había 1.3MB de firmware no-Libre escondiéndose en el tarball comprimido de 26MB de Linux-2.4.19. En Linux-2.6.33, todas estas piezas y otras más, sumando arriba de 2MB, están en un subdirectorio creado algunos 2 años atrás para ubicar firmware en Linux. Otros 650KB aún disfrazados como fuentes fueron recientemente agregados al subdirectorio “staging”, y otros 9.2MB (duplicados removidos) viven en un archivo separado, creado para futuramente remplazar el subdirectorio de firmware en Linux.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.es?action=edit&section=Perspectiva">Edit</a> <a class="header-links" href="#Perspectiva">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="perspectiva"></a><h2>Perspectiva</h2><p>La pieza unitaria más grande de firmware no-Libre en el repositorio linux-firmware pesa hoy día 1.25MB. En los 1980s, la mitad de esos bytes eran considerados memoria suficiente para cualquier aplicación en una computadora personal. Fue entonces cuando Richard Stallman comenzó a trabajar en GNU, cuando sistemas operativos eran más pequeños que eso. El se dió cuenta que los usuarios deberían tener derecho a las cuatro libertades esenciales sobre todo el software que ejecutan en sus computadoras, aún cuando ellas eran lejanamente menos poderosas que los periféricos actuales.</p><p>Hemos logrado eso, un sistema operativo Libre para propósito general en computadoras personales, pero duró únicamente por algunos años. El kernel que proveió la pieza que faltaba en el sistema operativo GNU ya no ha sido Software Libre por más de una década, y solicita a los usuarios a instalar un creciente número de programas no-Libres que no están incluidos en él.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.es?action=edit&section=Progreso">Edit</a> <a class="header-links" href="#Progreso">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="progreso"></a><h2>Progreso</h2><p>Damos la bienvenida, aplaudimos y agradecemos a los varios y recientes esfuerzos que resultaron en firmware Libre para varios dispositivos: Atheros contribuyó firmware Libre para sus tarjetas de red inalámbricas ar5k y ar9k; expertos en ingeniería inversa desarrollaron firmware Libre para algunas de las tarjetas de red inalámbrica b43 de Broadcom; otros desarrollaron el driver Libre nouveau para tarjetas de video nVidia, y, más recientemente, completaron la tarea con firmware Libre para ellas, desafortunadamente un poco tarde para que las últimas piezas estuvieran en Linux-2.6.33.</p><p>Sin embargo, justo como RMS, nos dimos cuenta que desarrollar Software Libre no es suficiente para establecer la libertad para los usuarios de GNU/Linux. También necesitamos enseñarles a valorar su libertad, y a reconocer y rechazar el Software no-Libre. De otra forma productos que requieran que usuarios rindan sus libertades seguirían teniendo compradores interesados.</p><p>Algunos años atrás, la comunidad de Software Libre se dió cuenta que Linux no era más Software Libre, y empezó varios esfuerzos para arreglar este problema. Uno de ellos, nacido sin nombre en gNewSense, fue nombrado Linux-libre en BLAG. Desde que tomamos responsabilidad por ello, adicionalmente de remover componentes no-Libres de Linux, remplazamos las solicitudes de firmware no-Libre con mensajes que informan a los usuarios que el hardware en cuestión es una trampa.</p><p>Nuestra esperanza es que más usuarios usarán esta versión Libre de Linux, presente en varias distribuciones GNU/Linux-libre, para descubrir acerca de los componentes de hardware que no respetan su libertad, después decir a los vendedores qué tan infelices están, y usar su libertad y poder de elección para apoyar vendedores que sí respetan a sus clientes.</p><p>Grandes negocios, gobiernos o grandes cantidades de usuarios trabajando juntos, aplicando una pequeña presión en el lugar correcto de los bolsillos de los distribuidores, frecuentemente puede hacerlos cambiar de parecer y voluntariamente respetar la libertad de sus clientes. Fallando en eso, aún podemos ayudar, participando en o brindando fondos para esfuerzos de ingeniería inversa. Distribuidores que voluntariamente respetan nuestra libertad merecen más aprecio, pero un producto que funciona en libertad, a pesar de los esfuerzos de su distribuidor, es mucho mejor que nada.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.es?action=edit&section=Qué hay de nuevo en Linux-2.6.33-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#Qué hay de nuevo en Linux-2.6.33-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="qu-hay-de-nuevo-en-linux-2-6-33-libre"></a><h2>Qué hay de nuevo en Linux-2.6.33-libre</h2><p>No mantenemos los fuentes de Linux-libre directamente. En lugar, mantenemos scripts de “deblobbing” que limpian los “fuentes” de Linux, así produciendo fuentes de Linux-libre. El mayor avance en esta generación de Linux-libre, la cuarta desde que nos vimos involucrados, consistió en hacer los scripts de deblobbing más eficientes.</p><p>Luego de acumular miles de patrones para reconocer blobs, secuencias que parecen blobs pero no lo son, solicitudes de firmware no-Libre externo a Linux, y documentación que induce a los usuarios a instalarlo, ejecutar el script GNU sed generado para buscar y quitar blobs se volvió demasiado costoso para muchos usuarios: en versiones recientes de Linux-libre, GNU sed toma unos 15 segundos y más de 2GB de RAM para compilar todos los patrones en el script.</p><p>La solución fue el reescribir el script principal en un lenguaje script de alto nivel. GNU awk redujo el tiempo de inicio a acerca de 3 segundos, y los requisitos de memoria bajaron aproximadamente en un orden de magnitud, pero 3 segundos multiplicados por los 260 archivos que se limpian con este script para formar Linux-2.6.33-libre es mucha pérdida de tiempo. Python y PERL compilan nuestra enorme colección de patrones en décimas de segundo, mientras reduce el uso de memoria por aproximadamente otro orden de magnitud. Sin embargo, límites internos en el algoritmo de busca de patrones en PERL producen resultados incorrectos en deblob-check, así que usarlo con PERL no es recomendado por ahora.</p><p>Para limpieza de deblob-main de pequeños archivos en Linux, se verificó que Python fue el más rápido, razón por la cual ahora lo usamos por defecto. Para verificar que un tarball grande está limpio, el tiempo de ejecución de Python y PERL salta a más de 90 minutos, arriba de los 5 minutos con GNU awk y de tan poco como los 3 minutos con GNU sed. GNU awk viene adelante cuando se listan todos los blobs en un tarball de Linux, ahora con una característica largamente deseada: imprime, delante de cada blob, el nombre del archivo dentro de un tarball que lo contiene.</p><p>Futuras publicaciones pueden ser más inteligentes en elegir el componente más adecuado dependiendo de la tarea y las entradas. Por ahora, los usuarios de deblob-check deben de estar avisados de las nuevos parámetros: –use-python, –use-awk, –use-perl, y –use-sed, y las variables del ambiente correspondientes PYTHON, AWK, PERL, y SED.</p><p>El bajo uso de memoria y requisito de CPU para revisar y limpiar archivos individuales significa que es nuevamente posiblemente limpiar directorios de Linux a la hora de compilar, lo cual un número de usuarios consideran valioso.</p><p>En los siguientes días, publicaremos Linux-libre, 4ta generación, también para versiones previas de Linux, arreglando algunos errores de deblobbing en controladores en “staging”, y corrigiendo algunas más ocurrencias de nombres de blobs no-Libres en la documentación y mensajes de error.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.es?action=edit&section=Solicitud de comentarios">Edit</a> <a class="header-links" href="#Solicitud de comentarios">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="solicitud-de-comentarios"></a><h2>Solicitud de comentarios</h2><p>Un número de nuestros usuarios han expresado insatisfacción legítima con una consecuencia del método que hemos usado para detener al kernel de inducir a los usuarios a instalar firmware no-Libre. No es nuestro objetivo el prevenir que los usuarios puedan cargar o ejecutar firmware no-Libre, pero la única manera que pensamos de evitar inducir usuarios de ejecutar firmware no-Libre tiene el efecto secundario de hacer imposible el usar cualquier firmware no-Libre con sólo instalarlo.</p><p>En Linux, varios drivers llaman request_firmware con un nombre de blob. Esta solicitud es registrada, incluido el nombre del blob, y pasada a un programa en nivel usuario, que debe localizar un archivo de firmware con ese nombre y subirlo al kernel. Dados los registros, en adición al comportamiento existente y potencial del programa en nivel usuario, esto equivale a Linux decir al usuario que instale un programa no-Libre específico, lo cual no es aceptable.</p><p>Publicaciones de Linux-libre desde la generación 2 remplazan el nombre del blob con un nombre que el cargador de firmware probablemente no encontrará, y que puede ser reconocido para informar a los usuarios acerca de la falta de firmware Libre para algún componente de hardware en el sistema. También rechazamos cualquier respuesta que el cargador de firmware produce para dichas solicitudes, para minimizar el riesgo de coincidencias accidentales y daño de hardware.</p><p>Razonamos que cualquiera determinado a usar el firmware aún podría compilar un módulo, o un kernel completo, que haga la solicitud y use la respuesta. Esta posibilidad fue considerada muy incómoda por algunos.</p><p>Recientemente se nos ocurrió otra forma de alcanzar la meta de detener al kernel de invitar a los usuarios a caer en la trampa del Software no-Libre: donde Linux solicita archivos conocidos como no-Libres, podríamos anonimizar el nombre del blob con un hash unidireccional de su nombre y un identificador de la compilación y/o de la sesión del kernel, y hacer la solicitud por un archivo nombrado con el hash calculado.</p><p>Dada una implementación adecuada del cargador de firmware en nivel usuario, cualquier pieza del firmware que el usuario eligió instalar aún seguiría siendo localizada inmediatamente y hecha disponible para el kernel. Sin embargo, por causa de la naturaleza unidireccional del hash, una solicitud por firmware que no esté instalado no induciría a su instalación: el código de hash no los identificará inmediatamente. Así, si el usuario insiste en instalar el firmware, Linux-libre podrá usarlo, pero es muy poco probable que alguien instale el firmware por influencia de Linux-libre.</p><p>Únetenos en <a href="mailto:linux-libre@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">linux-libre@fsfla.org</a> y déjanos saber tus sugerencias, otras formas de apoyar este tema, o tu opinión acerca de este plan y si crees que pueda ser aceptado en la versión “río arriba”. ¡Retroalimentación y ayuda son bienvenidas!</p><p>Entre tanto, ¡Sé Libre! con Linux-2.6.33-libre, y ayúdanos a revertir la creciente dependencia de Linux en firmware no-Libre.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.es?action=edit&section=Acerca de Linux-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#Acerca de Linux-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="acerca-de-linux-libre"></a><h2>Acerca de Linux-libre</h2><p>Linux-libre es un proyecto mantenido por FSFLA, que publica versiones limpias de Linux, adecuadas para uso en distribuciones que cumplen las Guías para Distribuciones de Software Libre publicadas por el proyecto GNU, y por usuarios que quieren correr versiones Libres de Linux en sus sistemas GNU. El proyecto ofrece scripts de limpiar, fuentes Libres, binarios para algunas distribuciones de GNU/Linux-libre, binarios Libres para reemplazar con cambios mínimos los kernels de distribuciones no-Libres de GNU/Linux: Freed-ebian y Freed-ora, y artes gráficas con GNU y la mascota de Linux-libre: Freedo, el pingüino de color azul claro, limpio, Libre y amistoso con el usuario. Visita nuestro sitio y ¡Sé Libre! <br/><a href="http://linux-libre.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://linux-libre.fsfla.org/</a> <br/><a href="http://www.gnu.org/distros/" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/distros/</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.es?action=edit&section=Acerca de FSFLA">Edit</a> <a class="header-links" href="#Acerca de FSFLA">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="acerca-de-fsfla"></a><h2>Acerca de FSFLA</h2><p>La Fundación Software Libre América Latina se ha sumado desde el 2005 a la red internacional de FSFs, anteriormente formada por las Free Software Foundations de los Estados Unidos, de Europa y de la India. Esas organizaciones hermanas actúan en sus respectivas áreas geográficas con el sentido de promover los mismos ideales de Software Libre y defender las mismas Libertades para usuarios y desarrolladores de software, trabajando localmente, pero cooperando globalmente. <br/><a href="http://www.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/</a></p><hr/><p>Copyright 2010 FSFLA</p><p>Se permite la distribución y la copia literal de este artículo en su totalidad por cualquier medio en todo el mundo sin paga de derechos, siempre y cuando se conserve la nota de copyright, el URL oficial del artículo y esta nota de permiso.</p><p>Se permite también la distribución y la copia literal de secciones individuales de este artículo por cualquier medio en todo el mundo sin paga de derechos, siempre y cuando se conserve la nota de copyright y la nota de permiso arriba, y se conserve la URL oficial del documento o se la substituya por la URL oficial de la sección individual.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre</a></p>Take your freedom back, with Linux-2.6.33-librehttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.en2010-03-01T06:03:55Zlxoliva<p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.en?action=edit&section=Take your freedom back, with Linux-2.6.33-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#Take your freedom back, with Linux-2.6.33-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="take-your-freedom-back-with-linux-2-6-33-libre"></a><h2>Take your freedom back, with Linux-2.6.33-libre</h2><p>Cyberspace, March 1st, 2010—Linux hasn't been Free Software since 1996, when Mr Torvalds accepted the first pieces of non-Free Software in the distributions of Linux he has published since 1991. Over these years, while this kernel grew by a factor of 14, the amount of non-Free firmware required by Linux drivers grew by an alarming factor of 83. We, Free Software users, need to join forces to reverse this trend, and part of the solution is Linux-libre, whose release 2.6.33-libre was recently published by FSFLA, bringing with it freedom, major improvements and plans for the future.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.en?action=edit&section=History">Edit</a> <a class="header-links" href="#History">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="history"></a><h2>History</h2><p>All firmware in Linux-1.3.0 was Free Software. Whatever little relevance the GNU/Linux operating system had back in 1995 was enough for a few hardware vendors to disclose the details of their hardware or even offer all the software needed to make it work under terms that respected users' essential freedoms. They knew Linux, already licensed under the GNU GPLv2, wouldn't have drivers for their components otherwise.</p><p>Over the year that followed, Mr Torvalds changed his stance, and started accepting binary-only firmware in Linux. Because of this decision, GNU/Linux ceased to be an incentive for hardware vendors to respect users' essential freedoms. Since the Linux developers forfeited the defenses provided by the GPL, nearly all of the vendors decided to keep only to themselves the control over the ever-growing computers that passed for peripherals.</p><p>Some 143KB of object code disguised as source code were present in the 4.7MB compressed tarball of Linux-2.0, released in June, 1996. Some 6 years later, there were 1.3MB of non-Free firmware hiding in the 26MB compressed tarball of Linux-2.4.19. In Linux-2.6.33, all of these pieces and them some, adding up to 2MB, lie in a subtree created some two years ago to hold firmware in Linux. Another 650KB still disguised as sources were recently added to the staging subtree, and another 9.2MB (duplicates removed) live in a separate archive, created to eventually replace the firmware subtree in Linux.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.en?action=edit&section=Perspective">Edit</a> <a class="header-links" href="#Perspective">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="perspective"></a><h2>Perspective</h2><p>The largest single piece of non-Free firmware in the linux-firmware repository weights 1.25MB today. In the 1980s, half as many bytes were held as enough memory for any application in a personal computer. It was then that Richard Stallman started working on GNU, when entire operating systems were smaller than that. He realized that users should be entitled to the four essential freedoms over all the software that ran on computers, even when they were far less powerful than today's peripherals.</p><p>We have achieved that, a Free operating system for general-purpose personal computers, but it lasted for only a few years. The kernel that provided the piece that was missing in the GNU operating system hasn't been Free Software for more than a decade, and it requests users to install a growing number of non-Free programs that are not included in it.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.en?action=edit&section=Progress">Edit</a> <a class="header-links" href="#Progress">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="progress"></a><h2>Progress</h2><p>We welcome, applaud and thank the various recent efforts that resulted in Free firmware for various devices: Atheros contributed Free firmware for its ar5k and ar9k wireless networking cards; experts in reverse engineering developed Free firmware for some of Broadcom's b43 wireless networking cards; others developed the Free nouveau driver for nVidia video cards, and, more recently, completed the task with Free firmware for them, unfortunately a bit too late for the final pieces to make Linux-2.6.33.</p><p>However, just like RMS, we realized that developing Free Software isn't enough to establish freedom for the users of GNU/Linux. We also need to educate them to value their freedom, and to recognize and reject non-Free Software. Otherwise, the products that require users to give up their freedom would continue to find willing customers.</p><p>A few years ago, the Free Software community realized that Linux was no longer Free Software, and started various efforts to fix this problem. One of them, born nameless within gNewSense, was named Linux-libre within BLAG. Once we took responsibility for it, in addition to removing the non-Free components from Linux, we replace the requests for non-Free firmware with messages that inform users that the hardware in question is a trap.</p><p>Our hope is that more users will use this Free version of Linux, present in various GNU/Linux-libre distributions, to find out about hardware components that do not respect their freedoms, then tell vendors how unhappy they are, and use their freedom and power of choice to support vendors that do respect their customers.</p><p>Large businesses, governments or lots of users working together, applying a little pressure at the right spot of vendors' pockets, can often get them to change their minds and voluntarily respect customers' freedom. Failing that, we can still help, participating in or funding reverse engineering efforts. The manufacturers that voluntarily respect our freedom deserve the most appreciation, but a product that works in freedom despite the efforts of the manufacturer is much better than nothing.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.en?action=edit&section=What's new in Linux-2.6.33-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#What's new in Linux-2.6.33-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="what-s-new-in-linux-2-6-33-libre"></a><h2>What's new in Linux-2.6.33-libre</h2><p>We don't maintain the Linux-libre source files directly. Instead we maintain “deblobbing” scripts that clean Linux “sources”, thus producing Linux-libre sources. The main improvement in this generation of Linux-libre, the fourth since we got involved, consisted of making the deblobbing scripts more efficient.</p><p>As we accumulated thousands of patterns to recognize blobs, sequences that look like blobs but that aren't, requests for non-Free firmware external to Linux, and documentation that induces users to install it, running the GNU sed script generated to locate and remove blobs became too expensive for many users: in recent releases of Linux-libre, GNU sed took some 15 seconds and more than 2GB of RAM to compile all the patterns in the script.</p><p>The solution was to rewrite the main script in higher-level scripting languages. GNU awk reduced the start-up time to about 3 seconds, and memory requirements dropped by an order of magnitude, but 3 seconds multiplied by the 260 files that get cleaned up with this script to form Linux-2.6.33-libre is a lot of time to waste. Python and PERL compile our huge collection of patterns in tenths of a second, while reducing memory use by almost another order of magnitude. However, internal limits in PERL's pattern matching algorithm produce incorrect results in deblob-check, so using it with PERL is not recommended for now.</p><p>For deblob-main's cleaning-up of small files in Linux, Python was determined to be fastest, which is why it is the new default. For verifying that a large tarball is clean, Python and PERL's run-time jump to more than 90 minutes, up from 5 minutes with GNU awk and as little as 3 minutes with GNU sed. GNU awk comes ahead when listing all the blobs in a Linux tarball, now with a long-wished feature: printing before each blob the name of the file within the tarball that contains it.</p><p>Future releases may be smarter in choosing suitable backend depending on task and inputs. For now, users of deblob-check should be aware of the new flags: –use-python, –use-awk, –use-perl, and –use-sed, and the corresponding environment variables PYTHON, AWK, PERL, and SED.</p><p>The lower memory footprint and CPU requirements for checking and cleaning up individual files means it is again possible to clean up Linux trees on the fly, which a number of users used to find valuable.</p><p>Over the next few days, we'll also roll out Linux-libre, generation 4, for earlier Linux releases, fixing a few deblobbing errors in staging drivers and catching a few more occurrences of non-Free blob names in documentation and error messages.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.en?action=edit&section=Request for comments">Edit</a> <a class="header-links" href="#Request for comments">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="request-for-comments"></a><h2>Request for comments</h2><p>A number of our users have expressed legitimate dissatisfaction with a consequence of the method we've used to stop the kernel from inducing users to install non-Free firmware. It is not our goal to prevent users from loading or running non-Free firmware, but the only way we thought of to avoid inducing users to run non-Free firmware had the side effect of making it impossible to use the non-Free firmware just by installing it.</p><p>In Linux, several drivers call request_firmware with a blob name. This request is logged, including the blob name, and passed on to a userland program, supposed to locate a firmware file with that name and upload it to the kernel. Given the logs, in addition to existing and potential behavior of the userland program, this amounted to Linux telling its user to install a specific non-Free program, which is unacceptable.</p><p>Linux-libre releases since generation 2 replace the blob name with a name that the firmware loader is unlikely to match, and that could be recognized in userland to inform users about the lack of Free firmware for some hardware component of the system. We also reject whatever response the firmware loader produces for such requests, to minimize the risk of accidental matches and hardware damage.</p><p>We reasoned that anyone determined to use the firmware could still build a module, or a complete kernel, that issues the request and uses the response. This possibility was considered too cumbersome by some.</p><p>Recently we came up with another way to achieve the goal of stopping the kernel from inviting users into the trap of non-Free Software: where Linux requests a firmware file that we know is non-Free, we could anonymize the blob name with a unidirectional hash of its name and a kernel build and/or session identifier, and issue a request for a file named after the computed hash.</p><p>Given a suitable implementation of the userland firmware loader, whatever pieces of firmware the user chose to install would still be readily located and made available to the kernel. However, because of the unidirectional nature of the hash, a request for firmware that's not installed won't steer users toward that firmware, because the hash code won't immediately identify it. Thus, if the user insists on installing this firmware, Linux-libre will work with it, but it is very unlikely anyone will install the firmware because of Linux-libre.</p><p>Join us at <a href="mailto:linux-libre@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">linux-libre@fsfla.org</a> and let us know your suggestions, other ways to address this issue, or your opinion about this plan and whether it might be accepted upstream. Feedback and help are welcome!</p><p>In the mean time, Be Free! with Linux-2.6.33-libre, and help us reverse the growing dependency of Linux on non-Free firmware.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.en?action=edit&section=About Linux-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#About Linux-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="about-linux-libre"></a><h2>About Linux-libre</h2><p>Linux-libre is a project maintained by FSFLA, that releases cleaned-up versions of Linux, suitable for use in distributions that comply with the Free Software Distribution Guidelines published by the GNU project, and by users who wish to run Free versions of Linux on their GNU systems. The project offers cleaning-up scripts and Free sources, binaries for some Free GNU/Linux-libre distributions, binaries to replace with minimal changes the kernels in non-Free GNU/Linux distributions: Freed-ebian and Freed-ora, and artwork with GNU and the Linux-libre mascot: Freedo, the clean, Free and user-friendly light-blue penguin. Visit our web site and Be Free! <br/><a href="http://linux-libre.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://linux-libre.fsfla.org/</a> <br/><a href="http://www.gnu.org/distros/" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/distros/</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre.en?action=edit&section=About FSFLA">Edit</a> <a class="header-links" href="#About FSFLA">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="about-fsfla"></a><h2>About FSFLA</h2><p>Free Software Foundation Latin America joined in 2005 the international FSF network, previously formed by Free Software Foundations in the United States, in Europe and in India. These sister organizations work in their corresponding geographies towards promoting the same Free Software ideals and defending the same freedoms for software users and developers, working locally but cooperating globally. <br/><a href="http://www.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/</a></p><hr/><p>Copyright 2010 FSFLA</p><p>Permission is granted to make and distribute verbatim copies of this entire document without royalty, provided the copyright notice, the document's official URL, and this permission notice are preserved.</p><p>Permission is also granted to make and distribute verbatim copies of individual sections of this document worldwide without royalty provided the copyright notice and the permission notice above are preserved, and the document's official URL is preserved or replaced by the individual section's official URL.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre</a></p>IRPF-Livre 2010: Livre como Sempre, Cedo como Nuncahttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.pt2010-03-01T06:03:55Zlxoliva<p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.pt?action=edit&section=IRPF-Livre 2010: Livre como Sempre, Cedo como Nunca">Edit</a> <a class="header-links" href="#IRPF-Livre 2010: Livre como Sempre, Cedo como Nunca">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="irpf-livre-2010-livre-como-sempre-cedo-como-nunca"></a><h2>IRPF-Livre 2010: Livre como Sempre, Cedo como Nunca</h2><p>Brasil, 1º de março de 2010—É com grande prazer que anunciamos a liberação da versão de 2010 do IRPF-Livre, uma implementação Livre do programa gerador de declaração de imposto de renda para pessoas físicas. Pela primeira vez desde que iniciamos a campanha contra os Softwares Impostos, em 2006, disponibilizamos a versão Livre antes de a Receita Federal publicar a versão privativa, que tradicionalmente publica em flagrante desrespeito a liberdades essenciais e direitos constitucionais fundamentais de cidadãos e contribuintes brasileiros.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.pt?action=edit&section=Campanha Contra os Softwares Impostos">Edit</a> <a class="header-links" href="#Campanha Contra os Softwares Impostos">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="campanha-contra-os-softwares-impostos"></a><h2>Campanha Contra os Softwares Impostos</h2><p>Há mais de 3 anos, a FSFLA lançou a campanha contra os Softwares Impostos, com foco nos programas de imposto de renda da Receita Federal e no programa de autenticação de acesso via Internet a contas mantidas no Banco do Brasil, dois programas privativos injustamente impostos a milhões de cidadãos por organizações sob controle do governo federal brasileiro.</p><p>O Banco do Brasil recentemente eliminou a exigência daquele programa, porém introduziu nova exigência: um novo programa privativo, menos visível, mais perigoso e nada efetivo: navegadores que se identifiquem como uma determinada marca de telefone celular privativo são dispensados da exigência, recurso que pode ser facilmente abusado por sítios ou programas espiões que se interponham e utilizem essa identificação, ou que tão somente apresentem páginas semelhantes para captura de senhas.</p><p>Diversos especialistas em segurança e crimes virtuais recomendam o uso de um CD Vivo de GNU/Linux para acesso a bancos. O próprio Banco do Brasil utiliza esse sistema operacional em praticamente todos os seus computadores, dos caixas eletrônicos aos mainframes. Poderia facilmente estender esse benefício aos seus clientes, oferecendo-lhes uma versão inteiramente Livre, customizada e segura desse sistema para acesso virtual ao banco, para execução independente do sistema operacional instalado no computador, ou em máquina virtual. A presença de certificados digitais e endereços de acesso predeterminados, aliada à impossibilidade de programas maliciosos modificarem o sistema, dispensariam várias das medidas supostamente de segurança, que hoje enfraquecem a segurança de quem utiliza sistemas já robustos.</p><p>Quanto à Receita Federal e seu programa privativo, IRPF, os formatos quase secretos que utiliza para armazenar declarações, assim como os protocolos secretos que utiliza para transmiti-las, exigem que cidadãos cedam cegamente à Receita Federal, ou a terceiros, o controle sobre seus computadores e os dados neles armazenados. A forma de distribuição do programa adotada pela Receita Federal permite adulteração em trânsito. Sem meios de autenticação da proveniência do programa, nem de inspeção de seu comportamento, usuários ficam sujeitos à divulgação da informação altamente particular contida nas declarações, assim como de outros dados armazenados no computador. Não podem sequer se assegurar de que os formulários preparados contenham as informações pretendidas, nem de que sejam transmitidos sem adulteração apenas para a Receita Federal, ou mesmo comprovar que o recibo foi emitido pela Receita Federal.</p><p>Se a Receita Federal publicasse os programas como Software Livre, com autenticação de origem através de assinaturas digitais, esses problemas seriam resolvidos, sem introduzir novos problemas. Quem tentasse burlar o sistema adulterando os cálculos descobriria, ao receber notificação de tentativa de fraude, que o sistema de recepção e processamento de declarações faz todas as verificações.</p><p>Ainda que leigos em ciências da informação sejam frequentemente enganados pelo mito da segurança através da obscuridade (“feche os olhos e confie em mim”), especialistas no assunto expõem o mito, levantando sérias dúvida sobre a competência ou a honestidade de quem impõe a confiança cega:</p><blockquote><p>“Segurança através de ofuscamento e segredo não é segurança. Código fonte inteiramente disponível é o caminho para a verdadeira transparência e confiança no sistema eleitoral para todos os envolvidos.” — Eric D. Coomer, PhD, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento de sistemas na Sequoia Voting Systems. <br/><a href="http://www.sequoiavote.com/press.php?ID=85" class="external" rel="nofollow">http://www.sequoiavote.com/press.php?ID=85</a></p></blockquote><p>Sistemas eleitorais têm exigências de segurança muito mais complexas que os bancários e fiscais, tão complexas que não podem jamais dispensar o registro de votos em papel. Mesmo assim, conseguem atingir a segurança sem abrir mão da transparência. Mitos populares não conferem a sistemas mais simples a autoridade para desrespeitar a transparência nem para tomar o controle de computadores dos cidadãos e expô-los a riscos.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.pt?action=edit&section=IRPF-Livre">Edit</a> <a class="header-links" href="#IRPF-Livre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="irpf-livre"></a><h2>IRPF-Livre</h2><p>Dada a relutância da Receita Federal em respeitar contribuintes e a Constituição Federal, iniciamos em 2007 um projeto para oferecer aos contribuintes um programa Livre para preparar as declarações que precisam ser entregues anualmente às autoridades fiscais brasileiras.</p><p>O programa foi baseado no IRPF2007, publicado sob licença de Software Livre, porém sem o código fonte necessário para que fosse Software Livre. Sem código fonte, não há liberdade de estudar, adaptar ou melhorar o programa. Usando ferramentas de engenharia reversa, pudemos obter código fonte e fazer adaptações ao programa para que funcionasse em máquinas virtuais Java Livres. A Receita Federal alterou a licença em versões posteriores, por isso, ao invés de seguir o mesmo procedimento de 2007, temos atualizado o programa, conforme mudanças na lei e os formatos de arquivo adotados por versões mais novas.</p><p>O IRPF-Livre 2010, que agora disponibilizamos, efetua cálculos e gera arquivos de declaração idênticos aos produzidos pela versão de testes do IRPF 2010, disponibilizada pela Receita Federal em janeiro, reconfigurada como versão final para possibilitar a gravação de arquivos.</p><p>Em geral, entre a versão de testes e a final, não ocorrem alterações no formato de arquivo ou nos cálculos definidos em lei, portanto estamos confiantes de que o programa que publicamos será útil para a preparação, sem uso de qualquer software privativo, de declarações de IRPF para entrega, em disquete ou pen drive, nas agências da Receita Federal, do Banco no Brasil e da Caixa Econômica Federal.</p><p>Porém, caso ocorram alterações, novas versões compatíveis, que poderão aproveitar as declarações preparadas com a versão ora publicada, serão disponibilizadas no mesmo endereço, onde também se encontram as instruções para instalação e utilização do programa: <br/><a href="http://fsfla.org/~lxoliva/fsfla/irpf-livre/2010/" class="external" rel="nofollow">http://fsfla.org/~lxoliva/fsfla/irpf-livre/2010/</a></p><p>Sê Livre!</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.pt?action=edit&section=Sobre a Campanha da FSFLA contra os Softwares Impostos">Edit</a> <a class="header-links" href="#Sobre a Campanha da FSFLA contra os Softwares Impostos">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="sobre-a-campanha-da-fsfla-contra-os-softwares-impostos"></a><h2>Sobre a Campanha da FSFLA contra os Softwares Impostos</h2><p>Entendemos que a lei brasileira, particularmente a Constituição Federal, dêem preferência ao Software Livre no poder público, tanto internamente, para cumprimento de princípios constitucionais, quanto nas interações com os cidadãos, para respeito aos seus direitos constitucionais fundamentais e para o cumprimento dos mesmos e de outros princípios constitucionais.</p><p>Esta campanha, iniciada em outubro de 2006, busca educar os gestores públicos a respeito dessas obrigações benéficas tanto aos cidadãos quanto ao próprio poder público, a fim de que se atentem não só ao cumprimento da lei, mas ao respeito ao cidadão e à liberdade digital. <br/><a href="http://www.fsfla.org/blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2009-04-softimp-irpf-livre-2009" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2009-04-softimp-irpf-livre-2009</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2008-04-softimp-irpf-livre-2008" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2008-04-softimp-irpf-livre-2008</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2008-02-softimp-irpf2008" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2008-02-softimp-irpf2008</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2007-09#1" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2007-09#1</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2007-04#3" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2007-04#3</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2007-03-irpf2007" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2007-03-irpf2007</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2007-03#1" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2007-03#1</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2006-11#Editorial" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2006-11#Editorial</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2006-10-softimp" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2006-10-softimp</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.pt?action=edit&section=Sobre a Iniciativa “Sê Livre!” da FSFLA">Edit</a> <a class="header-links" href="#Sobre a Iniciativa “Sê Livre!” da FSFLA">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="sobre-a-iniciativa-s-livre-da-fsfla"></a><h2>Sobre a Iniciativa “Sê Livre!” da FSFLA</h2><p>É um projeto de resgate dos objetivos originais do Movimento Software Livre: não apenas promover o Software Livre em si, mas sim a Liberdade de Software, alcançada por um usuário somente quando todo o software que utiliza é Software Livre. <br/><a href="http://www.fsfla.org/selivre/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/selivre/</a></p><p>Para tornar esse objetivo possível, além de campanhas e palestras de conscientização e das atividades contra os Softwares Impostos, a FSFLA vem mantendo o Linux-libre, um projeto para tornar e manter Livre o núcleo não-Livre Linux, o mais utilizado juntamente ao sistema operacional Livre GNU. <br/><a href="http://linux-libre.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://linux-libre.fsfla.org/</a> (em inglês) <br/><a href="http://www.gnu.org/distros/" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/distros/</a> (em inglês)</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.pt?action=edit&section=Sobre a FSFLA">Edit</a> <a class="header-links" href="#Sobre a FSFLA">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="sobre-a-fsfla"></a><h2>Sobre a FSFLA</h2><p>A Fundação Software Livre América Latina se uniu em 2005 à rede internacional de FSFs, anteriormente formada pelas Free Software Foundations dos Estados Unidos, da Europa e da Índia. Essas organizações irmãs atuam em suas respectivas áreas geográficas no sentido de promover os mesmos ideais de Software Livre e defender as mesmas Liberdades para usuários e desenvolvedores de software, trabalhando localmente mas cooperando globalmente. <br/><a href="http://www.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.pt?action=edit&section=Contatos de imprensa">Edit</a> <a class="header-links" href="#Contatos de imprensa">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="contatos-de-imprensa"></a><h2>Contatos de imprensa</h2><p>Alexandre Oliva<br/> Conselheiro, FSFLA<br/> <a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a><br/> (19) 9714-3658 / 3243-5233<br/> (61) 4063-9714</p><hr/><p>Copyright 2010 FSFLA</p><p>Permite-se distribuição, publicação e cópia literal da íntegra deste documento, em qualquer meio, em todo o mundo, sem pagamento de royalties, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.</p><p>Permite-se também distribuição, publicação e cópia literal de seções individuais deste documento, em qualquer meio, em todo o mundo, sem pagamento de royalties, desde que sejam preservadas a nota de copyright e a nota de permissão acima, e que a URL oficial do documento seja preservada ou substituída pela URL oficial da seção individual.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010</a></p>IRPF-Livre 2010: Libre como Siempre, Más Expedito que Nuncahttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.es2010-03-01T06:03:55Zlxoliva<p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.es?action=edit&section=IRPF-Livre 2010: Libre como Siempre, Más Expedito que Nunca">Edit</a> <a class="header-links" href="#IRPF-Livre 2010: Libre como Siempre, Más Expedito que Nunca">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="irpf-livre-2010-libre-como-siempre-m-s-expedito-que-nunca"></a><h2>IRPF-Livre 2010: Libre como Siempre, Más Expedito que Nunca</h2><p>Brasil, 1ro de marzo de 2010—Es con gran placer que anunciamos la publicación de la versión 2010 de IRPF-Livre, una implementación Libre del programa para generar declaraciones de impuesto sobre la renta de personas naturales. Por primera vez desde que iniciamos la campaña en contra de “Softwares Impuestos", en 2006, publicamos la versión Libre antes que la Receita Federal publique la privativa, que tradicionalmente publica en flagrante falta de respeto a las libertades esenciales y derechos constitucionales fundamentales de ciudadanos y contribuyentes brasileños.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.es?action=edit&section=Campaña Contra "Softwares Impuestos"">Edit</a> <a class="header-links" href="#Campaña Contra "Softwares Impuestos"">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="campa-a-contra-softwares-impuestos"></a><h2>Campaña Contra "Softwares Impuestos"</h2><p>Más de 3 años atrás, FSFLA lanzó una campaña en contra de "Softwares Impuestos", enfocada en los programas de impuesto a la renta de Receita Federal y la aplicación para autentificar por Internet el acceso a las cuentas de Banco do Brasil, dos programas privativos injustamente impuestos a millones de ciudadanos por las organizaciones bajo control del gobierno federal de Brasil.</p><p>Banco do Brasil recientemente dejó el requisito de ese programa, pero introdujo uno nuevo: un programa privativo nuevo, menos visible, más peligroso y no efectivo: navegadores que se identifican como una marca específica de celulares privativos son exentos de esta demanda, un truco que puede ser fácilmente usado por sitios o programas espías que se colocan en medio y usan esta identificación, o que simplemente muestran páginas similares para capturar contraseñas.</p><p>Muchos expertos en seguridad y crímenes por el ciberespacio recomiendan el uso de un CD Vivo de GNU/Linux para acceder a los bancos. El mismo Banco do Brasil usa este sistema operativo en casi todas sus computadoras, desde ATMs hasta mainframes. Este podría fácilmente extender este beneficio a sus clientes, ofreciéndoles una versión completamente Libre, personalizable y segura de este sistema para banqueo por Internet, para ejecutarse independientemente del sistema operativo instalado en la computadora, o en una máquina virtual. La presencia de certificados digitales y enlaces preseleccionados para acceso, junto con la imposibilidad para software malicioso de modificar el sistema, podrían liberar varias supuestas medidas de seguridad, que hoy día debilitan la seguridad para aquellos que ya usan sistemas robustos.</p><p>Acerca de Receita Federal y su programa privativo, IRPF, los formatos casi secretos que utiliza para guardar las declaraciones de impuesto sobre la renta, así como los protocolos secretos que usa para transferirlos, demandan a los ciudadanos a ciegamente rendir a Receita Federal, o a terceros, control sobre sus computadoras y la información guardada en ellos. La manera que Receita Federal adoptó para distribuir el programa permite manipulación durante la transferencia. Sin recursos de autentificar el origen del programa, o de inspeccionar su comportamiento, los usuarios son objeto de fugas de información altamente personal en las declaraciones de impuesto sobre la renta, así como cualquier otra información guardada en la computadora. Incluso no pueden estar seguros de que las formas llenadas contienen la información destinada, o que están transmitiendo, sin manipulación, sólo para Receita Federal, o incluso verificar que el recibo fue otorgado por Receita Federal.</p><p>Si Receita Federal publicara los programas como Software Libre, con autenticación de origen a través de firmas digitales, estos problemas serían resueltos, sin introducir nuevos. Aquél que intente engañar al sistema manipulándolo con computación descubriría, recibiendo una notificación de intento de fraude, que el sistema que recibe y procesa las declaraciones de impuesto sobre la renta realiza todas las verificaciones.</p><p>A pesar de que los hombres laicos en las ciencias de la información son frecuentemente engañados por el mito de seguridad a través de oscuridad (“cierra los ojos y confía en mí”), expertos en el tema exponen el mito, mostrando serias dudas de la competencia o la honestidad de aquellos que imponen confianza ciega:</p><blockquote><p>“Seguridad a través de obscuridad y secreto no es seguridad. Código fuente completamente disponible es el camino para verdadera transparencia y confianza en el proceso electoral para todos los involucrados.” — Eric D. Coomer, PhD, Vice Presidente de Investigación y Desarrollo de Productos en Sequoia Voting Systems. <br/><a href="http://www.sequoiavote.com/press.php?ID=85" class="external" rel="nofollow">http://www.sequoiavote.com/press.php?ID=85</a></p></blockquote><p>Sistemas electorales tienen demandas de seguridad mucho más complejas que bancarios o fiscales, tan complejas que no pueden jamás ser alcanzadas sin registro de votos en papel. Sin embargo, pueden alcanzar seguridad sin abandonar la transparencia. Los mitos populares no ofrecen a sistemas más simples autoridad para faltar el respeto a la transparencia ni para tomar el control de las computadoras de los ciudadanos y exponerlas a riesgos.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.es?action=edit&section=IRPF-Livre">Edit</a> <a class="header-links" href="#IRPF-Livre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="irpf-livre"></a><h2>IRPF-Livre</h2><p>Dada la renuencia de Receita Federal en respetar contribuyentes y la Constitución Federal, empezamos el 2007 un proyecto para ofrecer a contribuyentes un programa Libre para preparar las declaraciones que necesitan entregar anualmente a las autoridades fiscales brasileñas.</p><p>El programa está basado en IRPF2007, publicado bajo licencia de Software Libre, pero sin el código fuente necesario para que fuera Software Libre. Sin código fuente, no hay libertad para estudiar, adaptar ni mejorar el programa. Usando herramientas de ingeniería inversa, logramos obtener código fuente y adaptar el programa para operar en máquinas virtuales Java Libres. Receita Federal cambió la licencia en las versiones siguientes, entonces, al revés de adoptar el mismo procedimiento que en 2007, hemos actualizado el programa, en acuerdo con los cambios de las leyes y de los formatos de archivos adoptados por nuevas versiones.</p><p>IRPF-Livre 2010, que ahora publicamos, hace computaciones y genera archivos de declaración de impuesto sobre la renta idénticos a los producidos por la versión de pruebas de IRPF 2010, liberada por la Receita Federal en enero, reconfigurada como versión final para permitir la grabación de los archivos.</p><p>En general, entre las versiones de prueba y final, no hay cambios a los formatos de archivos o las computaciones determinadas por la ley, así que estamos confiados que el programa que publicamos va a ser útil para la preparación, sin uso de ningún software privativo, de declaraciones de impuesto sobre la renta de personas naturales, que se podrán presentar, en disquetes o pen drives, en oficinas de Receita Federal, Banco do Brasil y Caixa Econômica Federal.</p><p>Sin embargo, si hay cambios, nuevas versiones compatibles, que podrán usar las declaraciones preparadas con la versión recién publicada, serán liberadas en la misma dirección, donde se pueden encontrar instrucciones para instalar y ejecutar el programa: <br/><a href="http://fsfla.org/~lxoliva/fsfla/irpf-livre/2010/" class="external" rel="nofollow">http://fsfla.org/~lxoliva/fsfla/irpf-livre/2010/</a></p><p>¡Se Libre!</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.es?action=edit&section=Acerca de la Campaña de la FSFLA contra los Softwares Impuestos">Edit</a> <a class="header-links" href="#Acerca de la Campaña de la FSFLA contra los Softwares Impuestos">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="acerca-de-la-campa-a-de-la-fsfla-contra-los-softwares-impuestos"></a><h2>Acerca de la Campaña de la FSFLA contra los Softwares Impuestos</h2><p>Entendemos que la ley brasileña, particularmente la Constitución Federal, dan preferencia al Software Libre en la administración pública, tanto internamente para el cumplimiento de principios constitucionales, como en las interacciones con los ciudadanos, para el respeto a sus derechos constitucionales fundamentales y para el cumplimiento de los mismos y de otros principios constitucionales.</p><p>Esta campaña, empezada en octubre de 2006, busca educar a los administradores públicos acerca de estas obligaciones, benéficas tanto para los ciudadanos como para la propia administración pública, a fin de que pongan atención no solo al cumplimiento de la ley, sino también al respeto al ciudadano y a la libertad digital. <br/><a href="http://www.fsfla.org/blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis</a> (en portugués) <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2009-04-softimp-irpf-livre-2009" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2009-04-softimp-irpf-livre-2009</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2008-04-softimp-irpf-livre-2008" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2008-04-softimp-irpf-livre-2008</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2008-02-softimp-irpf2008" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2008-02-softimp-irpf2008</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2007-09#1" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2007-09#1</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2007-04#3" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2007-04#3</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2007-03-irpf2007" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2007-03-irpf2007</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2007-03#1" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2007-03#1</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2006-11#Editorial" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2006-11#Editorial</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2006-10-softimp" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2006-10-softimp</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.es?action=edit&section=Acerca de la Iniciativa “¡Sé Libre!” de la FSFLA">Edit</a> <a class="header-links" href="#Acerca de la Iniciativa “¡Sé Libre!” de la FSFLA">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="acerca-de-la-iniciativa-s-libre-de-la-fsfla"></a><h2>Acerca de la Iniciativa “¡Sé Libre!” de la FSFLA</h2><p>Es un proyecto de rescate de los objetivos originales del Movimiento Software Libre: no sólo promover el Software Libre en sí, sino la Libertad de Software, alcanzada por un usuario solamente cuando todo el software que use sea Software Libre. <br/><a href="http://www.fsfla.org/selibre/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/selibre/</a></p><p>Para hacer ese objetivo posible, además de campañas y charlas de concienciación y de actividades contra los Softwares Impuestos, FSFLA mantiene Linux-libre, un proyecto para volver y mantener Libre el núcleo no-Libre Linux, el más usado juntamente al sistema operativo Libre GNU. <br/><a href="http://linux-libre.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://linux-libre.fsfla.org/</a> <br/><a href="http://www.gnu.org/distros/" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/distros/</a> (en inglés)</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.es?action=edit&section=Acerca de FSFLA">Edit</a> <a class="header-links" href="#Acerca de FSFLA">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="acerca-de-fsfla"></a><h2>Acerca de FSFLA</h2><p>La Fundación Software Libre América Latina se ha sumado desde el 2005 a la red internacional de FSFs, anteriormente formada por las Free Software Foundations de los Estados Unidos, de Europa y de la India. Esas organizaciones hermanas actúan en sus respectivas áreas geográficas con el sentido de promover los mismos ideales de Software Libre y defender las mismas Libertades para usuarios y desarrolladores de software, trabajando localmente, pero cooperando globalmente. <br/><a href="http://www.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.es?action=edit&section=Contactos de prensa">Edit</a> <a class="header-links" href="#Contactos de prensa">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="contactos-de-prensa"></a><h2>Contactos de prensa</h2><p>Alexandre Oliva<br/> Consejero, FSFLA<br/> <a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a><br/> +55 19 9714-3658 / 3243-5233<br/> +55 61 4063-9714</p><hr/><p>Copyright 2010 FSFLA</p><p>Se permite la distribución y la copia literal de este artículo en su totalidad por cualquier medio en todo el mundo sin paga de derechos, siempre y cuando se conserve la nota de copyright, el URL oficial del artículo y esta nota de permiso.</p><p>Se permite también la distribución y la copia literal de secciones individuales de este artículo por cualquier medio en todo el mundo sin paga de derechos, siempre y cuando se conserve la nota de copyright y la nota de permiso arriba, y se conserve la URL oficial del documento o se la substituya por la URL oficial de la sección individual.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010</a></p>IRPF-Livre 2010: Free as Always, Sooner than Everhttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.en2010-03-01T06:03:55Zlxoliva<p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.en?action=edit&section=IRPF-Livre 2010: Free as Always, Sooner than Ever">Edit</a> <a class="header-links" href="#IRPF-Livre 2010: Free as Always, Sooner than Ever">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="irpf-livre-2010-free-as-always-sooner-than-ever"></a><h2>IRPF-Livre 2010: Free as Always, Sooner than Ever</h2><p>Brazil, March 1st, 2010—It's with great pleasure that we announce the release of the 2010 version of IRPF-Livre, a Free implementation of the program to generate natural people's income tax returns. For the first time since we started the campaign against “Imposed/Tax Software” (“Softwares Impostos”), in 2006, we publish the Free version before Receita Federal publishes the proprietary one, that it traditionally publishes in flagrant disrespect for essential freedoms and fundamental constitutional rights of Brazilian citizens and taxpayers.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.en?action=edit&section=Campaign Against Imposed/Tax Software">Edit</a> <a class="header-links" href="#Campaign Against Imposed/Tax Software">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="campaign-against-imposed-tax-software"></a><h2>Campaign Against Imposed/Tax Software</h2><p>More than 3 years ago, FSFLA launched a campaign against Imposed/Tax Software, with focus on Receita Federal's income tax programs and the authentication applet for Internet access to Banco do Brasil's accounts, two proprietary programs unjustly imposed on millions of citizens by organizations under control of the Brazilian federal government.</p><p>Banco do Brasil recently dropped the requirement for that program, but introduced a new one: a new proprietary program, less visible, more dangerous and not effective: browsers that identify themselves as a specific brand of proprietary cell phones are relieved from this demand, a trick that can be easily abused by spy sites or programs that stand in the middle and use this identification, or that simply display similar pages to capture passwords.</p><p>Several security and cybercrime experts recommend the use of a GNU/Linux Live CD to access banks. Banco do Brasil itself uses this operating system in pretty much all of its computers, from ATMs to mainframes. It could easily extend this benefit to its customers, offering them a fully Free, customized and secure version of this system for Internet banking, to run independently from the operating system installed on the computer, or on a virtual machine. The presence of digital certificates and preselected access links, along with the impossibility for malicious software to modify the system, would do away with several supposedly-security measures, that today weaken the security for those who use already robust systems.</p><p>As for Receita Federal and its proprietary program, IRPF, the nearly-secret formats that it uses to store tax returns, as well as the secret protocols it uses to transfer them, demand citizens to blindly give up to Receita Federal, or to third parties, control over their computers and data stored in them. The way Receita Federal adopted to distribute the program permits in-flight tampering. Without means to authenticate the origin of the program, or to inspect its behavior, users are subject to leaks of the highly personal information in the tax returns, as well as of other data stored in the computer. They can't even reassure themselves that the filled-in forms contain the intended information, or that they are transmitted, without tampering, only to Receita Federal, or even verify that the receipt was issued by Receita Federal.</p><p>If Receita Federal published the programs as Free Software, with authentication of origin through digital signatures, these problems would be solved, without introducing new ones. Whoever attempted to cheat the system tampering with the computations would find out, receiving a notification of attempted fraud, that the system that receives and processes the tax returns performs all the verifications.</p><p>Although laymen in information sciences are often fooled by the myth of security through obscurity (“close your eyes and trust me”), experts in the subject expose the myth, casting serious doubts on the competence or the honesty of those who impose blind trust:</p><blockquote><p>“Security through obfuscation and secrecy is not security. Fully disclosed source code is the path to true transparency and confidence in the voting process for all involved.” — Eric D. Coomer, PhD, Vice President of Research and Product Development at Sequoia Voting Systems. <br/><a href="http://www.sequoiavote.com/press.php?ID=85" class="external" rel="nofollow">http://www.sequoiavote.com/press.php?ID=85</a></p></blockquote><p>Voting systems have far more complex security demands than banking and fiscal ones, so complex that they can't ever do without recording of votes on paper. Nevertheless, they can achieve security without giving up transparency. Popular myths do not grant simpler systems authority to disrespect transparency or to take control of citizens' computers and expose them to threats.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.en?action=edit&section=IRPF-Livre">Edit</a> <a class="header-links" href="#IRPF-Livre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="irpf-livre"></a><h2>IRPF-Livre</h2><p>Given Receita Federal's reluctance in respecting taxpayers and the Federal Constitution, we started in 2007 a project to offer taxpayer a Free program to prepare the tax returns that have to be turned in annually to Brazilian tax authorities.</p><p>The program was based on IRPF2007, published under a Free Software license, but without the source code needed for it to be Free Software. Without source code, there isn't freedom to study, adapt or improve the program. Using reverse engineering tools, we could obtain source code and adapt the program to work on Free Java virtual machines. Receita Federal changed the license in later versions, so, instead of adopting the same procedure as in 2007, we have updated the program, in accordance with changes to law and the file formats adopted by newer versions.</p><p>IRPF-Livre 2010, that we now unleash, performs computations and generates tax returns files identical to those produced by the test version of IRPF 2010, released by Receita Federal in January, reconfigured as a final version, to permit saving files.</p><p>In general, between the testing and final versions, there aren't changes in file formats or computations determined by law, so we are confident that the program we published will be useful for the preparation, without the use of any proprietary software, of natural people's income tax returns to be turned in, on diskettes or pen drives, at Receita Federal's, Banco do Brasil's and Caixa Econômica Federal's offices.</p><p>However, if there are changes, newer compatible versions, that will be able to use declarations prepared with the just-published version, will be released at the same location, where instructions to install and run the program can also be found: <br/><a href="http://fsfla.org/~lxoliva/fsfla/irpf-livre/2010/" class="external" rel="nofollow">http://fsfla.org/~lxoliva/fsfla/irpf-livre/2010/</a></p><p>Be Free!</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.en?action=edit&section=About FSFLA's Campaign against Imposed/Tax Software">Edit</a> <a class="header-links" href="#About FSFLA's Campaign against Imposed/Tax Software">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="about-fsfla-s-campaign-against-imposed-tax-software"></a><h2>About FSFLA's Campaign against Imposed/Tax Software</h2><p>We understand the Brazilian law, particularly the Federal Constitution, grant preference to Free Software in the public administration, both internally, for compliance with constitutional principles, and in interactions with citizens, for respect for their fundamental constitutional rights and for compliance with the same and other constitutional principles.</p><p>This campaign, started in October, 2006, seeks to educate public administration managers about these obligations that are beneficial both to citizens and to the public administration itself, such that they pay attention not only to compliance with the law, but also to respect for citizens and for digital freedom. <br/><a href="http://www.fsfla.org/blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis</a> (in Portuguese) <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2009-04-softimp-irpf-livre-2009" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2009-04-softimp-irpf-livre-2009</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2008-04-softimp-irpf-livre-2008" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2008-04-softimp-irpf-livre-2008</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2008-02-softimp-irpf2008" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2008-02-softimp-irpf2008</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2007-09#1" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2007-09#1</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2007-04#3" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2007-04#3</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2007-03-irpf2007" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2007-03-irpf2007</a> (in Portuguese) <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2007-03#1" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2007-03#1</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/circular/2006-11#Editorial" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/circular/2006-11#Editorial</a> <br/><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2006-10-softimp" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2006-10-softimp</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.en?action=edit&section=About FSFLA's “Be Free!” Initiative">Edit</a> <a class="header-links" href="#About FSFLA's “Be Free!” Initiative">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="about-fsfla-s-be-free-initiative"></a><h2>About FSFLA's “Be Free!” Initiative</h2><p>It's a project to renew the original goals of the Free Software Movement: not just promote Free Software itself, but rather Software Freedom, achieved by a user only when all the software s/he uses is Free Software. <br/><a href="http://www.fsfla.org/befree/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/befree/</a></p><p>To make this goal achievable, besides awareness campaigns and speeches and the activities against “Imposed/Tax Software”, FSFLA has maintained Linux-Libre, a project to set and keep Free the non-Free kernel Linux, most used along with the Free operating system GNU. <br/><a href="http://linux-libre.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://linux-libre.fsfla.org/</a> <br/><a href="http://www.gnu.org/distros/" class="external" rel="nofollow">http://www.gnu.org/distros/</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.en?action=edit&section=About FSFLA">Edit</a> <a class="header-links" href="#About FSFLA">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="about-fsfla"></a><h2>About FSFLA</h2><p>Free Software Foundation Latin America joined in 2005 the international FSF network, previously formed by Free Software Foundations in the United States, in Europe and in India. These sister organizations work in their corresponding geographies towards promoting the same Free Software ideals and defending the same freedoms for software users and developers, working locally but cooperating globally. <br/><a href="http://www.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010.en?action=edit&section=Press contacts">Edit</a> <a class="header-links" href="#Press contacts">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="press-contacts"></a><h2>Press contacts</h2><p>Alexandre Oliva<br/> Board member, FSFLA<br/> <a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a><br/> +55 19 9714-3658 / 3243-5233<br/> +55 61 4063-9714</p><hr/><p>Copyright 2010 FSFLA</p><p>Permission is granted to make and distribute verbatim copies of this entire document without royalty, provided the copyright notice, the document's official URL, and this permission notice are preserved.</p><p>Permission is also granted to make and distribute verbatim copies of individual sections of this document worldwide without royalty provided the copyright notice and the permission notice above are preserved, and the document's official URL is preserved or replaced by the individual section's official URL.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/anuncio/2010-03-IRPF-Livre-2010</a></p>Entrevista à Revista Espírito Livre sobre FLISOL 2010https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/pub/flisol-2010.pt2010-03-01T05:55:09Zlxoliva<center><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/flisol-2010.pt?action=edit&section=
FLISOL na cabeça!
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
FLISOL na cabeça!
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="flisol-na-cabe-a"></a><h3>
FLISOL na cabeça!</h3><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/flisol-2010.pt?action=edit&section=
Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="alexandre-oliva-lxoliva-fsfla-org"></a><h3>
Alexandre Oliva <<a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a>></h3></center><blockquote><p>Publicado na <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=433" class="external" rel="nofollow">décima-primeira edição, de fevereiro de 2010</a>, da <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/" class="external" rel="nofollow">Revista Espírito Livre</a>.</p></blockquote><p>Está se aproximando o maior evento distribuído de Software Livre do mundo: o Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre. Todos os anos, em centenas de cidades, reúnem-se militantes do Software Livre e, digamos, pessoas normais que querem aprender sobre Software Livre e tê-lo instalado em seus computadores. Em edições anteriores, algumas das sedes já reuniram mais de 5 mil pessoas cada uma. Este ano, o festival está marcado para 24 de abril. Ainda dá tempo de organizar uma sede em sua cidade!</p><p>Para falar um pouco sobre esse grande evento, convidamos o militante de Software Livre, membro do conselho da Fundação Software Livre América Latina, Alexandre Oliva, que tem participado do FLISOL nos últimos 3 anos.</p><ul><li>O que pretende o FLISOL?</li></ul><p>Vejo um consenso nas comunidades que o promovem de que há dois grandes objetivos: a divulgação do Software Livre e sua filosofia, e a integração das comunidades de Software Livre da América Latina.</p><p>A integração se promove através da coordenação necessária para a organização de um evento desse porte, e pela regra de que não deve haver mais de uma sede do evento por cidade, de maneira que as comunidades locais somem esforços ao invés de se dividirem.</p><p>A divulgação se faz não só através da instalação de Software Livre a quem leve seus computadores, como diz o nome do evento, mas também através de palestras técnicas e filosóficas, tanto para ensinar os novos usuários a utilizar o software recém-instalado, como para “instalar” na cabeça das pessoas a filosofia do compartilhamento, da autonomia, do respeito ao próximo, da busca do bem comum e do enfrentamento às ameaças às liberdades de todos.</p><ul><li>Que software vocês instalam?</li></ul><p>Depende da sede. Uma das regras mais marcantes do FLISOL é que não há regras. Cada sede se organiza de forma praticamente independente, embora existam coordenações nacionais e internacionais.</p><p>Então, você vai encontrar sedes que instalam de fato Software Livre: sistemas operacionais inteiramente Livres, como OpenBSD, UTUTO XS, Venenux, Trisquel, gNewSense, BLAG, Dragora, Kongoni, Musix, Dyne:bolic, Vegnux NeonatoX, RMS's Mostly Slax, Parabola, além de aplicativos Livres para sistemas operacionais diversos, como os expoentes OpenOffice.org (no Brasil, BROffice.org) e Mozilla Firefox.</p><p>Mas também vai encontrar sedes que instalam, distribuem e promovem software grátis, ainda que não seja Livre, promovendo a confusão que existe ao redor desses termos.</p><p>Software Livre respeita as liberdades essenciais dos usuários de executar, estudar, adaptar, melhorar e distribuir o software, inclusive comercialmente. Pode estar no domínio público ou ter seus direitos autorais licenciados de maneiras que permitam aos usuários gozar dessas liberdades, exigindo ou não que essas permissões sejam passadas adiante junto com o software.</p><p>Já software grátis, embora possa ser distribuído e executado sem ônus, normalmente não permite ao usuário, com ou sem ajuda de terceiros à sua escolha, estudar seu funcionamento ou adaptá-lo para que funcione como deseja. Serve como plataforma para o desenvolvedor impor suas escolhas sobre os usuários: justamente a antítese da autonomia defendida pelo movimento Software Livre.</p><p>Ocorre que muitas das distribuições mais populares de GNU/Linux, *BSD e OpenSolaris incluem muito Software Livre, mas também bastante software grátis privativo, que priva usuários das liberdades fundamentais. Muitos usuários, e por vezes as próprias distribuições, não fazem distinção. São distribuições grátis, mas não Livres, e propagam essa confusão. Mesmo as que fazem a distinção acabam transmitindo uma ideia de que o software privativo seja algo benéfico, ao invés de uma armadilha para capturar, subjugar e controlar usuários.</p><ul><li>Você se opõe à instalação dessas distribuições no FLISOL?</li></ul><p>Não exatamente. Não tenho nada contra as distribuições, tenho algo contra o software privativo que elas distribuem.</p><p>Instalar um Debian GNU/Linux, para em seguida substituir o Linux que ela distribui pelo Linux-libre correspondente, do projeto Freed-ebian, resulta um sistema Livre. Instalar o Fedora, para em seguida instalar o Linux-libre correspondente do projeto Freed-ora, e aí remover os pacotes *-firmware não-Livres, dá no mesmo. Dá pra fazer algo parecido com Gentoo, que inclusive oferece em seus repositórios de pacotes um Linux-libre. Noutras distros que não separem as coisas tão claramente, pode ficar mais difícil.</p><p>Muito mais simples e seguro é já instalar uma distro Livre, em que o usuário nem vai correr o risco de ser induzido pelo sistema a instalar software privativo e cair na armadilha depois do evento. E ainda se reforçam as comunidades de Software Livre da América Latina, berço de mais de metade das distros Livres.</p><ul><li>Então por que tem gente que instala as não-Livres?</li></ul><p>Só posso especular, mas minha impressão é de que prevalece um senso competitivo de comunidade, uma coisa de carregar a bandeira da sua distribuição favorita aonde for, de minimizar e relevar as falhas e discrepâncias do próprio “time”, maximizando e reverberando os boatos a respeito de dificuldades e erros dos times dos outros.</p><p>Acredito que a maior parte dos que defendem ferrenhamente algumas distros quase-Livres nunca sequer experimentaram as variantes Livres que existem delas, e guiam-se por boatos e suposições incorretas sobre suas limitações.</p><p>Por exemplo, há quem acredite que não dá para assistir a vídeos nos formatos mais comuns utilizando Software Livre. É uma confusão conceitual. Há Software Livre para executar praticamente qualquer formato, mesmo aqueles cobertos por patentes de software, porque as patentes são válidas em alguns poucos países. Há distribuições não-Livres que evitam esses Softwares Livres, não para serem menos privativas, mas para evitar riscos de processos pelos titulares das patentes nesses países. Já as distribuições Livres em geral incluem esses programas, pois não cedem as liberdades sem uma boa briga.</p><ul><li>Mas e as incompatibilidades de hardware?</li></ul><p>Também há muito exagero nesse sentido. Ao contrário dos formatos de vídeo, aqui há um fundo de verdade: há, de fato, dispositivos cujos projetistas fazem questão de controlar a vida de seus clientes, desrespeitando seus direitos humanos e liberdades essenciais.</p><p>Para explicar isso a novos ou futuros usuários de Software Livre, começo com exemplos como o iPad, quase todos os telefones celulares, consoles de jogos, videocassetes digitais e por aí vai. São computadores disfarçados, configurados para controlar, espionar, restringir e tornar usuários impotentes e dependentes do fornecedor. Carregam valores diametralmente opostos aos que o Movimento Software Livre propõe. Você deve poder controlar sua própria vida e a tecnologia que usa. Ninguém deveria tirar essa liberdade de você.</p><p>Ainda que os computadores convencionais não sejam tão desrespeitosos assim, muitos de seus componentes, também computadores disfarçados, são. Placas controladoras de rede com e sem fio, de vídeo, áudio e disco, entre outras, têm seus próprios processadores e memória. São computadores, por vezes igualmente configurados para controlar, espionar, restringir e tornar usuários impotentes e dependentes de seus fornecedores. Pior: às vezes você nem sabe que seu computador tem componentes assim, que conseguem espionar tudo que acontece no seu computador e estão conectados diretamente à rede. Muita gente prefere nem pensar nisso, para deleite dos que querem que seja assim.</p><p>Os computadores que possuem componentes assim exigem que a gente abra mão de nossas liberdades para que funcionem. Esses computadores, deveríamos rejeitar, por solidariedade a todos que poderiam se tornar vítimas deles. É nosso dever de cidadão solidário combater esse abuso de poder e exigir o respeito à liberdade de todos. Todos podemos fazer essa exigência, levando esse fator em conta na hora de escolher quais equipamentos eletrônicos comprar.</p><p>Mas de repente você já tem um computador assim faz tempo. Não pode levá-lo ao vendedor para exigir de volta o pagamento pelo computador que, na verdade, nunca foi realmente seu.</p><p>Muitas vezes é possível substituir os componentes desse computador por outros que não sejam inimigos de nossa liberdade. Outras vezes, não, por raras questões técnicas ou porque seus projetistas as configuraram para que não funcionem mais se você substituir os componentes por outros que queira usar para se tornar Livre. Há registros de comportamento anti-ético assim de fornecedores de computadores com placas de rede sem fio, discos rídigos e outros componentes.</p><p>Ainda assim, quase sempre é possível conseguir um componente equivalente que funcione com USB ou outras portas de expansão de computadores: assim dá pra conectar um dispositivo de rede com ou sem fio, um disco rígido, ou até uma controladora de vídeo, mesmo em computadores configurados para servir não a você, mas ao seu projetista.</p><p>Talvez não seja tão conveniente quanto usar o dispositivo que foi embutido na máquina para controlar você. Talvez lhe pareça mais conveniente aceitar o abuso, ao invés de dizer aos projetistas e vendedores quem você faz questão que controle seu computador.</p><p>Se você aceita o abuso, vão continuar abusando de você e de todos. Se rejeita, se não compra o que tentam impor, e se mais gente age assim, vão perceber que lhes custa e passar a respeitar a todos, não porque façam questão de nos respeitar, mas porque querem vender.</p><p>Por isso, não configuro componentes privativos do computador quando instalo Software Livre para um amigo. Sugiro e ajudo a que providencie um componente compatível com seu computador e com sua liberdade, ainda que lhe custe e não lhe resulte tão conveniente.</p><p>Se instalasse o software privativo que o componente exige, meu amigo ficaria confortável com o resultado e provavelmente se esqueceria do problema. Quando chegasse a hora de comprar outro computador, compraria outro que não o respeita, dando mais poder aos projetistas que tentam nos controlar a todos. Instalá-lo seria um favor não ao amigo, mas ao fornecedor, que ganharia ou manteria um escravo.</p><p>Não o instalando, meu amigo se lembra do problema todas as vezes que o uso do substituto lhe pareça menos conveniente. Quando chega a hora de comprar o próximo computador, vai tomar cuidado para que não lhe imponha essa inconveniência. Fará um favor a si mesmo e a todos.</p><p>Se alguém prefere evitar a inconveniência agora, ao invés de instalar toda uma distribuição Livre no computador, instalo alguns programas Livres no sistema que já está lá. O usuário continua com as inconveniências com as quais já se acostumou, mas sei que vai gostar dos programas, e que numa próxima oportunidade, quem sabe num futuro FLISOL, virá com outro computador, comprado com cuidado para que Software Livre funcione 100% nele. Claro que me disponho a ajudar na escolha.</p><p>Pra quem preferir, instalo ambos: os aplicativos no sistema já em uso, e as distros Livres, de modo que o usuário possa escolher qual iniciar a cada vez que ligar o computador. E quanto alguma incompatibilidade dificultar o uso de algum componente, o usuário lembrará que o projetista do componente lhe quer como escravo e nos impede de ajudá-lo a ser Livre enquanto use aquele computador.</p><ul><li>O que você sugere para quem quer colaborar com o FLISOL?</li></ul><p>Visite <a href="http://flisol.net" class="external" rel="nofollow">http://flisol.net</a>, veja se já há alguma sede em cidade próxima, entre em contato e ofereça seus esforços. Se não houver, procure outras pessoas do Software Livre nas redondezas e registrem uma sede!</p><p>Aproveitem para baixar distros Livres para oferecer (ou vender cópias) para os participantes. Não esqueça de baixar e oferecer também os fontes, algumas licenças de Software Livre exigem pelo menos a oferta deles.</p><p>Para os que carregam a bandeira de alguma distro não inteiramente Livre, procure descobrir o que há de não-Livre na sua distro favorita, para evitar instalar esses componentes no FLISOL. Isso fica fácil instalando uma distro Livre baseada nela: compare as funcionalidades e os pacotes instalados e disponíveis. Experimente usar a versão Livre por um tempo, para saber orientar melhor os participantes em relação às diferenças, e até para quebrar mitos que existam a respeito. Até 24 de abril tem tempo! Se gostar, vá ficando. Aproveite pra dar uma força pra comunidade da distro Livre!</p><p>Sua familiaridade vai permitir transmitir uma mensagem mais coerente com a do FLISOL, na hora de instalar e distribuir software, sem deixar de promover sua distribuição favorita. Se você gosta do Debian, instale e diga que está instalando o gNewSense 3, uma versão Livre do Debian. Se lhe agrada o Fedora, vá de BLAG. Se é fã do Ubuntu, escolha Trisquel, Venenux ou gNewSense 2.3. Para os fãs de Slackware, Kongoni e RMS's Mostly Slax. Do Arch, Parábola. Do Gentoo, UTUTO XS é um descendente distante.</p><p>Dentro da proposta do FLISOL, também cabe instalar a distro quase-Livre e remover ou substituir os componentes não-Livres por outros Livres, enquanto explica ao participante como evitar cair nas armadilhas. A mensagem fica um pouco menos coerente, mas por outro lado vai ter mais tempo pra explicar.</p><p>Prepare também sua palestra, para ajudar os iniciantes a começar a usar os sistemas Livres, entrar em contato com as comunidades, e aprender a filosofia que nos move. Lembre que a instalação do software a gente faz no computador, mas a liberdade é o usuário que precisa instalar na própria cabeça, na própria vida.</p><ul><li>E pros participantes?</li></ul><p>Visitem <a href="http://flisol.net" class="external" rel="nofollow">http://flisol.net</a>, localizem a sede mais próxima, e apareçam lá dia 24 de abril! Isso, se não quiserem ajudar a organizar. Não precisa saber de Software Livre pra ajudar a organizar um evento.</p><p>Levem seus computadores e faça questão que instalem somente Software Livre neles, de preferência mais de uma distribuição, pra poder conhecer e escolher melhor. Havendo dificuldades, peçam dicas para comprar seus próximos computadores.</p><p>Mais importante, liberem suas mentes para conhecer a filosofia de liberdade, solidariedade e respeito ao próximo do Movimento Software Livre. Assistam às palestras, façam perguntas e mantenham contato.</p><p>Sejam bem-vindos à imensa comunidade de Software Livre da América Latina!</p><hr/><p>Copyright 2010 Alexandre Oliva</p><p>Cópia literal, distribuição e publicação da íntegra deste artigo são permitidas em qualquer meio, em todo o mundo, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/flisol-2010" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/flisol-2010</a></p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-discuss/flisol-2010.pt"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-60606" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-rating/flisol-2010.pt', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-60606'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/pub/flisol-2010.pt", "div-rating-60606");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/pub/flisol-2010.pt", "div-rating-60606");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>blogs/lxo/pub/falta-que-ela-faz.pthttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/pub/falta-que-ela-faz.pt2010-03-01T05:55:09Zlxoliva<center><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/falta-que-ela-faz.pt?action=edit&section=
Ah!, a Falta que Ela Faz
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Ah!, a Falta que Ela Faz
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="ah-a-falta-que-ela-faz"></a><h3>
Ah!, a Falta que Ela Faz</h3><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/falta-que-ela-faz.pt?action=edit&section=
Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="alexandre-oliva-lxoliva-fsfla-org"></a><h3>
Alexandre Oliva <<a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a>></h3></center><blockquote><p>Publicado na <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=433" class="external" rel="nofollow">décima-primeira edição, de fevereiro de 2010</a>, da <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/" class="external" rel="nofollow">Revista Espírito Livre</a>.</p></blockquote><p>Uma porção de gente já ficou sabendo que, em pleno Carnaval, decidi interromper um longo relacionamento. Pra quem não viu, segue cópia da carta aberta que escrevi para quem me traiu minha confiança:</p><blockquote><p>Caro Google,</p><p>Estamos juntos há vários anos, mas devo dizer que ultimamente vinha pensando cada vez mais em romper com você. Sua recente traição pública me fez decidir que não quero mais estar envolvido com você. Entendo que seja Dia de São Valentim, que é dia dos namorados no seu país de origem, e também Carnaval, mas... o que você esperava que eu fizesse? Confiança é algo que se constrói com dificuldade ao longo de anos, mas se perde numa fração de segundo.</p><p>Faz tempo que lhe dou acesso a algumas partes íntimas da minha vida. No começo, eram só arquivos de listas públicas. Aí, você me ajudou a manter contato com amigos que de outra forma eu talvez nunca mais encontrasse. Aí você começou a escutar minhas conversas, mas até isso era mais ou menos ok, pois eu tinha aceitado, não tinha? Você sempre disse que <a href="http://www.npr.org/blogs/alltechconsidered/2009/08/google_cofounder_sergey_brin_s.html" class="external" rel="nofollow">eu podia confiar em você</a>, e eu confiei. Não parecia que você iria compartilhar a informação particular que eu compartilhei com você, então a confiança foi aumentando ao longo dos anos.</p><p>Mas outro dia conheci um lado seu que não conhecia, <a href="http://www.eweekeurope.co.uk/news/privacy-comments-by-google-boss-irk-mozilla-founder-2734" class="external" rel="nofollow">dizendo na TV</a> o quanto você valorizava a privacidade: que se havia alguma coisa que eu não quisesse que ninguém soubesse, eu não deveria fazer essa coisa. Ainda assim, achei que fosse um simples engano seu, e que eu ainda podia confiar em você, então eu continuei com você.</p><p>E aí o Buzz me atingiu. Foi demais pra mim.</p><p>Até onde sei, não dependo de minha privacidade neste momento para minha segurança física, como <a href="http://www.businessinsider.com/outraged-blogger-is-automatically-being-followed-by-her-abusive-ex-husband-on-google-buzz-2010-2" class="external" rel="nofollow">Harriet Jacobs</a>, ou para o desempenho de meu trabalho, como <a href="http://www.bit-tech.net/news/bits/2010/02/11/googles-buzz-causes-privacy-concerns/1" class="external" rel="nofollow">jornalistas que tiveram suas fontes expostas</a> quando Buzz foi empurrado para cima deles.</p><p>Mas, assim como confiança, privacidade é algo que custa dedicação ao longo de anos, e um pequeno erro desfaz um monte de trabalho duro. Não quero esperar pelo dia em que eu perceba que preciso de minha privacidade de volta.</p><p>Google, perdi a confiança que tinha depositado em você, mas não acho que seja tarde demais para eu evitar perder também minha privacidade. Estou fechando nossas contas conjuntas, esvaziando as gavetas que você reservou para mim no seu closet, destruindo as chaves depois de trancar as portas, e não vou lhe deixar mais acessar minhas partes íntimas.</p><p>Também estou dizendo a todos os nossos amigos que eu terminei com você, e por quê. Também vou convidá-los a se manterem em contato comigo através de outros meios.</p><p>Para mensagens instantâneas, podem chegar a mim em <a href="mailto:lxoliva@jabber.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@jabber.org</a> e <a href="mailto:lxoliva@jabber-br.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@jabber-br.org</a>. Mesmo aqueles que escolham continuar com você podem registrar esse endereço alternativo no GTalk, ainda que eu preferiria que se registrassem em jabber.org usando alguma implementação em Software Livre do protocolo de mensageria instantânea XMPP adotado pelo GTalk, como o Pidgin.</p><p>Para redes sociais, vou continuar com a rede do <a href="http://softwarelivre.org/lxoliva" class="external" rel="nofollow">PSL-Brasil</a>, que roda Noosfero, e <a href="http://gnewbook.org" class="external" rel="nofollow">gNewBook</a>, construído sobre elgg. Não se preocupe, Google, não vou entrar no <a href="http://mashable.com/2010/01/10/facebook-founder-on-privacy/" class="external" rel="nofollow">Facebook</a>, seria pelo menos tão <a href="http://boingboing.net/2010/01/11/interview-with-faceb.html" class="external" rel="nofollow">burro</a> quanto continuar no Orkut.</p><p>Para microblogging, continuo no <a href="http://identi.ca/lxoliva" class="external" rel="nofollow">identi.ca</a>, que roda StatusNet.</p><p>Pidgin, Noosfero, elgg e StatusNet são todos <a href="http://fsfla.org/about/what-is-free-software" class="external" rel="nofollow">Software Livre</a>. Eles respeitam as liberdades essenciais de seus usuários, inclusive usuários através da rede. Eu sei que tenho direito de compartilhá-los com meus amigos, adaptá-los para minhas necessidades, instalar minhas próprias cópias e configurar minhas próprias redes interoperáveis se eu quiser, e muito mais. Ao contrário de outros serviços de microblogging, redes sociais e mensagens instantâneas. E, ainda por cima, <a href="http://fsfe.org/campaigns/valentine-2010/valentine-2010.html" class="external" rel="nofollow">estou amando</a> desenvolvedores deles.</p><p>Quanto a e-mail, uso <a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a> para assuntos de Software Livre e <a href="mailto:oliva@lsd.ic.unicamp.br" class="external" rel="nofollow">oliva@lsd.ic.unicamp.br</a> para outras coisas... E-mail é pra ser particular, então não recomendaria usar qualquer serviço de terceiros, mesmo que construído sobre Software Livre. Nao é difícil configurar seu próprio serviço de e-mail via web; eu mesmo administro os servidores dos dois endereços pessoais que uso. Não têm um exército de empregados seus por trás deles, mas dada a <a href="http://therumpus.net/2010/01/conversations-about-the-internet-5-anonymous-facebook-employee/?full=yes" class="external" rel="nofollow">entrevista do funcionário do Facebook</a>, um exército assim parece mais uma maldição que uma bênção.</p><p>Google, se precisar, você sabe onde me encontrar e, se não soubesse, há outros serviços de busca por aí que podem saber. O mesmo vale para todos os meus amigos. Vejo vocês por aí.</p><p>Até <a href="http://fsfla.org/blogs/lxo/2010-02-14-bye-bye-google" class="external" rel="nofollow">blogo</a>,</p></blockquote><p>Já faz quase um par de semanas que tomei a decisão e, olha... Uma coisa preciso reconhecer: foi bem fácil deixar tudo para trás.</p><p>Não me agrada entrar em relacionamentos de dependência, então eu já mantinha cópia local de todos os meus dados: mensagens, contatos, calendários, etc. Google sempre fez questão de me deixar manter essas coisas, abertamente, inclusive em formatos abertos livres, pra que, se um dia eu quisesse ir embora, eu não seria impedido. É uma atitude exemplar, digna de respeito e admiração, pois não se vê muito por aí.</p><p>Outra coisa que meio que me surpreendeu foi que eu continuei usando alguns serviços que não esbarravam em questões de privacidade. Busca e mapas foram os que eu percebi: podem ser usados anonimamente, uma vez removidos os biscoitinhos que Google continua me mandando, mas já não aceito mais.</p><p>Dos outros serviços, não senti falta. Pelo contrário: estou livre do ruído constante do Orkut, não preciso mais fazer controle duplo de Spam (e se alguém mandasse mensagem pro endereço do GMail e caísse na caixa de Spam da qual não tinha como receber cópia automática?), estou tranquilo que a caixa do GMail não vai lotar de novo, não preciso mais ver como fazer pra separar a parte particular da pública no meu calendário no ORG-Mode do GNU Emacs, nem tentar achar um jeito de alimentar o calendário do Google a partir dali.</p><p>O melhor de tudo é que ninguém mais fica pensando que eu passava o dia no Orkut, ou que eu usava a página do GMail carregada de <a href="http://www.gnu.org/philosophy/javascript-trap.html" class="external" rel="nofollow">Obfuscript</a>, só porque o Pidgin se registrava com o GTalk. Como poderia sentir falta dessas coisas?</p><p>Mesmo assim, uma porção de gente achou o rompimento exagerado, questionando até se eu não estava usando dois pesos e duas medidas. Na verdade, minha política de evitar confiar informação pessoal a terceiros vem se aguçando há bastante tempo. Google era uma exceção, e deixou de ser, justamente porque já não mais me parece, digamos assim, boa companhia, em que se pode confiar.</p><p>Justamente pela espectativa excepcional senti minha confiança traída. Os problemas de privacidade no Facebook, que mencionei na carta, não me surpreenderam; estão mais para típicos que absurdos. Os acidentes que aconteceram no Google no passado, tipo quando gente começou a encontrar, através do serviço de busca, documentos particulares de terceiros armazenados no Google Docs, são parte do risco de deixar a informação nas mãos do outro, por mais responsáveis que sejam. Não dá pra qualificar um acidente desses como traição de confiança.</p><p>Mas o caso do Buzz foi diferente. Certamente não foi um acidente na linha daquele do Google Docs. “Fez falta, sim!”, talvez dissesse Arnaldo Cézar Coelho, “falta clara, pra cartão vermelho, muito bem marcada!” De fato, só vejo duas linhas de cenários possíveis que conduzem a essa falta.</p><p>Numa delas, algum funcionário, preocupado e responsável, chamou atenção pra questão de privacidade da publicação automática de contatos particulares no Buzz: além de ser um uso público inesperado de informação particular, levanta riscos para relacionamentos pessoais (já em risco, vá lá), para jornalistas e suas fontes anônimas, para ativistas de direitos humanos perseguidos por tiranos (não é irônico que, poucos dias após <a href="http://googlepublicpolicy.blogspot.com/2010/01/new-approach-to-china.html" class="external" rel="nofollow">denunciar a invasão chinesa</a>, Google <a href="http://neteffect.foreignpolicy.com/posts/2010/02/11/wrong_kind_of_buzz_around_google_buzz" class="external" rel="nofollow">torna pública a informação</a> que os invasores buscavam?), e sabe lá pra quem mais. Aí, um gerente comercial mais preocupado em tentar ganhar espaço no imenso mercado de redes sociais, em que Google está atrás, descarta a objeção e vai em frente com o plano de construir a rede do dia para a noite com contatos particulares. Péssimo, né?</p><p>Noutro cenário, nenhuma das inteligentíssimas pessoas que trabalham para o Google e estavam envolvidas no projeto considerou nada disso. Honestamente, não sei qual das possibilidades é mais preocupante.</p><p>Não que eu tenha perdido alguma coisa. Eu era relativamente cuidadoso com as informações que disponibilizava pro Google. Porém, tendo pontos de contato públicos, eu acabava induzindo outras pessoas a compartilharem informação com Google, seja quando queriam entrar em contato comigo a respeito de assuntos pessoais, seja quando simplesmente seguiam o modelo que eu adotava, sem saber dos cuidados que eu tomava. Por isso, achei melhor dar um basta.</p><p>Além disso, talvez eu tenha mesmo tomado menos cuidado do que deveria, dadas as novas circunstâncias. Aliás, isso levanta um ponto importante. Tem gente que não está nem aí que seus contatos sejam públicos, e por isso minimiza o problema do Buzz. Mas será que se importaria se o conteúdo de suas conversas ou correios eletrônicos fosse exposto? Desta vez, a informação que Google publicou não lhes incomodaria, mas e da próxima? Quem pode saber que novas circunstâncias surgirão?</p><p>A política pode mudar de um instante para outro, como mudou com o Buzz. Apesar de vários dos problemas do Buzz terem sido corrigidos prontamente, a confiança de que essas questões seriam levadas a sério e tratadas adequadamente, de modo a evitar problemas, e sem precisar de protestos generalizados, já se foi. Pena.</p><p>Quem já achava que era uma questão de bom senso, que não cabia confiar no Google para questões tão sensíveis como integridade física, contatos com fontes anônimas, redes de combate a tirania, teria enfrentado minha discordância antes, pois eu via Google defendendo na justiça a privacidade até de prováveis pedófilos virtuais. Hoje, concordo: não dá pra confiar a privacidade ao Google, e tenho certeza de que Google já sabe muito bem a falta que a confiança faz.</p><hr/><p>Copyright 2010 Alexandre Oliva</p><p>Cópia literal, distribuição e publicação da íntegra deste artigo são permitidas em qualquer meio, em todo o mundo, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/falta-que-ela-faz" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/falta-que-ela-faz</a></p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-discuss/falta-que-ela-faz.pt"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-45536" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-rating/falta-que-ela-faz.pt', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-45536'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/pub/falta-que-ela-faz.pt", "div-rating-45536");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/pub/falta-que-ela-faz.pt", "div-rating-45536");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>blogs/lxo/2010-02-14-bye-bye-google.pthttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/2010-02-14-bye-bye-google.pt2010-02-14T07:02:32Zlxoliva<p>Caro Google,</p><p>Estamos juntos há vários anos, mas devo dizer que ultimamente vinha pensando cada vez mais em romper com você. Sua recente traição pública me fez decidir que não quero mais estar envolvido com você. Entendo que seja Dia de São Valentim, que é dia dos namorados no seu país de origem, e também Carnaval, mas... o que você esperava que eu fizesse? Confiança é algo que se constrói com dificuldade ao longo de anos, mas se perde numa fração de segundo.</p><p>Faz tempo que lhe dou acesso a algumas partes íntimas da minha vida. No começo, eram só arquivos de listas públicas. Aí, você me ajudou a manter contato com amigos que de outra forma eu talvez nunca mais encontrasse. Aí você começou a escutar minhas conversas, mas até isso era mais ou menos ok, pois eu tinha aceitado, não tinha? Você sempre disse que <a href="http://www.npr.org/blogs/alltechconsidered/2009/08/google_cofounder_sergey_brin_s.html" class="external" rel="nofollow">eu podia confiar em você</a>, e eu confiei. Não parecia que você iria compartilhar a informação particular que eu compartilhei com você, então a confiança foi aumentando ao longo dos anos.</p><p>Mas outro dia conheci um lado seu que não conhecia, <a href="http://www.eweekeurope.co.uk/news/privacy-comments-by-google-boss-irk-mozilla-founder-2734" class="external" rel="nofollow">dizendo na TV</a> o quanto você valorizava a privacidade: que se havia alguma coisa que eu não quisesse que ninguém soubesse, eu não deveria fazer essa coisa. Ainda assim, achei que fosse um simples engano seu, e que eu ainda podia confiar em você, então eu continuei com você.</p><p>E aí o Buzz me atingiu. Foi demais pra mim.</p><p>Até onde sei, não dependo de minha privacidade neste momento para minha segurança física, como <a href="http://www.businessinsider.com/outraged-blogger-is-automatically-being-followed-by-her-abusive-ex-husband-on-google-buzz-2010-2" class="external" rel="nofollow">Harriet Jacobs</a>, ou para o desempenho de meu trabalho, como <a href="http://www.bit-tech.net/news/bits/2010/02/11/googles-buzz-causes-privacy-concerns/1" class="external" rel="nofollow">jornalistas que tiveram suas fontes expostas</a> quando Buzz foi empurrado para cima deles.</p><p>Mas, assim como confiança, privacidade é algo que custa dedicação ao longo de anos, e um pequeno erro desfaz um monte de trabalho duro. Não quero esperar pelo dia em que eu perceba que preciso de minha privacidade de volta.</p><p>Google, perdi a confiança que tinha depositado em você, mas não acho que seja tarde demais para eu evitar perder também minha privacidade. Estou fechando nossas contas conjuntas, esvaziando as gavetas que você reservou para mim no seu closet, destruindo as chaves depois de trancar as portas, e não vou lhe deixar mais acessar minhas partes íntimas.</p><p>Também estou dizendo a todos os nossos amigos que eu terminei com você, e por quê. Também vou convidá-los a se manterem em contato comigo através de outros meios.</p><p>Para mensagens instantâneas, podem chegar a mim em <a href="mailto:lxoliva@jabber.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@jabber.org</a> e <a href="mailto:lxoliva@jabber-br.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@jabber-br.org</a>. Mesmo aqueles que escolham continuar com você podem registrar esse endereço alternativo no GTalk, ainda que eu preferiria que se registrassem em jabber.org usando alguma implementação em Software Livre do protocolo de mensageria instantânea XMPP adotado pelo GTalk, como o Pidgin.</p><p>Para redes sociais, vou continuar com a rede do <a href="http://softwarelivre.org/lxoliva" class="external" rel="nofollow">PSL-Brasil</a>, que roda Noosfero, e <a href="http://gnewbook.org" class="external" rel="nofollow">gNewBook</a>, construído sobre elgg. Não se preocupe, Google, não vou entrar no <a href="http://mashable.com/2010/01/10/facebook-founder-on-privacy/" class="external" rel="nofollow">Facebook</a>, seria pelo menos tão <a href="http://boingboing.net/2010/01/11/interview-with-faceb.html" class="external" rel="nofollow">burro</a> quanto continuar no Orkut.</p><p>Para microblogging, continuo no <a href="http://identi.ca/lxoliva" class="external" rel="nofollow">identi.ca</a>, que roda StatusNet.</p><p>Pidgin, Noosfero, elgg e StatusNet são todos <a href="http://fsfla.org/about/what-is-free-software" class="external" rel="nofollow">Software Livre</a>. Eles respeitam as liberdades essenciais de seus usuários, inclusive usuários através da rede. Eu sei que tenho direito de compartilhá-los com meus amigos, adaptá-los para minhas necessidades, instalar minhas próprias cópias e configurar minhas próprias redes interoperáveis se eu quiser, e muito mais. Ao contrário de outros serviços de microblogging, redes sociais e mensagens instantâneas. E, ainda por cima, <a href="http://fsfe.org/campaigns/valentine-2010/valentine-2010.html" class="external" rel="nofollow">estou amando</a> desenvolvedores deles.</p><p>Quanto a e-mail, uso <a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a> para assuntos de Software Livre e <a href="mailto:oliva@lsd.ic.unicamp.br" class="external" rel="nofollow">oliva@lsd.ic.unicamp.br</a> para outras coisas... E-mail é pra ser particular, então não recomendaria usar qualquer serviço de terceiros, mesmo que construído sobre Software Livre. Nao é difícil configurar seu próprio serviço de e-mail via web; eu mesmo administro os servidores dos dois endereços pessoais que uso. Não têm um exército de empregados seus por trás deles, mas dada a <a href="http://therumpus.net/2010/01/conversations-about-the-internet-5-anonymous-facebook-employee/?full=yes" class="external" rel="nofollow">entrevista do funcionário do Facebook</a>, um exército assim parece mais uma maldição que uma bênção.</p><p>Google, se precisar, você sabe onde me encontrar e, se não soubesse, há outros serviços de busca por aí que podem saber. O mesmo vale para todos os meus amigos. Vejo vocês por aí.</p><p>Até blogo,</p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/xsvnwiki-discuss/2010-02-14-bye-bye-google.pt"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/start' border=0/><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/1' border=0/> Discussion (3)</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-69720" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/xsvnwiki-rating/2010-02-14-bye-bye-google.pt', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-69720'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/2010-02-14-bye-bye-google.pt", "div-rating-69720");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/2010-02-14-bye-bye-google.pt", "div-rating-69720");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>blogs/lxo/2010-02-14-bye-bye-google.enhttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/2010-02-14-bye-bye-google.en2010-02-14T07:02:32Zlxoliva<p>Dear Google,</p><p>We've been together for several years, but I must say I've thought of breaking up with you more and more often lately. Your recent public betrayal got me to decide I don't want to be involved with you any more. I realize it's Valentine's Day, and also Carnival, but... what did you expect me to do? Trust is something we work hard to build over the years, but lose in a split second.</p><p>I have long granted you access to some private parts of my life. At first, it was just archiving public mailing lists. Then, you helped me keep in touch with friends that I might otherwise never see again. Then you started listening on my conversations, but even that was sort of ok, for I had agreed with it, hadn't I? You always said <a href="http://www.npr.org/blogs/alltechconsidered/2009/08/google_cofounder_sergey_brin_s.html" class="external" rel="nofollow">I could trust you</a>, and I did. It didn't look like you'd share the private information I shared with you, so trust built over the years.</p><p>But the other day I met a side of yours I didn't know, <a href="http://www.eweekeurope.co.uk/news/privacy-comments-by-google-boss-irk-mozilla-founder-2734" class="external" rel="nofollow">saying on TV</a> how much you valued privacy: that if there was something I didn't want anyone else to know, I shouldn't be doing it in the first place. Still, I thought that was a simple mistake of yours, and that I could still trust you, so I carried on with you.</p><p>And then Buzz hit me. That was too much.</p><p>As far as I know, I depend on my privacy right now for my physical safety, like <a href="http://www.businessinsider.com/outraged-blogger-is-automatically-being-followed-by-her-abusive-ex-husband-on-google-buzz-2010-2" class="external" rel="nofollow">Harriet Jacobs</a>, or for the performance of my job, like <a href="http://www.bit-tech.net/news/bits/2010/02/11/googles-buzz-causes-privacy-concerns/1" class="external" rel="nofollow">journalists who had their sources exposed</a> when Buzz was pushed upon them.</p><p>But, like trust, privacy is something that takes dedication over the years, and a single mistake will undo a lot of hard work. I don't want to wait for the day I realize I need my privacy back.</p><p>Google, I lost the trust I had in you, but I don't think it's too late for me to avoid losing also my privacy. I'm closing our shared accounts, I'm emptying the drawers you saved for me in your closet, I'm destroying the keys after locking the doors, and I won't grant you access to my private parts any more.</p><p>I'm also telling all my friends that I broke up with you, and why. I'll also invite them to keep in touch with me through other means.</p><p>For instant messaging, I'm reachable at <a href="mailto:lxoliva@jabber.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@jabber.org</a> and <a href="mailto:lxoliva@jabber-br.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@jabber-br.org</a>. Even those who choose to remain with you can register this alternate address in GTalk, although I'd much rather they registered at jabber.org using some Free Software implementation of the XMPP instant messaging protocol adopted by GTalk, like Pidgin.</p><p>For social networking, I'm sticking to the <a href="http://softwarelivre.org/lxoliva" class="external" rel="nofollow">PSL-Brasil</a> network, that runs Noosfero, and <a href="http://gnewbook.org" class="external" rel="nofollow">gNewBook</a>, built upon elgg. Don't worry, Google, I'm not joining <a href="http://mashable.com/2010/01/10/facebook-founder-on-privacy/" class="external" rel="nofollow">Facebook</a>, that would be at least as <a href="http://boingboing.net/2010/01/11/interview-with-faceb.html" class="external" rel="nofollow">stupid</a> as remaining on Orkut.</p><p>For microblogging, I'm sticking to <a href="http://identi.ca/lxoliva" class="external" rel="nofollow">identi.ca</a>, that runs the StatusNet.</p><p>Pidgin, Noosfero, elgg and StatusNet are all <a href="http://fsfla.org/about/what-is-free-software" class="external" rel="nofollow">Free Software</a>. They respect the essential freedoms of its users, even those users across the net. I know I'm entitled to share them with my friends, adapt them to my own needs, install my own copies and set up my own interoperable networks if I want to, and more. That's unlike other microblogging, social networking and instant messaging services. And, what's more, <a href="http://fsfe.org/campaigns/valentine-2010/valentine-2010.html" class="external" rel="nofollow">I'm in love</a> with their developers.</p><p>As for e-mail, I use <a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a> for Free Software matters and <a href="mailto:oliva@lsd.ic.unicamp.br" class="external" rel="nofollow">oliva@lsd.ic.unicamp.br</a> for other stuff... E-mail is supposed to be private, so I wouldn't recommend using any third party service, even if it's built on Free Software. It's not hard to set up one's own web mail service; I manage myself the servers of both personal addresses I use. They don't have an army of your employees behind them, but given the <a href="http://therumpus.net/2010/01/conversations-about-the-internet-5-anonymous-facebook-employee/?full=yes" class="external" rel="nofollow">Facebook employee interview</a>, such an army sounds more like a curse than a blessing.</p><p>Google, if you need, you know where to find me and, if you didn't, there are other search engines out there that may know. The same goes to all of my friends. I'll see you all around.</p><p>So blong,</p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/xsvnwiki-discuss/2010-02-14-bye-bye-google.en"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/start' border=0/><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/2' border=0/> Discussion (5)</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-17246" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/xsvnwiki-rating/2010-02-14-bye-bye-google.en', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-17246'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/2010-02-14-bye-bye-google.en", "div-rating-17246");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/2010-02-14-bye-bye-google.en", "div-rating-17246");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>blogs/lxo/2010-01-31-agitos-de-janeiro.pthttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/2010-01-31-agitos-de-janeiro.pt2010-02-01T07:07:29Zlxoliva<p>Nossa, nem acredito que janeiro já acabou!</p><p>A virada do ano foi uma loucura, tentando terminar um projeto super experimental no trabalho que era pra ter terminado antes do Natal. Terminei no mês deste mês, pra descobrir que a complexidade da implementação acabava prejudicando tanto a otimização pretendida no tempo de compilação que não valia a pena o esforço. Ainda estou pra tentar tirar algo de útil desse um mês de trabalho violento...</p><p>Depois disso, entrei em férias, e, salvo correções ocasionais de regressões que introduzi no GCC com o projeto que pretendia otimizar, tenho trabalhado no Linux-libre. Além de uma nova imagem mostrada no boot e na <a href="http://linux-libre.fsfla.org/" class="external" rel="nofollow">página de rosto do projeto</a>, que reusa, no símbolo de %, a barra de GNU/Linux-libre, para embutir as imagens do GNU e do Freedo no texto 100% Freedom, consegui dobrar a velocidade e reduzir em 10 vezes o consumo de memória do script deblob-check, o que mais consome recursos no processo de limpeza e liberação do Linux. E ainda há ainda mais melhorias no mapa! Viva!</p><p>Também estreei a série Mitologia Grega na Revista Espírito Livre, com um artigo que faz um paralelo entre rituais não inteiramente desvendados praticados na Grécia antiga e o uso de software privativo e secreto para enviar declarações de ofe-rendas ao Leão de Neméia. Foi divertido escrever, espero que fique agradável de ler e, mais importante, que mostre cabalmente o quão insensatos são os argumentos sustentados pela Realeza Fiscal, err, Receita Federal, para não liberar o IRPF2010. O <a href="../blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis" class="internal">artigo</a> elabora alguns dos temas que enviei como <a href="http://www.fsfla.org/pipermail/softwares-impostos/2010-January/000084.html" class="external" rel="nofollow">relatório de problemas</a> encontrados na versão de testes do IRPF2010, publicada e já tirada do ar pela RF.</p><hr/><p>Ainda deu tempo de dar uma passadinha no Campus Party Brasil, na quarta-feira 26, pra participar de uma mesa redonda sobre direito autoral no Campus Fórum, enquanto assistia no telão ao lado notícias sobre o lançamento, no mesmo dia, do <a href="http://www.defectivebydesign.org/ipad" class="external" rel="nofollow">computador com mais restrições artificiais</a> já lançado até hoje, um exemplo que espero que não seja jamais imitado ou superado. Campus Party definitivamente não é um evento de Software Livre :-(</p><p>Fui abençoado pelo tempo no dia da viagem. Embora chuvoso, não trouxe caos ao trânsito de Sampa nem na ida nem na volta. Quase fez parecer que não há incompatibilidade entre vida inteligente e uso de automóveis em São Paulo. Noticiários sobre a véspera e o dia seguinte lembraram que a impressão foi “nuvem passageira, que com o vento se vai” (quem lembra da música?) Nessa altura, já dava pra mudar o nome da cidade pra Rios de Janeiro, porque, pelas <a href="http://www.viomundo.com.br/opiniao/a-falta-que-fazem-aqueles-quatro-reporteres/" class="external" rel="nofollow">negociatas da dupla chuchu serrado</a>, parece que o problema não tem solução à vista. Ou, no caso, tudo aponta para que a cidade seja uma imensa solução pouco salina, mas com alta concentração de catástrofes. “Chove, chuva, chove sem parar...” já encheu, por assim dizer.</p><p>Lá no Campus Party, Larissa se divertiu bastante passeando com o GNU e <a href="http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/images/larissa/2010-01/" class="external" rel="nofollow">dançando no Sound Walk</a>. No debate, defendi a extinção do direito autoral, posição pessoal que já venho defendendo em artigos como <a href="../blogs/lxo/pub/nem-tudo-vale-a-pena" class="internal">Nem Tudo Vale a Pena</a>, escrito para o blog coletivo <a href="http://www.trezentos.blog.br" class="external" rel="nofollow">Trezentos</a> e para o <a href="http://meganao.wordpress.com" class="external" rel="nofollow">MegaNão ao AI-5.0</a>, e <a href="../blogs/lxo/pub/repartindo-o-bolo-direito" class="internal">Repartindo o Bolo Direito</a>, escrito para o <a href="../blogs/lxo/pub/senaed2009" class="internal">SENAED 2009</a>.</p><p>Lamento ter esquecido de esclarecer que se trata de posição pessoal, não necessariamente promovida ou defendida pela FSFLA, e não ter podido abordar o copyleft (tanto o da GPL, da defesa das liberdades do Software Livre, quanto o “tudo pode” que alguns entendem por esse termo, especialmente nos meios da Cultura Livre) e como ele se encaixa nessa minha posição. Fica pra outra ;-)</p><hr/><p>Não posso fechar o mês sem comentar um dilema, uma aparente contradição me atormentou nesse mês, após algumas discussões filosóficas bem interessantes no micro-blog <a href="http://identi.ca/lxoliva" class="external" rel="nofollow">identi.ca</a>: a <a href="http://www.fsf.org/blogs/rms/selling-exceptions" class="external" rel="nofollow">defesa de RMS</a> à prática de venda de licenças permissivas para software liberado sob copyleft, com argumentos que me pareceram bastante familiares, mas nem por isso menos brilhantes, contrastada com a rejeição da prática de alguns usuários de aceitar e defender, a título de liberdade de escolha, a aceitação de restrições que fazem o software privativo e os usuários vítimas, qualificando essa aceitação, com as consequências que traz, como <a href="http://fsfla.org/circular/2007-02#1" class="external" rel="nofollow">invasão da liberdade do próximo</a>.</p><p>De um lado, parecemos não fazer questão que alguns utilizem seu poder (no caso, direito autoral) para evitar que agressores causem danos a toda a sociedade; de outro, fazemos questão que as vítimas usem seu poder (no caso, o poder de compra) para se levantar contra os agressores para evitar que agressores causem danos a toda a sociedade. Fiquei um tempão procurando razão para a diferença, considerando inclusive as possibilidades de que alguma das duas posições seja incorreta. Esta noite finalmente vi uma luz nessa aparente contradição, mas ainda não estou pronto para documentar minhas conclusões. Provavelmente vou escrever um artigo a respeito. Quem tiver pensamentos para compartilhar a respeito, fique à vontade para usar o espaço de discussão desta postagem no meu blog, mantido gentilmente pela FSFLA em seu site.</p><hr/><p>Ufa! Foi tanta coisa que já não me surpreende mais que o mês tenha parecido passar voando! Como dizia aquele senhor na propaganda do banco: “Esse Bamerindus!...” E já nem existe mais Bamerindus. Nem a poupança que meu avô abriu lá quando nasci. Aproveitei as férias para transferir para outro banco, depois de descobrir que a agência em que ela ficava também não existia mais. O HSBC só esqueceu de me avisar... Perdeu o cliente.</p><p>Um que quase perdeu o cliente foi a NET. Parecia brincadeira. O Virtua e o NET-Fone vinham me atendendo relativamente bem, até o meio do mês. Começou ali um Cai-não-Cai que não aguentei: depois da terceira queda no período de uma semana, justamente em meu horário de trabalho, perdi a paciência depois que dois atendentes desligaram na minha cara pra não me dizer o que é que estava acontecendo na região que estava precisando de tanta manutenção programanda, e quanto é que isso ia acabar e o serviço ia voltar ao normal. Quando voltou o serviço, abri chamado junto à ouvidoria da NET. Acho que era um domingo de madrugada. Detalhe: no sábado, tinham ligado numa pesquisa de opinião da NET para perguntar o que eu estava achando dos serviços. Já manifestei meu descontentamento ali, mas a ouvidoria ouviu (ou, no caso, leu) mais. Retornou na segunda à tarde, estornando a cobrança dos dias sem serviço e prometendo que o problema não ocorreria mais. Ãrrã. Caiu de novo na terça de madrugada. Liguei outra vez, “ganhei” desconto de mais um dia (pra não receber o serviço e não pagar por ele, não precisava de contrato, né?) e cobrei uma explicação, que (surpresa!) não veio. Engraçado como eles fazem manutenções emergenciais programadas (?!?), como substituição de cabos, justamente depois de a ouvidoria dizer que não estava tudo bem. Patético mesmo era o atendente e o sistema de atendimento eletrônico insistirem que minha região continuava sem sinal de Internet e de telefone e que ficaria assim até as 13h, quando eu estava usando o telefone alegadamente sem sinal para fazer a chamada às 3h. Doh! Ah, e claro que essa não foi a última vez que deu problema. Na noite seguinte, mais uma interrupção, mas depois parece que tomaram jeito. Mas juro que vou olhar pras outras opções de Internet Banda Larga da região onde moro.</p><hr/><p>Ah, e teve outro episódio de relevância para defesa ao consumidor este mês. Em outubro de 2008, comprei um computador portátil da Amazon PC no Submarino. Ingênuo, eu, achando que, tratando-se de fabricante nacional, seria mais fácil exigir ressarcimento pelo sistema operacional vendido casado com o hardware que eu queria, e conseguir eventuais correções de eventuais defeitos encontrados na programação básica do sistema. Tudo ilusão. Vinha cheio de defeitos na BIOS, que inviabilizavam a operação do GNU/Linux na máquina (embora a AmazonPC alegadamente comercializasse o computador também com GNU/Linux pré-instalado).</p><p>A máquina ficou, no total, uns 8 meses na autorizada, depois de eu passar um mês anotando os problemas dela e ter tirado de lá umas duas vezes pra ver se conseguia contornar os problemas, e uma última para reunir provas para usar em eventual processo judicial. Tipo, nem a resolução da tela tinha vindo igual ao anúncio!</p><p>Os infinitos contatos com o atendimento do Submarino sempre acabavam em conexão interrompida, promessa de retorno que não ocorria, ou exigência de laudo condenatório emitido pela autorizada, cujo dono, meu amigo, dizia que a fábrica o proibia de emitir.</p><p>Precisou meu advogado mandar uma carta pra ouvidoria do Submarino, cancelando a compra e exigindo a devolução do valor pago, notificando que entraríamos com processo por crimes contra o consumidor (venda casada, negação de serviço de garantia e falta de prestação de informações a respeito do produto) pedindo não só o dinheiro de volta, mas indenizações por danos morais e outras despesas incorridas, para o Submarino se mexer. A ouvidoria entrou em contato poucos dias antes de a venda completar um ano. Agendou a retirada do equipamento e mandou carta pra operadora do cartão de crédito para estornar a venda, dizendo que o crédito poderia demorar até duas faturas. Chegou a terceira fatura, e nada. A operadora negava ter recebido a carta. A ouvidoria me ouviu de novo, descobriu que a carta foi enviada tarde demais (o limite é 90 dias após a transação, vou fingir que acredito que o Submarino não sabia que mandá-la um ano depois não teria efeito algum), e prometeu fazer um DOC para uma conta à minha escolha, com o valor pago, até o final do mês. E não é que fez, mesmo?</p><p>Chato é que, com isso tudo, não consegui, como pretendia, questionar a venda casada e obter ressarcimento somente pela licença do Windows que acompanhava a máquina (pelos preços e pelos termos de garantia, que praticamente vedavam a substituição do sistema, parecia que na verdade era uma máquina que acompanhava um Windows). A máquina era tão problemática que não havia condições de ficar com ela. Mas morri com a despesa dos vários acessórios que comprei pra tentar fazer a máquina funcionar direito, além das horas de trabalho perdidas brigando com a máquina e com os atendentes do Submarino e da AmazonPC. Felizmente, acabou!</p><hr/><p>Nossa!, já é fevereiro fazem umas 5 horas! Vou ficando por aqui!</p><p>Até blogo...</p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/xsvnwiki-discuss/2010-01-31-agitos-de-janeiro.pt"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-61192" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/xsvnwiki-rating/2010-01-31-agitos-de-janeiro.pt', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-61192'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/2010-01-31-agitos-de-janeiro.pt", "div-rating-61192");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/2010-01-31-agitos-de-janeiro.pt", "div-rating-61192");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>Mitologia Grega: Mistérios de e-Lêusishttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis.pt2010-02-01T05:03:16Zlxoliva<center><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis.pt?action=edit&section=
Mitologia Grega: Mistérios de e-Lêusis
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Mitologia Grega: Mistérios de e-Lêusis
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="mitologia-grega-mist-rios-de-e-l-usis"></a><h3>
Mitologia Grega: Mistérios de e-Lêusis</h3><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis.pt?action=edit&section=
Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
">Edit</a> <a class="header-links" href="#
Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="alexandre-oliva-lxoliva-fsfla-org"></a><h3>
Alexandre Oliva <<a href="mailto:lxoliva@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">lxoliva@fsfla.org</a>></h3></center><blockquote><p>Publicado na <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/?p=420" class="external" rel="nofollow">décima edição, de janeiro de 2010</a>, da <a href="http://www.revista.espiritolivre.org/" class="external" rel="nofollow">Revista Espírito Livre</a>.</p></blockquote><p>Para quem não programa computadores, as linguagens parecem grego. Influências e-litistas se aproveitam do prevalente analfabetismo digital (anunzerismo?) para estabelecer mitos diversos, que se sustentam em crendices populares a despeito das incompatibilidades com a ciência e-lênica. Restam a nós, devidamente unzerizados e movidos pela ética do respeito ao próximo, os doze trabalhos, entre eles os de limpar a barra de nossa ciência (pra não falar dos currais do rei Aúgias) e de enfrentar as feras que aterrorizam a população, como a Hidra de Lerna, o Javali de Erimanto e a mais apavorante das criaturas, o Leão da Realeza Fiscal de Neméia.</p><p>A planície do Peloponeso habitada pelo Leão fica a meio caminho entre Atenas e Esparta, uma famosa pelo espírito guerreiro agressivo, a outra berço da democracia, devendo seu nome à deusa da sabedoria. Lamentavelmente, os princípios democráticos da capital parecem não ter chegado à terra do Leão. Carente tanto da estratégia espartana quanto da sabedoria ateniense, os monarcas da Realeza Fiscal cultuam práticas ocultistas Mitikas e, do alto de seu empinado Olimpo imaginário, impõem seus caprichos aos mortais, de forma ofensiva à democracia e à liberdade, em flagrante descompasso com o lema nacional helênico: “Liberdade ou Morte”.</p><p>Os Mistérios de e-Lêusis são rituais ainda não completamente desvendados, executados entre março e abril, ao final do inverno grego. Enquanto alguns estudiosos sustentam que são conduzidos para agradar as deusas da agricultura, para que proporcionem boas colheitas na Fazenda, outros afirmam que as ofe-rendas visam a apaziguar o Leão. Crê a Realeza Fiscal que as instruções dos rituais, em grego acessível aos alfabetizados, devem permanecer exclusivamente nas mãos de seus sacerdotes, pois só o segredo sobre elas garantiria o retorno seguro de Perséfone à Fazenda, ou das ofe-rendas ao Leão. Mitos!</p><p>A grande preocupação manifestada pela Realeza Fiscal é a falsificação dos .jarros com papiros que trazem as Instruções para Rituais de Preparação e Frete (IRPF) de ofe-rendas, compiladas num javanês críptico, difícil de entender mesmo para gregos iniciados, mas que os sacerdotes garantem que, executados pelos intérpretes javaneses recomendados, produzirão o efeito divino almejado pela RF.</p><p>Não têm os mortais como saber se os rituais que executam são de fato os impostos pela RF, pois nada nos .jarros autentica a origem das instruções. É fácil fabricar .jarros semelhantes aos fornecidos pela RF, porém com instruções totalmente diferentes, que possam até deixar os intérpretes possuídos por espíritos maléficos. Mesmo que mortais percebam a adulteração rapidamente, o dano já estaria feito.</p><p>Por mais que a RF mistifique o javanês, é evidente que publicar as instruções em grego em nada aumentaria ou reduziria esses riscos. A solução é permitir aos mortais autenticar a origem das instruções, conforme os preceitos da ciência e da tecnologia e-lênica: Hellas Tēle Trans Porte Seguro (HTTPS) e assinaturas confiáveis baseadas em Spartan-Hellenic Authentication (SHA) e criptografia assimétrica.</p><p>Teme a RF também a adulteração pontual das instruções. Segundo mitos e crendices da RF, publicar as instruções somente em javanês críptico evita esse risco. Enganam-se! Há muitíssimos falantes fluentes de javanês, capazes de compreender o suficiente das instruções crípticas a ponto de adulterá-las para que se dirijam as ofe-rendas a outras divindades, ou até mesmo a outros mortais, sem que os ofertantes sequer percebam. O risco existe com ou sem instruções em grego.</p><p>A adulteração não requer nem a tradução de todo o javanês críptico para grego, como fez uma vez este que vos escreve; basta conhecer algumas palavras chaves de javanês, encontrá-las no papiro e fazer as pequenas alterações, adicionando outros papiros conforme necessário. Para dar segurança ao mortal, são necessários meios para autenticar a origem das instruções. Poder ler as instruções em grego, ao invés de aumentar o risco, o reduz, pois ao menos os alfabetizados poderiam notar divergências.</p><p>Mas e a segurança da Realeza Fiscal? Com as instruções em grego, mortais poderiam alterar os procedimentos em benefício próprio, reduzindo as ofe-rendas para o Leão! Sem as instruções em grego, ao contrário dos mitos cultuados pelos monarcas, também. É não só possível como fácil. Este que vos escreve sabe como zerar o valor da ofe-renda anual, alterando apenas uma letra nas instruções em javanês. Mas funciona, mesmo? Claro que não, nem poderia!</p><p>O Leão, que recebe as ofe-rendas, não supõe que os cálculos foram feitos conforme suas exigências, assim como não o fazia quando os recebia em papiro. Se o fizesse, privilegiaria indevidamente os iniciados, os falantes de javanês e os suficientemente abastados para contratá-los. O sistema da RF é construído de forma a verificar o cumprimento das exigências legais, após a entrega das ofe-rendas. Por isso mesmo, a facilitação de adulteração das instruções, propiciada por instruções em grego, não aumentaria o risco para os monarcas: se o aumentasse, mortais já estariam adulterando as instruções em javanês e negando as ofe-rendas ao Leão.</p><p>De outro lado, aqueles que quiserem se certificar de que as ofe-rendas que entregam, discriminadas também em idioma desconhecido, cumprem suas obrigações fiscais, não podem, ainda que sejam responsabilizáveis e puníveis caso desviem da lei. Nega-se aos mortais essa segurança, mediante desrespeito ao princípio democrático e constitucional da transparência. Se o respeito representasse algum risco, as instruções em grego disponibilizadas por este que vos escreve, traduzidas e atualizadas do javanês das instruções de anos anteriores, já haveriam materializado o risco, demandando ação corretiva imediata. Não houve, nem precisa haver: os riscos não têm relação alguma com o acesso às instruções em grego, senão com a falta de outras medidas.</p><p>Como justificar, então, que os mortais não possam sequer cumprir o dever democrático de fiscalizar a RF e seus sacerdotes, verificando se os rituais codificados nas instruções de fato cumprem o que demanda a lei? Para que pudessem fazê-lo, as instruções para os rituais precisariam ser publicadas também em grego. Mas não são. O que dizem, só Zeus sabe. Pelo amor de Afrodite, já Hera hora, Cronos!</p><br/><p>Copyright 2010 Alexandre Oliva</p><p>Cópia literal, distribuição e publicação da íntegra deste artigo são permitidas em qualquer meio, em todo o mundo, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis</a></p><p class="render-bottom-span"><a class="render-bottom-span render-bottom-span-discuss-count" href="../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-discuss/misterios-de-eleusis.pt"><img src='http://www.fsfla.org/svnwiki//img/discussion/0' border=0/> Discussion</a>
<script type="text/javascript" src="http://www.fsfla.org/svnwiki//xsvnwiki-helper/rating/rating"></script><span id="div-rating-4041" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating">Loading...</span><script type="text/javascript"><!--
rating.url = "https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/";
if (typeof(rating.updateStats) == 'function') { rating.loadXml('../blogs/lxo/pub/xsvnwiki-rating/misterios-de-eleusis.pt', function (x) { rating.updateStats(x, 'div-rating-4041'); }); }
--></script>
<a href="javascript:rating.vote(1, "blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis.pt", "div-rating-4041");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-up">Vote up</a>
<a href="javascript:rating.vote(-1, "blogs/lxo/pub/misterios-de-eleusis.pt", "div-rating-4041");" class="render-bottom-span render-bottom-span-rating-down">Vote down</a></p>selibre/linux-libre/index.eshttps://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default/selibre/linux-libre/index.es2010-01-18T13:36:08ZArk74<p><a href="../selibre/linux-libre/#news" class="internal">Noticias</a> <a href="../selibre/linux-libre/#how" class="internal">¿Cómo?</a> <a href="../selibre/linux-libre/#downloads" class="internal">Descargas</a> <a href="../selibre/linux-libre/#svn" class="internal">SVN</a> <a href="../selibre/linux-libre/#binaries" class="internal">Más descargas</a> <a href="../selibre/linux-libre/#artwork" class="internal">Arte</a></p><p><a href="../selibre/linux-libre/#artwork" class="internal"><div class="image-center"><img class="image-center" src="../selibre/linux-libre/100gnu+freedo" alt="Sistema Operativo GNU + núcleo Linux-libre = 100% Libertad"/><p class="image-center">Sistema Operativo GNU + núcleo Linux-libre = 100% Libertad</p></div></a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Linux-libre, Free como en Freedo">Edit</a> <a class="header-links" href="#Linux-libre, Free como en Freedo">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="linux-libre-free-como-en-freedo"></a><h2>Linux-libre, Free como en Freedo</h2><p>Linux, el núcleo desarrollado y distribuido por Linus Torvalds et al, contiene Software No-Libre, es decir, software que no respeta tus <a href="../about/what-is-free-software" class="internal">libertades esenciales</a>, y te induce a instalar Software No-Libre adicional que no contiene inicialmente.</p><p><a href="../selibre/linux-libre/#artwork" class="internal"><div class="image-center"><img class="image-center" src="../selibre/linux-libre/stux" alt="Stux, un lindo pingüino. Pocos se dan cuenta que no es Libre."/><p class="image-center">Stux, un lindo pingüino. Pocos se dan cuenta que no es Libre.</p></div></a></p><p><a href="../selibre/linux-libre/index" class="internal">Linux-libre</a> es un proyecto para mantener y publicar distribuciones 100% libres de Linux, apropiadas para el uso en <a href="http://www.gnu.org/philosophy/free-system-distribution-guidelines.html" class="external" rel="nofollow">Distribuciones de Sistemas Libres</a>, removiendo software que es incluido sin código fuente, con código fuente ofuscado y oscurecido, bajo licencias de Software No-Libres, eso no te permite modificar el software de manera que haga lo que tu quieres, y eso te induce o requiere a instalar piezas adicionales de Software No-Libre.</p><p>Nuestras publicaciones pueden ser fácilmente adoptadas por distros GNU/Linux 100% Libres, así como por sus usuarios, por distros que quieren habilitar la opción de elegir libertad por sus usuarios, y por usuarios de aquellas que no.</p><p>Sin embargo <a href="http://ututo.org" class="external" rel="nofollow">UTUTO-e</a> fue la primer distro GNU/Linux en remover porciones no-Libres de Linux, Linux-libre siguió y mejoró la practica establecida por <a href="http://www.gnewsense.org" class="external" rel="nofollow">gNewSense</a> y <a href="http://www.blagblagblag.org" class="external" rel="nofollow">BLAG</a>.</p><p><a href=".." class="internal">Free Software Foundation Latin America (FSFLA)</a> anexo el proyecto Linux-libre como parte de su campaña llamada <a href="../selibre" class="internal">"¡Sé Libre!"</a>, para motivar y permitir a los usuarios ir mas allá de usar algún Software Libre, y mejor buscar y elegir la libertad.</p><a name="news"></a><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Noticias">Edit</a> <a class="header-links" href="#Noticias">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="noticias"></a><h2>Noticias</h2><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2010-02-24 - 2.6.33-libre, generation 4">Edit</a> <a class="header-links" href="#2010-02-24 - 2.6.33-libre, generation 4">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2010-02-24-2-6-33-libre-generation-4"></a><h3>2010-02-24 - 2.6.33-libre, generation 4</h3><p>Nuevo deblob-check, más rápido, basado en Python, GNU awk, PERL o GNU sed, a tu elección. Actualizado para 2.6.33. Blobs crecen más rápido que Linux. <a href="../anuncio/2010-03-Linux-2.6.33-libre" class="internal">Leer el anuncio</a>.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2009-12-13 - Linux-libre para Lemote Yeeloong con Freedo">Edit</a> <a class="header-links" href="#2009-12-13 - Linux-libre para Lemote Yeeloong con Freedo">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2009-12-13-linux-libre-para-lemote-yeeloong-con-freedo"></a><h3>2009-12-13 - Linux-libre para Lemote Yeeloong con Freedo</h3><p><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/selibre/linux-libre/download/lemote/gnewsense" class="external" rel="nofollow">Binarios de Linux-libre</a> (.deb) para gNewSense metad/mipsel (para Lemote Yeeloong) están disponibles. Comparados con los binarios de gNewSense, estos agregan un numero de módulos, y muestran a Freedo como el logo en el tiempo de arranque.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2009-12-10 - gen3 - 2.6.27-libre3">Edit</a> <a class="header-links" href="#2009-12-10 - gen3 - 2.6.27-libre3">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2009-12-10-gen3-2-6-27-libre3"></a><h3>2009-12-10 - gen3 - 2.6.27-libre3</h3><p>Publicados 2.6.27 linea base y 2.6.27.41 revisado con los scripts actualizados deblob-check y deblob-2.6.27.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2009-12-08 - gen3 - 2.6.32-libre, 2.6.31-libre2, 2.6.30-libre1">Edit</a> <a class="header-links" href="#2009-12-08 - gen3 - 2.6.32-libre, 2.6.31-libre2, 2.6.30-libre1">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2009-12-08-gen3-2-6-32-libre-2-6-31-libre2-2-6-30-libre1"></a><h3>2009-12-08 - gen3 - 2.6.32-libre, 2.6.31-libre2, 2.6.30-libre1</h3><p>Actualizado para 2.6.32, corrección de errores de revisión (algunos temas cosméticos, algunos errores de compilación en algunos controladores en etapas, tales como ME4000, RT2670, RT2680, y RT3070) en 2.6.31 y 2.6.30. Portada la nueva revisión de Radeon, R128, y BNX2X para 2.6.30. Adaptaciones sin probar a publicaciones recientes del núcleo están en el repositorio SVN.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2009-09-21 - gen3 - 2.6.31-libre1">Edit</a> <a class="header-links" href="#2009-09-21 - gen3 - 2.6.31-libre1">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2009-09-21-gen3-2-6-31-libre1"></a><h3>2009-09-21 - gen3 - 2.6.31-libre1</h3><p>Correcciones en errores de revisión en usbdux controladores de etapas, nuevos trabajos para la revisión de Radeon, controladores R128 y MGA, en preparación para remover el firmware de la versión principal, y mejora el funcionamiento con –force para mejor operación con núcleos ya revisados y otras variantes.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2009-09-12 - gen3 - 2.6.31-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#2009-09-12 - gen3 - 2.6.31-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2009-09-12-gen3-2-6-31-libre"></a><h3>2009-09-12 - gen3 - 2.6.31-libre</h3><p>¡Esta liberado!, se ha dicho.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2009-06-12 - gen3 - 2.6.30-libre">Edit</a> <a class="header-links" href="#2009-06-12 - gen3 - 2.6.30-libre">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2009-06-12-gen3-2-6-30-libre"></a><h3>2009-06-12 - gen3 - 2.6.30-libre</h3><p>Broadcom b43 WiFi debería funcionar ahora con el firmware libre de ingeniería inversa. Además de eso, <a href="http://fsfla.org/pipermail/linux-libre/2009-June/000670.html" class="external" rel="nofollow">esta publicación</a> justo se actualiza al motor de revisión para lidiar con la aleatoriedad de la versión principal y adición de firmware No-Libre y de sus dependencias en firmware no-Libre.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2009-06-09 - gen3 - 2.6.29-libre1, 2.6.28-libre3 y 2.6.27-libre2">Edit</a> <a class="header-links" href="#2009-06-09 - gen3 - 2.6.29-libre1, 2.6.28-libre3 y 2.6.27-libre2">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2009-06-09-gen3-2-6-29-libre1-2-6-28-libre3-y-2-6-27-libre2"></a><h3>2009-06-09 - gen3 - 2.6.29-libre1, 2.6.28-libre3 y 2.6.27-libre2</h3><p>Esta publicación corrige las regresiones en e100 y radeon introducidas en las publicaciones gen2, y arregla alguno errores de revisión. Lee el <a href="http://www.fsfla.org/pipermail/linux-libre/2009-June/000660.html" class="external" rel="nofollow">anuncio</a>.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Camisetas “Free as in Freedo” están en camino">Edit</a> <a class="header-links" href="#Camisetas “Free as in Freedo” están en camino">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="camisetas-free-as-in-freedo-est-n-en-camino"></a><h3>Camisetas “Free as in Freedo” están en camino</h3><p>Vamos a estampar camisetas con Freedo. Checa el diseño y los colores <a href="http://www.fsfla.org/pipermail/linux-libre/2009-May/000644.html" class="external" rel="nofollow">aquí</a>. Obtenlas primero en <a href="http://fisl.softwarelivre.org/10/www" class="external" rel="nofollow">FISL 10</a>.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2009-04-02 - gen2 - 2.6.27-libre1 publicado">Edit</a> <a class="header-links" href="#2009-04-02 - gen2 - 2.6.27-libre1 publicado">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2009-04-02-gen2-2-6-27-libre1-publicado"></a><h3>2009-04-02 - gen2 - 2.6.27-libre1 publicado</h3><p>Esta publicación hace la serie 2.6.27 apropiada para el uso en Distribuciones de Sistemas Libres, después de adaptar y ajustar el "clean-ups" que ya se encuentra disponible en 2.6.28-libre2 y 2.6.29-libre. 2.6.27.21-libre1 también se encuentra disponible.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2009-03-31 - gen2 - 2.6.28-libre2 y 2.6.29-libre publicado">Edit</a> <a class="header-links" href="#2009-03-31 - gen2 - 2.6.28-libre2 y 2.6.29-libre publicado">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2009-03-31-gen2-2-6-28-libre2-y-2-6-29-libre-publicado"></a><h3>2009-03-31 - gen2 - 2.6.28-libre2 y 2.6.29-libre publicado</h3><p>La publicación 2.6.28-libre2 corrige un numero de problemas en 2.6.28-libre1: algunos errores de compilación causados por la revisión, faltaron remover algunos nombres y referencias a firmware No-Libre, y algunos temas de portabilidad en los scripts. 2.6.28.9-libre2 también esta disponible.</p><p>La publicación 2.6.29-libre usa la misma infraestructura de revisión que 2.6.28-libre2, sin embargo esta actualizada para 2.6.29, y adaptada para lidiar con piezas de firmware No-Libre y controladores agregados en la versión principal que requieren firmware No-Libre externo.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=2009-03-21 - gen2 - 2.6.28-libre1 publicado en [[http://www.fsf.org/associate/meetings/2009/|Libre Planet 2009]]">Edit</a> <a class="header-links" href="#2009-03-21 - gen2 - 2.6.28-libre1 publicado en [[http://www.fsf.org/associate/meetings/2009/|Libre Planet 2009]]">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="2009-03-21-gen2-2-6-28-libre1-publicado-en-http-www-fsf-org-associate-meetings-2009-libre-planet-2009"></a><h3>2009-03-21 - gen2 - 2.6.28-libre1 publicado en <a href="http://www.fsf.org/associate/meetings/2009/" class="external" rel="nofollow">Libre Planet 2009</a></h3><p>Esta es la primer publicación completamente apropiada para Distribuciones de Sistemas Libres: no solo remueve el Software No-Libre (y trae de regreso algunas tablas de datos que se removían en publicaciones pasadas), también remueve peticiones de y documentación que induce a los usuarios a instalar y usar Software No-Libre.</p><p>Obtén las <a href="http://fsfla.org/~lxoliva/fsfla/Linux-libre.en.pdf" class="external" rel="nofollow">diapositivas</a> y el <a href="http://static.fsf.org/nosvn/Alexandre_Olivia_-_Linux_Libre_-_LibrePlanet_2009.spx" class="external" rel="nofollow">audio</a> de el discurso inicial en el <a href="http://www.fsf.org/associate/meetings/2009/" class="external" rel="nofollow">sitio web del Libre Planet 2009</a>.</p><a name="how"></a><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Como se realiza">Edit</a> <a class="header-links" href="#Como se realiza">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="como-se-realiza"></a><h2>Como se realiza</h2><p>La remoción de bits No-Libres del núcleo Linux es lograda con el script deblob-main, que al mismo tiempo usa deblob-<kver> y deblob-check.</p><p>deblob-<kver> esta inspirado en los scripts de gNewSense, después personalizados en BLAG por Jeff Moe, y posteriores mejoras como parte del proyecto linux-libre.</p><p>deblob-check es un script que puedes usar para probar ya sea un archivo fuente de núcleo, un parche o un tarball, que contenga cualquier blob o firmware sospechoso.</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Como participar">Edit</a> <a class="header-links" href="#Como participar">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="como-participar"></a><h2>Como participar</h2><dl><dt>Lista de correo</dt><dd><a href="http://www.fsfla.org/mailman/listinfo/linux-libre" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/mailman/listinfo/linux-libre</a></dd><dt>Repositorio SVN</dt><dd><a href="http://www.fsfla.org/svn/fsfla/software/linux-libre/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/svn/fsfla/software/linux-libre/</a></dd></dl><a name="downloads"></a><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Descargas">Edit</a> <a class="header-links" href="#Descargas">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="descargas"></a><h2>Descargas</h2><dl><dt><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/selibre/linux-libre/download/releases/" class="external" rel="nofollow">releases</a></dt><dd>Fuentes 100% Liberadas de Linux de varias publicaciones, que tampoco inducirán a los usuarios a instalar Software No-Libre. Mantente apartado del viejo subdirectorio gen1, contiene archivos históricos de publicaciones previas en las cuales Software No-Libre y Software Libre que induce a los usuarios a instalar Software No-Libre pudo haberse filtrado.</dd><dt><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/selibre/linux-libre/download/SIGNING-KEY" class="external" rel="nofollow">SIGNING-KEY</a></dt><dd>Las llaves <a href="http://www.gnupg.org/" class="external" rel="nofollow">GnuPG</a> usadas para firmar tarballs de código, parches y paquetes para Freed-ora.</dd><dt><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/selibre/linux-libre/download/freed-ora/" class="external" rel="nofollow">freed-ora</a></dt><dd>Paquetes 100% liberados del núcleo Linux-libre que dan seguimiento a las actuaizaciones del nucleo de <a href="../selibre/linux-libre/freed-ora" class="internal">Fedora</a>.</dd><dt><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/selibre/linux-libre/download/freed-ebian/" class="external" rel="nofollow">freed-ebian</a></dt><dd>Paquetes 100% liberados del núcleo Linux-libre que dan seguimiento a las actualizaciones del núcleo <a href="http://lists.debian.org/debian-devel-announce/2009/04/msg00010.html" class="external" rel="nofollow">Debian</a>. Replica desde <a href="http://people.debian.org/~rmh/linux-libre" class="external" rel="nofollow">el repositorio de Robert Millan</a>.</dd><dt><a href="http://www.fsfla.org/svnwiki/selibre/linux-libre/download/lemote/gnewsense/" class="external" rel="nofollow">lemote/gnewsense</a></dt><dd>Binarios y fuentes para gNewSense/mipsel de Linux-libre, para portátiles Lemote Yeeloong, con Freedo como el logo de arranque.</dd></dl><a name="mirrors"></a><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Mirrors">Edit</a> <a class="header-links" href="#Mirrors">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="mirrors"></a><h3>Mirrors</h3><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=[[/|FSFLA]]">Edit</a> <a class="header-links" href="#[[/|FSFLA]]">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="fsfla"></a><h4><a href=".." class="internal">FSFLA</a></h4><p><a href="http://www.linux-libre.fsfla.org/pub/linux-libre/" class="external" rel="nofollow">http://www.linux-libre.fsfla.org/pub/linux-libre/</a></p><p>rsync://rsync.linux-libre.fsfla.org/linux-libre/</p><p><a href="http://www.fsfla.org/selibre/linux-libre/download/" class="external" rel="nofollow">http://www.fsfla.org/selibre/linux-libre/download/</a></p><p>rsync://fsfla.org/linux-libre/ (no freed-ora/debuginfo here)</p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=[[http://www.lsd.ic.unicamp.br/|LSD-IC-Unicamp]]">Edit</a> <a class="header-links" href="#[[http://www.lsd.ic.unicamp.br/|LSD-IC-Unicamp]]">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="http-www-lsd-ic-unicamp-br-lsd-ic-unicamp"></a><h4><a href="http://www.lsd.ic.unicamp.br/" class="external" rel="nofollow">LSD-IC-Unicamp</a></h4><p><a href="http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/fsfla/linux-libre/" class="external" rel="nofollow">http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/fsfla/linux-libre/</a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Repositorio Freed-ebian de Robert Millan">Edit</a> <a class="header-links" href="#Repositorio Freed-ebian de Robert Millan">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="repositorio-freed-ebian-de-robert-millan"></a><h4>Repositorio Freed-ebian de Robert Millan</h4><p><a href="http://people.debian.org/~rmh/linux-libre/" class="external" rel="nofollow">http://people.debian.org/~rmh/linux-libre/</a> (freed-ebian only)</p><a name="svn"></a><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Estructura del repositorio SVN">Edit</a> <a class="header-links" href="#Estructura del repositorio SVN">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="estructura-del-repositorio-svn"></a><h2>Estructura del repositorio SVN</h2><dl><dt><a href="http://www.fsfla.org/svn/fsfla/software/linux-libre/scripts/deblob-main" class="external" rel="nofollow">scripts/deblob-main</a></dt><dd>El script principal para limpiar un tarball de linux.</dd><dt><a href="http://www.fsfla.org/svn/fsfla/software/linux-libre/scripts/deblob-check" class="external" rel="nofollow">scripts/deblob-check</a></dt><dd>Un script que reconoce y opcionalmente limpia blobs.</dd><dt><a href="http://www.fsfla.org/svn/fsfla/software/linux-libre/scripts/" class="external" rel="nofollow">scripts/deblob-2.6.##</a></dt><dd>Scripts que limpian blobs desde el interior de los arboles de código expandido de Linux..</dd><dt><a href="http://www.fsfla.org/svn/fsfla/software/linux-libre/scripts/README" class="external" rel="nofollow">scripts/README</a></dt><dd>Mas detalles en el uso de estos scripts.</dd><dt><a href="http://www.fsfla.org/svn/fsfla/software/linux-libre/freed-ora/" class="external" rel="nofollow">freed-ora</a></dt><dd>Ve <a href="../selibre/linux-libre/freed-ora" class="internal">freed-ora</a>.</dd><dt><a href="http://www.fsfla.org/svn/fsfla/software/linux-libre/freed-ebian/" class="external" rel="nofollow">freed-ebian</a></dt><dd>Scripts y modificaciones usadas para mantener paquetes freed-ebian.</dd></dl><p><a href="../selibre/linux-libre/#artwork" class="internal"><div class="image-right"><img class="image-right" src="../selibre/linux-libre/lux" alt="Lux, un g[e]nuino santo pingüino libre."/><p class="image-right">Lux, un g[e]nuino santo pingüino libre.</p></div></a></p><a name="binaries"></a><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Otras fuentes de binarios">Edit</a> <a class="header-links" href="#Otras fuentes de binarios">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="otras-fuentes-de-binarios"></a><h2>Otras fuentes de binarios</h2><ul><li><a href="http://fscorsica.org" class="external" rel="nofollow">Aurélien Desbrières</a> publica .debs para x86 de tarballs recientes de Linux-libre tarballs, para uso general. <a href="http://www.aligunduz.org/gNewSense/" class="external" rel="nofollow">Ali Gündüz</a> lo hacía antes.</li><li><a href="http://lists.debian.org/debian-devel-announce/2009/04/msg00010.html" class="external" rel="nofollow">Robert Millan</a> publica paquetes para Freed-ebian.</li><li><a href="http://www.blagblagblag.org" class="external" rel="nofollow">BLAG</a> implementa nuestros núcleos Freed-ora.</li><li><a href="http://www.gnewsense.org" class="external" rel="nofollow">gNewSense</a> implementa núcleos Linux-libre, revisados con un enfoque anterior.</li><li><a href="http://forja.softwarelibre.gob.ve/projects/linux-libre/" class="external" rel="nofollow">Damián Fossi</a> mantiene binarios de Linux-libre para gNewSense/MIPS (para portátiles <a href="http://www.lemote.com/english/yeeloong.html" class="external" rel="nofollow">Lemote Yeeloong</a>), y para Canaima GNU/Linux.</li><li><a href="http://www.venenux.org" class="external" rel="nofollow">VENENUX GNU/Linux</a> cambio a Linux-libre desde su versión 0.8-rc3.</li><li><a href="http://trisquel.info" class="external" rel="nofollow">Trisquel</a> implementa núcleos Linux 100% liberados, basados en Linux-libre desde la versión 2.1 en adelante.</li><li><a href="http://dragora.org" class="external" rel="nofollow">Dragora GNU/Linux</a> ha implementado Linux-libre en todas sus publicaciones.</li><li><a href="http://kongoni.co.za" class="external" rel="nofollow">Kongoni</a> ha adoptado Linux-libre en la publicación Nietszche.</li><li><a href="http://vegnux.blogspot.com" class="external" rel="nofollow">VegnuX NeonatoX GNU/Linux</a> ha implementado Linux-libre desde la publicación 0.48.</li><li><a href="http://parabolagnulinux.org" class="external" rel="nofollow">Parabola GNU/Linux</a> tiene binarios de Linux-libre en sus <a href="http://www.fsfla.org/pipermail/linux-libre/2010-February/001018.html" class="external" rel="nofollow">repositorios de paquetes</a>. Si usas la distro en la cual Parabola está basada, estes paquetes podrían volverla en Freeda d'Arc.</li><li><a href="http://rmsgnulinux.org/" class="external" rel="nofollow">RMS GNU/Linux-libre</a> (RMS's Mostly Slax) incluye Linux-libre en una distro ligera para pen-drives vivos.</li></ul><p><a href="../selibre/linux-libre/#artwork" class="internal"><div class="image-right"><img class="image-right" src="../selibre/linux-libre/freetz" alt="Freetz, el hermano mayor de nuestra mascota."/><p class="image-right">Freetz, el hermano mayor de nuestra mascota.</p></div></a></p><ul><li><a href="ftp://musix.ourproject.org/pub/musix/deb/kernel/2.6.26-libre-rt" class="external" rel="nofollow">Musix GNU+Linux</a>esta en camino de adoptar Linux-libre.</li><li><a href="http://lists.linuxaudio.org/pipermail/linux-audio-tuning/2008-September/000059.html" class="external" rel="nofollow">Dyne:bolic</a> va a utilizar Linux-libre en su próxima publicación.</li><li><a href="http://bugs.gentoo.org/show_bug.cgi?id=266157" class="external" rel="nofollow">Genfree</a> también tiene scripts ebuild disponibles, gracias a Nick White.</li><li>Existen <a href="http://aur.archlinux.org/packages.php?ID=26128" class="external" rel="nofollow">paquetes binarios</a> para Arch [GNU/]Linux.</li><li>Si publicas tus propios binarios basados en Linux-libre disponibles públicamente, <a href="mailto:linux-libre@fsfla.org" class="external" rel="nofollow">haznoslo saber</a>.</li></ul><a name="clean-penguin"></a><a name="artwork"></a><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=Arte">Edit</a> <a class="header-links" href="#Arte">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="arte"></a><h2>Arte</h2><p>La <a href="http://flickr.com/photos/laelew/1962432706/in/set-72157604140797073/" class="external" rel="nofollow">imagen del pingüino colgando</a> fue tomada por <a href="http://laelew.canalblog.com/" class="external" rel="nofollow">Lewis Laë</a> en Noviembre del 2007, y fue lo suficientemente gentil para darnos permiso de usarlo como logo, por medio de e-mail privado. Merci beaucoup, Lew!</p><p>Sin embargo, la imagen no hacia un logo muy bueno. El pingüino es innegablemente lindo y limpio, pero aun es un prisionero. Por eso lo llamamos Stux.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/pipermail/linux-libre/2009-March/000453.html" class="external" rel="nofollow">Burnaron dibujó</a> el pingüino saliendo de la ducha (¡gracias!). <a href="http://www.fsfla.org/pipermail/linux-libre/2009-March/000464.html" class="external" rel="nofollow">Publicó</a> una <a href="../selibre/linux-libre/freetz.svg" class="internal">versión vectorial</a> también. Lo llamamos Freetz.</p><p><a href="../selibre/linux-libre/#artwork" class="internal"><div class="image-right"><img class="image-right" src="../selibre/linux-libre/freedo" alt="Freedo, la mascota de Linux-libre."/><p class="image-right">Freedo, la mascota de Linux-libre.</p></div></a></p><p><a href="http://www.fsfla.org/pipermail/linux-libre/2009-April/000541.html" class="external" rel="nofollow">Rubén Rodrígues Pérez</a> le dio, erhm, vida al hermano menor de Freetz, Freedo, nuestro logo (<a href="../selibre/linux-libre/freedo.svg" class="internal">vectorial</a>) oficial. El nombre fue sugerido por Jeff Moe. <a href="http://www.fsfla.org/pipermail/linux-libre/2009-April/000584.html" class="external" rel="nofollow">Fernando</a> sugirió una versión en gris para imprimir en poco color. Los <a href="http://www.fsfla.org/pipermail/linux-libre/2009-May/000644.html" class="external" rel="nofollow">detalles finales de Freedo</a> fueron dados por Islene Calciolari Garcia y Alexandre Oliva.</p><p>Alexandre Oliva combinó Freedo con GNU, creando la imagen que empieza la página (<a href="../selibre/linux-libre/100gnu+freedo.svg" class="internal">vectorial</a>). Los binarios publicados por el proyecto Linux-libre serán configurados para mostrar este logo en el arranque. Si quieres usarlo también, busca por parches nombrados 100gnu+freedo.patch, en directorios nombrados tras paquetes de Linux-libre en el <a href="http://www.fsfla.org/svn/fsfla/software/linux-libre/lemote/gnewsense/tags" class="external" rel="nofollow">repositorio SVN</a>. Algunos paquetes usaban una <a href="../selibre/linux-libre/gnu+freedo" class="internal">variant</a> (<a href="../selibre/linux-libre/gnu+freedo.svg" class="internal">vectorial</a>) más antigua.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/pipermail/linux-libre/2009-March/000498.html" class="external" rel="nofollow">Guillaume Pasquet dibujó</a> Lux, el santo pingüino libre (¡gracias!), basado en el tux original de Larry Ewing; ambos deben de ser mencionados para este trabajo de arte. Aquí esta una versión <a href="../selibre/linux-libre/lux.svg" class="internal">vectorial</a>.</p><p><a href="http://www.fsfla.org/pipermail/linux-libre/2009-April/000531.html" class="external" rel="nofollow">Alexandre Oliva coloco juntos</a> el <a href="http://www.gnu.org/graphics/meditate.html" class="external" rel="nofollow">gnu levitador</a>, y Lux, siendo levitado fuera de la jaula. Esta imagen (y las <a href="../selibre/linux-libre/gnu-lux.svgz" class="internal">fuentes correspondientes</a>) estan licenciadas bajo los mismos términos, que el gnu levitador: GPLv3+ or GFDL1.1 sin secciones invariantes, el texto de la Cubierta Frontal, y el texto de la Cubierta Posterior. <a href="../selibre/linux-libre/#artwork" class="internal"><div class="image-center"><img class="image-center" src="../selibre/linux-libre/gnu-lux" alt="GNU tocando la flauta para liberar a Lux."/><p class="image-center">GNU tocando la flauta para liberar a Lux.</p></div></a></p><p class="header-links"><a class="header-links" href="https://www.fsfla.org/cgi-bin/svnwiki/default//selibre/linux-libre/index.es?action=edit&section=[[/selibre|Se Libre!]]">Edit</a> <a class="header-links" href="#[[/selibre|Se Libre!]]">Link</a> <a class="header-links" href="#top">Top</a></p><a name="selibre-se-libre"></a><h2><a href="../selibre" class="internal">Se Libre!</a></h2>