Abóbada e Aquela Besta

Paródia de Alexandre Oliva de O Bêbado e a Equilibrista de Aldir Blanc e João Bosco.

Caía de madrugada o viaduto
Um negro gay gritando "luto!"
Me lembrou do Mito
E Moro tal qual o dono do bordel
Se embriagava na injustiça
Com brilho de aluguel

Os jovens sem mata e sem o pré-sal
Chupavam dedo torturados
Que sufoco!
Louco!
O colostômico do Bolso
Prepara um Temer vezes mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil!

Que sonha com a volta da Elis, do Gil
De tanta gente que partiu
Com um cabo e um cadete
Chora a suprema pátria mãe servil
Choram Marianas e Marielles
Sob solo do Brasil

Mas sei que tanta dor e sofrimento
Não há de ter atendimento
Paciência cansa
Republiqueta da banana
Esnoba a médica cubana
Que diz que quer salvar

Azar!
De quem votou nesse fascista
Azar também de todo artista
Pois vão nos apagar

Até blogo...